Voltar
Notícias
14
dez
2006
(GERAL)
Evitar desmatamento rende milhões, afirma cientista
A proposta de criar um fundo de compensação para as nações que venham a evitar o desmatamento de suas florestas poderá render US$ 400 milhões por ano ao Brasil. A avaliação é do climatologista Carlos Nobre, do Inpe - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Nobre apresentou a estimativa na terça-feira (12) durante o 2º Simpósio Biota Amazônica, organizado pelo Museu Paraense Emílio Goeldi e pela SBPC - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.
"O Brasil reduziu o desmatamento da floresta amazônica em 19.000 km2 em 2005 e em um pouco mais de 13.000 km2 em 2006. Isso, no mercado de carbono, significa quase US$ 400 milhões por ano". Ele comparou o valor a tudo o que o Ministério da Ciência e Tecnologia aplicou em programas especiais, institutos de pesquisa e bolsas de várias modalidades em 2005: US$ 52,5 milhões.
No momento, há duas propostas em debate sobre redução compensada: a do Brasil, que prevê um fundo voluntário alimentado pelos países ricos, e a de Papua-Nova Guiné, que sugere um mecanismo de mercado com créditos negociáveis. Segundo Nobre, um consenso deve estar pronto em dois anos.
Nobre apresentou a estimativa na terça-feira (12) durante o 2º Simpósio Biota Amazônica, organizado pelo Museu Paraense Emílio Goeldi e pela SBPC - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.
"O Brasil reduziu o desmatamento da floresta amazônica em 19.000 km2 em 2005 e em um pouco mais de 13.000 km2 em 2006. Isso, no mercado de carbono, significa quase US$ 400 milhões por ano". Ele comparou o valor a tudo o que o Ministério da Ciência e Tecnologia aplicou em programas especiais, institutos de pesquisa e bolsas de várias modalidades em 2005: US$ 52,5 milhões.
No momento, há duas propostas em debate sobre redução compensada: a do Brasil, que prevê um fundo voluntário alimentado pelos países ricos, e a de Papua-Nova Guiné, que sugere um mecanismo de mercado com créditos negociáveis. Segundo Nobre, um consenso deve estar pronto em dois anos.
Fonte: Eduardo Geraque/ Folha Online
Notícias em destaque

MS Florestal abre inscrições para programa trainee de operadores de máquinas em Água Clara com contratação garantida
Programa oferece formação completa, benefícios e oportunidades de crescimento na área florestal;...
(GERAL)

Restauração e silvicultura de nativas
A restauração e silvicultura de nativas têm grande potencial econômico ligado principalmente aos objetivos de combate...
(SILVICULTURA)

‘Estudo de Oportunidades Estados Unidos’: Brazilian Furniture lança edição atualizada em 2025
Mercado de US$ 42,3 bi em importações, boom de moradias compactas e novas tarifas globais: estudo traça riscos e...
(MERCADO)

Minas Gerais registra alta no valor da produção florestal com avanço do eucalipto
Com 2,2 milhões de hectares cultivados, o Estado respondeu por 22,8% do valor bruto da produção florestal brasileira em...
(MERCADO)

Pensação, falação e fazeção: agora é a vez das espécies nativas
Todo processo de pesquisa – seja em ciência, tecnologia ou silvicultura – percorre inevitavelmente três fases:...
(SILVICULTURA)

Adaptação climática, inovação e ciência: Novos caminhos para o cultivo de eucalipto na KLABIN
Diante do aumento na frequência de eventos climáticos extremos, torna-se essencial adotar estratégias resilientes para...
(GERAL)