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Notícias
23
jan
2007
(GERAL)
Manejo florestal é apontado como solução para o setor madeireiro
A possibilidade de desenvolvimento do setor madeireiro no Estado, por meio da implementação de políticas públicas sérias, foi tema de outra entrevista do programa Agenda da Semana. O entrevistado foi o diretor pedagógico da Faculdade Atual, Adriano Remor, que faz parte de uma família tradicional do setor madeireiro no Estado do Pará.
Remor disse que hoje o Pará tem um parque industrial bastante fortalecido e a madeira é o segundo produto mais exportado do Estado. Outro ponto em destaque no Pará é o aproveitamento da madeira, que antes, segundo especialistas, chegava a apenas 1/3, mas atualmente chega a ser aproveitada até mais que 50%, em olarias, padarias e barcos a vapor.
A realidade de Roraima é outra, afirma Remor. Aqui a exploração ainda é pequena e beneficiamento do produto pouco usual entre os madeireiros. Mas mesmo assim, a madeira aparece em destaque no cenário econômico local, sendo o segundo produto mais exportado.
Para Remor, com a implementação de políticas públicas mais sérias e eficazes, o setor madeireiro no Estado poderá deslanchar muito, pois existe um mercado internacional bastante significativo e Roraima tem potencial produtivo.
“O setor precisa gerenciar junto com os órgãos competentes um plano de manejo florestal eficaz, pois só assim será possível explorar de forma responsável. Sabemos que o manejo não é algo simples e precisa de tempo para ser implementado, mas é o melhor caminho tanto para madeireiros, como para a sociedade de forma geral”, destacou Remor.
Para a prática do manejo é preciso vencer outra barreira: a utilização de grandes áreas. A área para o manejo é dividida em quadrados e cada quadrado deste é explorado por ano, sendo necessários 20 anos para voltar a extrair madeira da mesma área.
“Sendo assim, passamos por situações complicadas, pois a visão que se tem em geral é de grandes áreas [latifúndios] improdutivas, o que não é verdade. E mais, não é possível fazer um plano de manejo florestal em uma área pequena, pois não é viável. E neste caso a situação se agrava devido à questão fundiária”, destacou Remor.
Para Remor, a questão fundiária deve ser assegurada pelos governos Estadual e Federal. “O que se precisa em Roraima, é um inventário florestal. A partir daí, deve ser solicitado ao Governo Federal o repasse de uma área para o Governo do Estado, que poderá abrir concessões com base em critérios técnicos, não doando, mas comercializando a madeira existente no local, o que gerará recursos para o Estado, esquentando a economia local”, destacou Remor.
Remor disse que hoje o Pará tem um parque industrial bastante fortalecido e a madeira é o segundo produto mais exportado do Estado. Outro ponto em destaque no Pará é o aproveitamento da madeira, que antes, segundo especialistas, chegava a apenas 1/3, mas atualmente chega a ser aproveitada até mais que 50%, em olarias, padarias e barcos a vapor.
A realidade de Roraima é outra, afirma Remor. Aqui a exploração ainda é pequena e beneficiamento do produto pouco usual entre os madeireiros. Mas mesmo assim, a madeira aparece em destaque no cenário econômico local, sendo o segundo produto mais exportado.
Para Remor, com a implementação de políticas públicas mais sérias e eficazes, o setor madeireiro no Estado poderá deslanchar muito, pois existe um mercado internacional bastante significativo e Roraima tem potencial produtivo.
“O setor precisa gerenciar junto com os órgãos competentes um plano de manejo florestal eficaz, pois só assim será possível explorar de forma responsável. Sabemos que o manejo não é algo simples e precisa de tempo para ser implementado, mas é o melhor caminho tanto para madeireiros, como para a sociedade de forma geral”, destacou Remor.
Para a prática do manejo é preciso vencer outra barreira: a utilização de grandes áreas. A área para o manejo é dividida em quadrados e cada quadrado deste é explorado por ano, sendo necessários 20 anos para voltar a extrair madeira da mesma área.
“Sendo assim, passamos por situações complicadas, pois a visão que se tem em geral é de grandes áreas [latifúndios] improdutivas, o que não é verdade. E mais, não é possível fazer um plano de manejo florestal em uma área pequena, pois não é viável. E neste caso a situação se agrava devido à questão fundiária”, destacou Remor.
Para Remor, a questão fundiária deve ser assegurada pelos governos Estadual e Federal. “O que se precisa em Roraima, é um inventário florestal. A partir daí, deve ser solicitado ao Governo Federal o repasse de uma área para o Governo do Estado, que poderá abrir concessões com base em critérios técnicos, não doando, mas comercializando a madeira existente no local, o que gerará recursos para o Estado, esquentando a economia local”, destacou Remor.
Fonte: Folha de Boa Vista
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