Voltar
Notícias
02
jan
2007
(GERAL)
Câmbio derruba exportações brasileiras
Em 2006, deve haver queda de 5%, depois de quatro anos consecutivos de crescimento.
Após quatro anos consecutivos de crescimento, as exportações brasileiras de móveis vão andar para trás em 2006 com queda de 5% prevista pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria do Mobiliário (Abimóvel), Domingos Rigoni, recuando do patamar histórico de US$ 1 bilhão, obtido em 2005, para cerca de US$ 950 milhões neste ano. A estimativa não abalou o dirigente, que durante todo o ano trabalhou com uma retração próxima de 10% em função da descontinuidade de programações e cancelamento de novos pedidos para os Estados Unidos, prejudicando, principalmente, indústrias do pólo moveleiro de São Bento do Sul, em Santa Catarina.
Segundo levantamento efetuado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e divulgado pela Associação das Indústrias de Móveis do Rio Grande do Sul (Movergs), no acumulado de janeiro a novembro, o Brasil comercializou no mercado externo US$ 886,8 milhões, recuo de 5,4% em relação aos US$ 937,3 milhões registrados no mesmo período do ano passado.
No ranking dos cinco principais mercados do País, quatro registraram índices negativos, a começar pelos EUA, que de janeiro a novembro comprou 25,1% menos, recuando de US$ 363,5 milhões em onze meses de 2005 para US$ 272,4 milhões em igual período deste ano. Nesse ranking, apenas o Reino Unido alcançou marca positiva, com expansão de 14,1%, de US$ 70 milhões para US$ 79,8 milhões em onze meses.
A Argentina foi o país que, proporcionalmente, mais importou até novembro de 2006, com compras de US$ 69,3 milhões, ante US$ 44,8 milhões em idêntico intervalo de 2005.
O presidente da Movergs, Luiz Attílio Troes, observou que móveis populares representam o maior volume. "Já no extremo oposto, os argentinos estão buscando móveis italianos. Nós aqui do Rio Grande do Sul vendemos produtos para a classe média", disse o empresário. Ele conta que a participação gaúcha nos embarques para o país vizinho foi de 24%, com US$ 17,2 milhões até novembro desse ano.
Em contrapartida, entre janeiro e novembro o estado gaúcho embarcou 44% de todo o móvel adquirido pelo Reino Unido: de um total importado de US$ 79,8 milhões o Rio Grande do Sul contribuiu com US$ 34,7 milhões.
A logística, somada à parceria com a Servimad, um dos maiores distribuidores chilenos, foi a principal responsável pela escolha dos móveis gaúchos pelo Chile: no acumulado de janeiro a novembro, o país vizinho adquiriu do Brasil US$ 37,5 milhões (36% acima do montante de 2005), sendo que 56% levam a marca do Rio Grande do Sul.
A participação gaúcha nas vendas para o Uruguai subiu para 66%. "O Uruguai é um país que compra volumes pequenos, não tem condições de operar com China e Itália que trabalham em cima de grandes volumes", explicou Troes.
Após quatro anos consecutivos de crescimento, as exportações brasileiras de móveis vão andar para trás em 2006 com queda de 5% prevista pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria do Mobiliário (Abimóvel), Domingos Rigoni, recuando do patamar histórico de US$ 1 bilhão, obtido em 2005, para cerca de US$ 950 milhões neste ano. A estimativa não abalou o dirigente, que durante todo o ano trabalhou com uma retração próxima de 10% em função da descontinuidade de programações e cancelamento de novos pedidos para os Estados Unidos, prejudicando, principalmente, indústrias do pólo moveleiro de São Bento do Sul, em Santa Catarina.
Segundo levantamento efetuado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e divulgado pela Associação das Indústrias de Móveis do Rio Grande do Sul (Movergs), no acumulado de janeiro a novembro, o Brasil comercializou no mercado externo US$ 886,8 milhões, recuo de 5,4% em relação aos US$ 937,3 milhões registrados no mesmo período do ano passado.
No ranking dos cinco principais mercados do País, quatro registraram índices negativos, a começar pelos EUA, que de janeiro a novembro comprou 25,1% menos, recuando de US$ 363,5 milhões em onze meses de 2005 para US$ 272,4 milhões em igual período deste ano. Nesse ranking, apenas o Reino Unido alcançou marca positiva, com expansão de 14,1%, de US$ 70 milhões para US$ 79,8 milhões em onze meses.
A Argentina foi o país que, proporcionalmente, mais importou até novembro de 2006, com compras de US$ 69,3 milhões, ante US$ 44,8 milhões em idêntico intervalo de 2005.
O presidente da Movergs, Luiz Attílio Troes, observou que móveis populares representam o maior volume. "Já no extremo oposto, os argentinos estão buscando móveis italianos. Nós aqui do Rio Grande do Sul vendemos produtos para a classe média", disse o empresário. Ele conta que a participação gaúcha nos embarques para o país vizinho foi de 24%, com US$ 17,2 milhões até novembro desse ano.
Em contrapartida, entre janeiro e novembro o estado gaúcho embarcou 44% de todo o móvel adquirido pelo Reino Unido: de um total importado de US$ 79,8 milhões o Rio Grande do Sul contribuiu com US$ 34,7 milhões.
A logística, somada à parceria com a Servimad, um dos maiores distribuidores chilenos, foi a principal responsável pela escolha dos móveis gaúchos pelo Chile: no acumulado de janeiro a novembro, o país vizinho adquiriu do Brasil US$ 37,5 milhões (36% acima do montante de 2005), sendo que 56% levam a marca do Rio Grande do Sul.
A participação gaúcha nas vendas para o Uruguai subiu para 66%. "O Uruguai é um país que compra volumes pequenos, não tem condições de operar com China e Itália que trabalham em cima de grandes volumes", explicou Troes.
Fonte: Gazeta Mercantil
Notícias em destaque

‘Estudo de Oportunidades Estados Unidos’: Brazilian Furniture lança edição atualizada em 2025
Mercado de US$ 42,3 bi em importações, boom de moradias compactas e novas tarifas globais: estudo traça riscos e...
(MERCADO)

Minas Gerais registra alta no valor da produção florestal com avanço do eucalipto
Com 2,2 milhões de hectares cultivados, o Estado respondeu por 22,8% do valor bruto da produção florestal brasileira em...
(MERCADO)

Pensação, falação e fazeção: agora é a vez das espécies nativas
Todo processo de pesquisa – seja em ciência, tecnologia ou silvicultura – percorre inevitavelmente três fases:...
(SILVICULTURA)

Adaptação climática, inovação e ciência: Novos caminhos para o cultivo de eucalipto na KLABIN
Diante do aumento na frequência de eventos climáticos extremos, torna-se essencial adotar estratégias resilientes para...
(GERAL)

Portas tradicionais de madeira estão perdendo lugar para modelos que trazem luz
Ao projetar a construção de um imóvel, é comum que os moradores se atentem às ofertas mais tecnológicas,...
(GERAL)

Melhoramento genético na Gerdau: foco em produtividade, tolerância à seca e qualidade da madeira
A Gerdau é uma das maiores produtoras de biorredutor do mundo, com aproximadamente 235mil ha de base florestal com espécies dos...
(TECNOLOGIA)