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Notícias
11
dez
2006
(GERAL)
IV SIMADER revela preocupação com silvicultura gaúcha
Nem um incidente na abertura quando um grupo de manifestantes gritou palavras de ordem contra a Aracruz e quebrou os vidros da porta de acesso ao Bloco A da UCS na noite de segunda-feira, conseguiu ofuscar o brilho do IV SIMADER – Seminário sobre Plantio, Processamento e Mercados de Madeira e Móveis, desenvolvido no UCS Teatro até quarta.
O evento surpreendeu pelo foco preciso em temas chave para entender conflitos crescentes entre grupos econômicos e núcleos ambientalistas, que disputam espaço na mídia para fortalecer seus interesses.
Essa polêmica vem preocupando a cadeia produtiva florestal/madeireira/moveleira, como reconheceu ao final do encontro o presidente do Sindimadeira RS, Serafim Gabriel Quissini, que junto com a UCS e Revista da Madeira, organizou o SIMADER. "Estamos em meio a uma discussão absurda, se devemos ou não plantar florestas, assunto já superado nos países de primeiro mundo. Que se adotem os cuidados necessários, mas que não se inviabilize o plantio", pondera.
Painéis e palestrantes de diferentes pontos do País e da Argentina, atualizaram informações e traçaram cenários sobre o futuro do mercado de produção e beneficiamento de madeira a partir de florestas plantadas.
O que ficou evidente, segundo Edemir Giácomo Zatti, criador do Seminário, é que "no mundo desenvolvido o plantio de florestas é uma atividade agrícola vinculada aos organismos de desenvolvimento econômico, enquanto no Brasil é controlado pelos organismos de meio-ambiente."
A divulgação de pesquisas já concluídas, como do aproveitamento da serragem para acelerar crescimento de florestas de pinus, ou mesmo como adubo orgânico, trabalho da Embrapa, mostrou que é possível transformar problemas ecológicos em alternativas de receita.
Pesquisas sobre o consumo de água nas florestas de pinus (UFSM e Universidade de Frayburg, Alemanha), monitoramento e controle de pragas florestais, impacto das queimadas nos Campos de Cima da Serra, complementaram visões e dados sobre o mercado mundial e nacional da madeira, suas tendências e conflitos de interesse, passando pela inserção do RS como pólo mundial de florestas, mantiveram o plenário lotado todos os dias do evento.
O clímax do IV Simader ocorreu na apresentação do painel "Diretrizes para o Plantio Florestal no Rio Grande do Sul" com a participação de representantes da Fepam, do Ministério Público Estadual e da AGEFLOR. Em debate o Licenciamento para a Atividade da Silvicultura e o Termo de Ajustamento de Conduta, tendo como pano de fundo a possibilidade de implantação do Zoneamento Ambiental do RS. A exposição dos painelistas e o pinga-fogo patrocinado pelo público presente, foi o ponto alto do IV Simader.
O evento foi encerrado com alertas da Ageflor e da Embrapa sobre os riscos de aprovar-se um Zoneamento Ambiental que possa levar a silvicultura gaúcha a um engessamento, o que seria um desastre para pequenos produtores rurais, responsáveis por 60% dos florestamentos do Rio Grande do Sul. E da responsabilidade dos funcionários públicos de cumprirem a lei, mas também de pregarem a mudança quando observarem que ela é injusta ou inaplicável.
O evento surpreendeu pelo foco preciso em temas chave para entender conflitos crescentes entre grupos econômicos e núcleos ambientalistas, que disputam espaço na mídia para fortalecer seus interesses.
Essa polêmica vem preocupando a cadeia produtiva florestal/madeireira/moveleira, como reconheceu ao final do encontro o presidente do Sindimadeira RS, Serafim Gabriel Quissini, que junto com a UCS e Revista da Madeira, organizou o SIMADER. "Estamos em meio a uma discussão absurda, se devemos ou não plantar florestas, assunto já superado nos países de primeiro mundo. Que se adotem os cuidados necessários, mas que não se inviabilize o plantio", pondera.
Painéis e palestrantes de diferentes pontos do País e da Argentina, atualizaram informações e traçaram cenários sobre o futuro do mercado de produção e beneficiamento de madeira a partir de florestas plantadas.
O que ficou evidente, segundo Edemir Giácomo Zatti, criador do Seminário, é que "no mundo desenvolvido o plantio de florestas é uma atividade agrícola vinculada aos organismos de desenvolvimento econômico, enquanto no Brasil é controlado pelos organismos de meio-ambiente."
A divulgação de pesquisas já concluídas, como do aproveitamento da serragem para acelerar crescimento de florestas de pinus, ou mesmo como adubo orgânico, trabalho da Embrapa, mostrou que é possível transformar problemas ecológicos em alternativas de receita.
Pesquisas sobre o consumo de água nas florestas de pinus (UFSM e Universidade de Frayburg, Alemanha), monitoramento e controle de pragas florestais, impacto das queimadas nos Campos de Cima da Serra, complementaram visões e dados sobre o mercado mundial e nacional da madeira, suas tendências e conflitos de interesse, passando pela inserção do RS como pólo mundial de florestas, mantiveram o plenário lotado todos os dias do evento.
O clímax do IV Simader ocorreu na apresentação do painel "Diretrizes para o Plantio Florestal no Rio Grande do Sul" com a participação de representantes da Fepam, do Ministério Público Estadual e da AGEFLOR. Em debate o Licenciamento para a Atividade da Silvicultura e o Termo de Ajustamento de Conduta, tendo como pano de fundo a possibilidade de implantação do Zoneamento Ambiental do RS. A exposição dos painelistas e o pinga-fogo patrocinado pelo público presente, foi o ponto alto do IV Simader.
O evento foi encerrado com alertas da Ageflor e da Embrapa sobre os riscos de aprovar-se um Zoneamento Ambiental que possa levar a silvicultura gaúcha a um engessamento, o que seria um desastre para pequenos produtores rurais, responsáveis por 60% dos florestamentos do Rio Grande do Sul. E da responsabilidade dos funcionários públicos de cumprirem a lei, mas também de pregarem a mudança quando observarem que ela é injusta ou inaplicável.
Fonte: Sindimadeira RS
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