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Notícias
08
dez
2006
(GERAL)
Resíduos é opção para agricultores
Com a possibilidade de se utilizar resíduos agrícolas como combustíveis renováveis, agricultores e empreendedores vêem nessa atividade uma alternativa lucrativa e ambientalmente correta. Estes e outros temas relacionados à produção de energia renovável, serão discutidos na primeira Conferência Internacional de Agroenergia – Conae – que será realizada em Londrina (PR) entre os dias 11 e 13 de dezembro. A discussão faz parte do painel “Aproveitamento de Resíduos Agrícolas e Industriais”, que acontece no ultimo dia do evento.
Para João Pratagil de Araújo, coordenador do painel e pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, os resíduos são historicamente considerados ‘lixo’ que precisam ser descartados do processo de produção, gerando ainda custos elevados para os empreendedores. No entanto, já existem experiências no Brasil nas quais o que era ‘lixo’ passa a ser mercadoria, como a utilização do bagaço da cana-de-açúcar, resultante do processo de fabricação do etanol, do açúcar e da cachaça. “Esses resíduos são utilizados como combustível das caldeiras que fornecem a energia para o processamento desses produtos”, diz.
O pesquisador reitera, no entanto, que, ainda hoje, o aproveitamento de resíduos é inapropriado, causando problemas ambientais e de saúde pública. Muitos dos resíduos são queimados sem qualquer reciclagem gerando a emissão de dióxido de carbono (CO2) ao meio ambiente. De acordo com Pratagil, os resíduos que podem ser melhor aproveitados são aqueles gerados no cultivo da cana-de-açúcar, da indústria de papel e celulose e a serragem e gravetos da indústria madeireira e moveleira.
Além disso, eles podem ser usados como cama para criação animais, adubação orgânica, controle de erosão, alimentação de animais. “A possibilidade de utilização desses resíduos para a geração de energia representa uma alternativa para agregar mais valor ao desenvolvimento de energias alternativas e renováveis”, completa.
Bagaço de cana-de-açúcar
A energia contida em uma tonelada de bagaço, com 50% de umidade, corresponde a 2,85 GJ (gigajoule). Pelo conceito de bagaço entende-se apenas o caule macerado, não incluindo a palhada e os ponteiros, que representam 55% da energia acumulada no canavial. Tecnologias de produção de etanol a partir da hidrólise do bagaço estão em desenvolvimento e poderão atingir estágio comercial em 10-15 anos. O bagaço pode ter uso energético fora das usinas e destilaria como insumo de ração animal, fabricação de papel de bagaço, fabricação de elementos estruturais e hidrólise para produção de álcool.
Conae
Durante os três dias de evento, serão realizadas outras 9 conferências e 19 painéis. A iniciativa é da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná e Associação dos Engenheiros Agrônomos de Londrina, com o apoio da Embrapa, Governo do Paraná, Iapar, Embratur, Crea-PR, Adetec, Sociedade Rural do Paraná, Londrina Convention & Visitors Bureau, Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina, Sociedade Brasileira de Metrologia, Paraná Metrologia, Mútua, Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Sistema Fiep.
Serviço:
Conferência Internacional de Agroenergia
Data: 11 a 13 de Dezembro
Local: Centro de Convenções do Hotel Sumatra Londrina -PR
Inscrições: www.pjeventos.com.br/eventos/
Para João Pratagil de Araújo, coordenador do painel e pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical, os resíduos são historicamente considerados ‘lixo’ que precisam ser descartados do processo de produção, gerando ainda custos elevados para os empreendedores. No entanto, já existem experiências no Brasil nas quais o que era ‘lixo’ passa a ser mercadoria, como a utilização do bagaço da cana-de-açúcar, resultante do processo de fabricação do etanol, do açúcar e da cachaça. “Esses resíduos são utilizados como combustível das caldeiras que fornecem a energia para o processamento desses produtos”, diz.
O pesquisador reitera, no entanto, que, ainda hoje, o aproveitamento de resíduos é inapropriado, causando problemas ambientais e de saúde pública. Muitos dos resíduos são queimados sem qualquer reciclagem gerando a emissão de dióxido de carbono (CO2) ao meio ambiente. De acordo com Pratagil, os resíduos que podem ser melhor aproveitados são aqueles gerados no cultivo da cana-de-açúcar, da indústria de papel e celulose e a serragem e gravetos da indústria madeireira e moveleira.
Além disso, eles podem ser usados como cama para criação animais, adubação orgânica, controle de erosão, alimentação de animais. “A possibilidade de utilização desses resíduos para a geração de energia representa uma alternativa para agregar mais valor ao desenvolvimento de energias alternativas e renováveis”, completa.
Bagaço de cana-de-açúcar
A energia contida em uma tonelada de bagaço, com 50% de umidade, corresponde a 2,85 GJ (gigajoule). Pelo conceito de bagaço entende-se apenas o caule macerado, não incluindo a palhada e os ponteiros, que representam 55% da energia acumulada no canavial. Tecnologias de produção de etanol a partir da hidrólise do bagaço estão em desenvolvimento e poderão atingir estágio comercial em 10-15 anos. O bagaço pode ter uso energético fora das usinas e destilaria como insumo de ração animal, fabricação de papel de bagaço, fabricação de elementos estruturais e hidrólise para produção de álcool.
Conae
Durante os três dias de evento, serão realizadas outras 9 conferências e 19 painéis. A iniciativa é da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná e Associação dos Engenheiros Agrônomos de Londrina, com o apoio da Embrapa, Governo do Paraná, Iapar, Embratur, Crea-PR, Adetec, Sociedade Rural do Paraná, Londrina Convention & Visitors Bureau, Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina, Sociedade Brasileira de Metrologia, Paraná Metrologia, Mútua, Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Sistema Fiep.
Serviço:
Conferência Internacional de Agroenergia
Data: 11 a 13 de Dezembro
Local: Centro de Convenções do Hotel Sumatra Londrina -PR
Inscrições: www.pjeventos.com.br/eventos/
Fonte: ParanáShop
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