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Notícias
08
jan
2007
(GERAL)
Preservação da floresta amazônica vai exigir investimentos de até R$ 30 milhões
A meta de investimento na preservação da floresta amazônica neste ano é de R$ 30 milhões, com recursos do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), supervisionado pelo Ministério do Meio Ambiente. Para chegar a esse valor, o coordenador do Arpa, Ronald Weigand, revela que, entre outras estratégias, serão realizados eventos para divulgar o programa e captar recursos.
Esse foi o caso do concerto realizado neste sábado no Carnegie Hall, em Nova Iorque, com a Orquestra Bachiana de Câmara. A proposta Amazon Forever (Amazônia para Sempre) tem o objetivo de reunir potenciais doadores e financiadores. Weigand explicou que as doações nacionais e estrangeiras não são repassadas para o governo. Os recursos vão para a organização não-governamental Fundo Brasileiro para Biodiversidade, que é responsável por aplicá-los de acordo com o que foi decidido em conjunto com o governo.
Segundo Weigand, neste ano já foram feitas duas doações, dos fabricantes de cosméticos O Boticário e Natura, no valor de US$ 1 milhão (cerca de R$ 2,1 milhões) cada uma.
A Arpa recebe também recursos da organização ambientalista WWF, que capta doações de vários países, como os Estados Unidos. O KFW, banco alemão de fomento que financia projetos de meio ambiente, e o Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF), por meio do Banco Mundial, também investem no programa.
“Temos tentado chamar atenção para o fato de que a Amazônia é muito importante para a estabilidade climática global. Então, ao investir na Amazônia e na conservação da floresta, eles estão beneficiando a si mesmos”, enfatizou.
O programa tem o objetivo de proteger pelo menos 50 milhões de hectares da floresta, com a manutenção de unidades de conservação existentes e a criação de mais unidades. O projeto tem duração de dez anos, com investimento estimado em US$ 400 milhões (R$ 858,9 milhões).
“Vários programas (de preservação da Amazônia) anteriores tiveram um defeito sério que era não ter continuidade. Então aquilo que foi investido foi perdido”, afirmou.
Weigand informou também que o ministério está criado um fundo de capitalização permanente. Nesse tipo de investimento, o capital principal do fundo é mantido e são gastos somente os rendimentos. “Assim serão mantidas as unidades de conservação por tempo indeterminado, para sempre, idealmente. O programa, que tem um objetivo bastante definido, vai acabar, enquanto o fundo continuará existir para manter as unidades funcionando”, disse.
Para Weigand o resultado da implementação do programa é “positivo”, uma vez que a meta de criação de unidades de conservação (18 milhões de hectares) para o período entre 2002 e 2006 foi ultrapassada, chegando a 20 milhões de hectares.
Nessa primeira fase, segundo o Ministério do Meio Ambiente, foram investidos cerca de US$ 80 milhões no Arpa, recursos provenientes do Governo Federal (US$ 18 milhões) e dos doadores: GEF (US$ 30 milhões), WWF (US$ 16 milhões), KFW (US$ 14 milhões).
“Nosso principal desafio agora é a captação de recursos para as próximas fases do programa e para o estabelecimento desse fundo de áreas protegidas”.
Esse foi o caso do concerto realizado neste sábado no Carnegie Hall, em Nova Iorque, com a Orquestra Bachiana de Câmara. A proposta Amazon Forever (Amazônia para Sempre) tem o objetivo de reunir potenciais doadores e financiadores. Weigand explicou que as doações nacionais e estrangeiras não são repassadas para o governo. Os recursos vão para a organização não-governamental Fundo Brasileiro para Biodiversidade, que é responsável por aplicá-los de acordo com o que foi decidido em conjunto com o governo.
Segundo Weigand, neste ano já foram feitas duas doações, dos fabricantes de cosméticos O Boticário e Natura, no valor de US$ 1 milhão (cerca de R$ 2,1 milhões) cada uma.
A Arpa recebe também recursos da organização ambientalista WWF, que capta doações de vários países, como os Estados Unidos. O KFW, banco alemão de fomento que financia projetos de meio ambiente, e o Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF), por meio do Banco Mundial, também investem no programa.
“Temos tentado chamar atenção para o fato de que a Amazônia é muito importante para a estabilidade climática global. Então, ao investir na Amazônia e na conservação da floresta, eles estão beneficiando a si mesmos”, enfatizou.
O programa tem o objetivo de proteger pelo menos 50 milhões de hectares da floresta, com a manutenção de unidades de conservação existentes e a criação de mais unidades. O projeto tem duração de dez anos, com investimento estimado em US$ 400 milhões (R$ 858,9 milhões).
“Vários programas (de preservação da Amazônia) anteriores tiveram um defeito sério que era não ter continuidade. Então aquilo que foi investido foi perdido”, afirmou.
Weigand informou também que o ministério está criado um fundo de capitalização permanente. Nesse tipo de investimento, o capital principal do fundo é mantido e são gastos somente os rendimentos. “Assim serão mantidas as unidades de conservação por tempo indeterminado, para sempre, idealmente. O programa, que tem um objetivo bastante definido, vai acabar, enquanto o fundo continuará existir para manter as unidades funcionando”, disse.
Para Weigand o resultado da implementação do programa é “positivo”, uma vez que a meta de criação de unidades de conservação (18 milhões de hectares) para o período entre 2002 e 2006 foi ultrapassada, chegando a 20 milhões de hectares.
Nessa primeira fase, segundo o Ministério do Meio Ambiente, foram investidos cerca de US$ 80 milhões no Arpa, recursos provenientes do Governo Federal (US$ 18 milhões) e dos doadores: GEF (US$ 30 milhões), WWF (US$ 16 milhões), KFW (US$ 14 milhões).
“Nosso principal desafio agora é a captação de recursos para as próximas fases do programa e para o estabelecimento desse fundo de áreas protegidas”.
Fonte: Kelly Oliveira / Agência Brasil
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