Voltar
Notícias
24
nov
2006
(GERAL)
Setor madeireiro busca alternativas fora do país
Empresários do setor madeireiro lamentam que, apesar de ser líder mundial em melhoramento genético e manejo florestal, o Brasil não tenha evitado a pior crise do setor nos últimos tempos.
Algumas indústrias deste segmento reduziram a produção em até 50% nos últimos dois anos, devido à perda de rentabilidade ocasionada pela desvalorização do real.
“O setor não está paralisado, mas também não há grandes investimentos”, diz Luiz Barros, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente. Apesar dos percalços enfrentados, ele vê com bons olhos a prática crescente de fomento, por meio da qual as indústrias contratam a produção de pequenos produtores – o que contribuiu para expandir as florestas de pinus e eucalipto de grandes empresas, com olhos no futuro.
Algumas empresas de médio porte buscam manter seus contratos com alternativas fora do país. Depois de derrubar pela metade sua produção, a serraria e fabricante de manufaturados Águia Florestal, de Ponta Grossa, decidiu tranferir parte da atividade comercial para o Uruguai. Na cidade de Algorta, a empresa vem conseguindo atender seus clientes na Ásia e EUA. “Do Brasil não se consegue exportar. Enviar um contêiner a partir de Montevidéu para Taiwan custa 40% menos do que de Porto Alegre”, diz o presidente Álvaro Scheffer.
A exportação a partir de Paranaguá foi cancelada porque há cerca de dois anos os armadores que transportavam os produtos da Águia deixaram de atracar no porto. “Eles eram obrigados a enfrentar fila e pagar diárias extras”, explica.
Enquanto isso, comerciantes estrangeiros estão de olho ou já fincaram bandeira nas florestas nativas brasileiras. O grupo comercial Olam, da Indonésia, exporta 15 mil metros cúbicos ao ano de madeiras como ipê e jatobá, que viram pisos e móveis de jardim em todo o mundo, e pretende investir mais na espécie teca, com a qual se produz móveis na Ásia.
Algumas indústrias deste segmento reduziram a produção em até 50% nos últimos dois anos, devido à perda de rentabilidade ocasionada pela desvalorização do real.
“O setor não está paralisado, mas também não há grandes investimentos”, diz Luiz Barros, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente. Apesar dos percalços enfrentados, ele vê com bons olhos a prática crescente de fomento, por meio da qual as indústrias contratam a produção de pequenos produtores – o que contribuiu para expandir as florestas de pinus e eucalipto de grandes empresas, com olhos no futuro.
Algumas empresas de médio porte buscam manter seus contratos com alternativas fora do país. Depois de derrubar pela metade sua produção, a serraria e fabricante de manufaturados Águia Florestal, de Ponta Grossa, decidiu tranferir parte da atividade comercial para o Uruguai. Na cidade de Algorta, a empresa vem conseguindo atender seus clientes na Ásia e EUA. “Do Brasil não se consegue exportar. Enviar um contêiner a partir de Montevidéu para Taiwan custa 40% menos do que de Porto Alegre”, diz o presidente Álvaro Scheffer.
A exportação a partir de Paranaguá foi cancelada porque há cerca de dois anos os armadores que transportavam os produtos da Águia deixaram de atracar no porto. “Eles eram obrigados a enfrentar fila e pagar diárias extras”, explica.
Enquanto isso, comerciantes estrangeiros estão de olho ou já fincaram bandeira nas florestas nativas brasileiras. O grupo comercial Olam, da Indonésia, exporta 15 mil metros cúbicos ao ano de madeiras como ipê e jatobá, que viram pisos e móveis de jardim em todo o mundo, e pretende investir mais na espécie teca, com a qual se produz móveis na Ásia.
Fonte: Helena Carnieri (Gazeta do Povo)
Notícias em destaque

Bracell impulsiona silvicultura sustentável na Bahia e contribui para geração de empregos
Com 700 mil hectares de eucalipto plantados, estado ocupa o 4º lugar no ranking nacional; empresa atua em mais de 40 municípios e...
(SILVICULTURA)

Superwood: um tipo de madeira que pode ser mais forte que o aço
Material ultrarresistente criado em laboratório chega ao mercado com promessa de revolucionar a construção civil e reduzir a...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Produção de móveis e colchões tem alta de 6,5 por cento no 1º bimestre
Desempenho foi puxado pela produção industrial e pelas exportações, enquanto consumo interno manteve fôlego,...
(MÓVEIS)

Novo sistema produtivo integra pecuária de corte com plantio de teca
Investimento inicial tem retorno em oito anos e rendimento de R$ 4,70 para cada R$ 1 investido
A Embrapa Agrossilvipastoril, de Mato Grosso,...
(SILVICULTURA)

Construindo conexões verdes: corredores ecológicos e a silvicultura
Ao longo das últimas décadas, vêm sendo formadas extensas e contínuas áreas de florestas plantadas, visando...
(SILVICULTURA)

Descubra o poder da Resina Epóxi para madeira em seus projetos
Resina epóxi para madeira é um material versátil que protege e embeleza superfícies de madeira, criando acabamentos...
(GERAL)