Voltar
Notícias
06
dez
2006
(GERAL)
Comércio de créditos de carbono dobra em 2006
Mesmo com os preços dos créditos de carbono em baixa na Europa, o mercado internacional de créditos de CO2 dobrou este ano. Só nos últimos nove meses, foram negociados cerca de 22 bilhões de dólares em créditos de carbono, enquanto em 2005 o comércio ficou em 10 bilhões de dólares.
O mercado de negociação de créditos funciona sob as regras do Protocolo de Kyoto, que estipulou para os países desenvolvidos uma meta de redução de 5% nas emissões de gases causadores do efeito estufa em relação aos níveis de 1990. Para alcançarem essas metas, os países ricos podem comprar os créditos de carbono gerados a partir de projetos sustentáveis implantados em países em desenvolvimento; como geração limpa de energia, captação de metano em aterros sanitários, etc.
Um relatório do Banco Mundial demonstra que Londres já consolidou sua posição na liderança entre os países que mais negociam carbono. "Londres se tornou um importante centro de negociação de carbono; mas muitas das compras feitas no país eram de negociadores de fora do Reino Unido”, explica Karan Capoor, co-autor do relatório.
Investimentos - A China sediou a maior parte dos projetos que geram créditos de carbono, sendo responsável por 63% do mercado de venda de créditos em 2006. As reduções de emissões no território chinês equivalem ao total de CO2 emitidos por ano com a geração de energia no Canadá (130 megatoneladas) ou com o uso de meios de transportes (145 megatoneladas). No mesmo período, a Índia gerou 12% dos créditos comercializados e a África cerca de 6%.
A compra e venda de créditos por países representa uma pequena porção do mercado total de créditos de carbono: aproximadamente 3 bilhões de dólares. O esquema de negociações de gases do efeito estufa da União Européia (EU-ETS) é que abocanha a maior parte desse mercado, com 19 bilhões de dólares negociados entre janeiro e outubro de 2006.
Por esse esquema, empresas com grande consumo de energia recebem permissões para emitir certas quantidades de CO2. As indústrias que pretendem emitir mais do que a sua cota, precisam comprar permissões de outras indústrias que já conseguiram cortar emissões e possuem créditos sobrando.
O mercado de negociação de créditos funciona sob as regras do Protocolo de Kyoto, que estipulou para os países desenvolvidos uma meta de redução de 5% nas emissões de gases causadores do efeito estufa em relação aos níveis de 1990. Para alcançarem essas metas, os países ricos podem comprar os créditos de carbono gerados a partir de projetos sustentáveis implantados em países em desenvolvimento; como geração limpa de energia, captação de metano em aterros sanitários, etc.
Um relatório do Banco Mundial demonstra que Londres já consolidou sua posição na liderança entre os países que mais negociam carbono. "Londres se tornou um importante centro de negociação de carbono; mas muitas das compras feitas no país eram de negociadores de fora do Reino Unido”, explica Karan Capoor, co-autor do relatório.
Investimentos - A China sediou a maior parte dos projetos que geram créditos de carbono, sendo responsável por 63% do mercado de venda de créditos em 2006. As reduções de emissões no território chinês equivalem ao total de CO2 emitidos por ano com a geração de energia no Canadá (130 megatoneladas) ou com o uso de meios de transportes (145 megatoneladas). No mesmo período, a Índia gerou 12% dos créditos comercializados e a África cerca de 6%.
A compra e venda de créditos por países representa uma pequena porção do mercado total de créditos de carbono: aproximadamente 3 bilhões de dólares. O esquema de negociações de gases do efeito estufa da União Européia (EU-ETS) é que abocanha a maior parte desse mercado, com 19 bilhões de dólares negociados entre janeiro e outubro de 2006.
Por esse esquema, empresas com grande consumo de energia recebem permissões para emitir certas quantidades de CO2. As indústrias que pretendem emitir mais do que a sua cota, precisam comprar permissões de outras indústrias que já conseguiram cortar emissões e possuem créditos sobrando.
Fonte: CarbonoBrasil
Notícias em destaque

Confiança das construtoras se estabiliza em patamar baixo, relata associação de construtoras
As altas taxas de hipoteca, o fraco fluxo de compradores e os constantes desafios do lado da oferta continuaram a prejudicar a confiança...
(INTERNACIONAL)

O que significa o gesto de bater na madeira e sua origem é curiosa
O gesto de bater na madeira é um costume popular em várias culturas ao redor do mundo, frequentemente associado à busca por...
(GERAL)

EUA pressionam por acordo com Brasil para evitar avanço chinês e garantir insumos estratégicos em caminhões, cosméticos e madeira tropical
Empresas dos EUA pedem exclusões tarifárias e acordo com o Brasil para conter avanço chinês e proteger cadeias de...
(MERCADO)

Agroflorestas: a resposta ancestral que pode salvar o cultivo da erva-mate na crise climática
Sistemas agroflorestais (SAFs) podem reduzir em até 10ºC a temperatura sobre os cultivos. A técnica, que remonta a policultivos...
(AGRO)

Veracel divulga novas vagas para integrar seu quadro de colaboradores
As inscrições estão abertas até 25 de agosto, na plataforma de recrutamento da empresa
A Veracel Celulose tem...
(GERAL)

Madeira engenheirada ganha destaque em espaços públicos do Paraná e São Paulo
A madeira engenheirada ganha protagonismo em espaços públicos do país. No Paraná, as obras do novo Planetário...
(MADEIRA E PRODUTOS)