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Notícias
18
dez
2006
(GERAL)
Mercosul discute fábricas de celulose
Chega hoje aos órgãos de cúpula do Mercosul a disputa entre Argentina e Uruguai sobre a instalação de fábricas de celulose na margem uruguaia do rio que marca a fronteira entre os dois países.
A Argentina se opõe à instalação. Após meses de tentativas, o governo do Uruguai conseguiu que o conselho de ministros do Mercosul discuta suas queixas contra os bloqueios da fronteira, feitos por ecologistas argentinos com apoio do governo de Néstor Kirchner. "O Brasil não se omitirá nem se intrometerá", limitou-se a comentar o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
Argentina e Uruguai brigaram até pela agenda da reunião de hoje. O Tribunal do Mercosul já condenou a Argentina pelos bloqueios na fronteira, no início do ano, e os uruguaios querem que a pauta da reunião inclua o desrespeito argentino à decisão, com os novos bloqueios dos ecologistas. A Argentina só aceitava, ontem, que a agenda falasse em "questões do Mercosul" e os diplomatas brasileiros tentavam encontrar um termo que fosse aceito pelas duas delegações.
Sem comentar a disputa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem, durante sessão de constituição do Parlamento do Mercosul, no Congresso Nacional, que o Brasil, como maior país e maior economia do bloco, tem que assumir "a responsabilidade de ajudar no desenvolvimento dos países menores."
Segundo o presidente, "falamos de relações internacionais, muitas vezes, sem levar em conta a necessidade da generosidade dos dois maiores países do bloco, que são a Argentina e o Brasil. Se quisermos que a Bolívia entre no Mercosul, e certamente entrará, é preciso que tenhamos a consciência de que precisamos ajudar", disse. "Precisamos trabalhar projetos conjuntos, trabalhar o desenvolvimento, senão, esses países não encontrarão razão para estar no Mercosul."
Lula incluiu a crise entre Brasil e Bolívia por causa da nacionalização do gás boliviano entre os conflitos comerciais na América do Sul que poderiam ser atenuados com o fortalecimento do Mercosul. "Estamos há mais de 40 dias para aprovar uma água que temos de importar do Uruguai, testada 80 vezes, e ainda não foi autorizada; de vez em quando, os arrozeiros do Rio Grande do Sul fazem movimento para que não se importe arroz do Uruguai", exemplificou.
A Argentina se opõe à instalação. Após meses de tentativas, o governo do Uruguai conseguiu que o conselho de ministros do Mercosul discuta suas queixas contra os bloqueios da fronteira, feitos por ecologistas argentinos com apoio do governo de Néstor Kirchner. "O Brasil não se omitirá nem se intrometerá", limitou-se a comentar o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
Argentina e Uruguai brigaram até pela agenda da reunião de hoje. O Tribunal do Mercosul já condenou a Argentina pelos bloqueios na fronteira, no início do ano, e os uruguaios querem que a pauta da reunião inclua o desrespeito argentino à decisão, com os novos bloqueios dos ecologistas. A Argentina só aceitava, ontem, que a agenda falasse em "questões do Mercosul" e os diplomatas brasileiros tentavam encontrar um termo que fosse aceito pelas duas delegações.
Sem comentar a disputa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem, durante sessão de constituição do Parlamento do Mercosul, no Congresso Nacional, que o Brasil, como maior país e maior economia do bloco, tem que assumir "a responsabilidade de ajudar no desenvolvimento dos países menores."
Segundo o presidente, "falamos de relações internacionais, muitas vezes, sem levar em conta a necessidade da generosidade dos dois maiores países do bloco, que são a Argentina e o Brasil. Se quisermos que a Bolívia entre no Mercosul, e certamente entrará, é preciso que tenhamos a consciência de que precisamos ajudar", disse. "Precisamos trabalhar projetos conjuntos, trabalhar o desenvolvimento, senão, esses países não encontrarão razão para estar no Mercosul."
Lula incluiu a crise entre Brasil e Bolívia por causa da nacionalização do gás boliviano entre os conflitos comerciais na América do Sul que poderiam ser atenuados com o fortalecimento do Mercosul. "Estamos há mais de 40 dias para aprovar uma água que temos de importar do Uruguai, testada 80 vezes, e ainda não foi autorizada; de vez em quando, os arrozeiros do Rio Grande do Sul fazem movimento para que não se importe arroz do Uruguai", exemplificou.
Fonte: Valor Econômico
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