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Notícias
23
nov
2006
(GERAL)
Faturamento da produção florestal brasileira aumenta em 2005
O faturamento da produção florestal brasileira passou de R$ 8,5 bilhões, em 2004, para R$ 10,3 bilhões, em 2005. Deste total, 66,4% provém do cultivo de florestas, enquanto 33,6% foram originados pela extração de vegetação nativa. Os números indicam mudança em relação a 2004, quando os percentuais foram de 62% e 38%, respectivamente.
Os dados são da Pesquisa da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura, divulgada hoje (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o gerente do levantamento, Luís Guimarães Lins, o crescimento da produção florestal se deve aos investimentos em florestas plantadas principalmente por empresas ligadas a papel e celulose, em espécies como pinus e eucalipto.
“O parque industrial brasileiro está vendo a necessidade de investir nesse setor, de fomentar o plantio das espécies. O aumento da produção da madeira em tora da silvicultura está associado a maiores investimentos do setor industrial motivado pelo fechamento de fábricas de papel e celulose na Europa e na América do Norte”.
Lins também apontou a expansão da silvicultura como reflexo do esforço do setor industrial em atender o avanço da demanda, não só de papel e celulose, mas também na atividade moveleira e na construção civil, respeitando a legislação ambiental.
“O setor industrial brasileiro está atuando no sentido de diminuir a pressão sobre os recursos naturais. A demanda por matéria-prima vem sendo atendida mediante o cultivo de florestas homogêneas, redução de desperdícios e adoção de reciclagem”.
O incremento no volume total de madeira em tora obtida pela silvicultura em 2005 foi de 15% em relação ao ano anterior, considerando tanto a madeira destinada à produção de celulose quanto à destinada a outros fins, como para a indústria moveleira e a construção civil.
O item da silvicultura com maior crescimento foi o de folhas de eucalipto para a fabricação de óleo essencial, que saltou de 33,5 toneladas para 809 toneladas, representando um aumento de 96%. O principal produtor nacional é o município de São João do Paraíso (MG), onde está localizada a maior destilaria de óleo de eucalipto do país.
Houve aumento também na produção de resina de espécies florestais, como pinus e araucária (20,2%), de carvão vegetal (17,1%), e de casca de acácia-negra (15,5%), usada para curtimento de couro em cortumes.
Em relação à extração vegetal, feita a partir de coleta na vegetação nativa, os produtos madeireiros (madeira em tora, lenha, carvão e nó de pinho) representaram 85,3% do total do valor da produção, enquanto os não-madeireiros (borrachas, fibras, gomas, frutos e amêndoas oleaginosas, folhas e raízes medicinais, aromáticas, corantes e alimentícias) responderam por 14,7%.
Entre os não-madeireiros, o produto que mais se destacou, com participação de 19,4% no total da produção extrativista, foi o babaçu. Na seqüência vieram a piaçava (17,6%), o açaí (16,4%) e a erva-mate (15,1%).
Os dados são da Pesquisa da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura, divulgada hoje (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o gerente do levantamento, Luís Guimarães Lins, o crescimento da produção florestal se deve aos investimentos em florestas plantadas principalmente por empresas ligadas a papel e celulose, em espécies como pinus e eucalipto.
“O parque industrial brasileiro está vendo a necessidade de investir nesse setor, de fomentar o plantio das espécies. O aumento da produção da madeira em tora da silvicultura está associado a maiores investimentos do setor industrial motivado pelo fechamento de fábricas de papel e celulose na Europa e na América do Norte”.
Lins também apontou a expansão da silvicultura como reflexo do esforço do setor industrial em atender o avanço da demanda, não só de papel e celulose, mas também na atividade moveleira e na construção civil, respeitando a legislação ambiental.
“O setor industrial brasileiro está atuando no sentido de diminuir a pressão sobre os recursos naturais. A demanda por matéria-prima vem sendo atendida mediante o cultivo de florestas homogêneas, redução de desperdícios e adoção de reciclagem”.
O incremento no volume total de madeira em tora obtida pela silvicultura em 2005 foi de 15% em relação ao ano anterior, considerando tanto a madeira destinada à produção de celulose quanto à destinada a outros fins, como para a indústria moveleira e a construção civil.
O item da silvicultura com maior crescimento foi o de folhas de eucalipto para a fabricação de óleo essencial, que saltou de 33,5 toneladas para 809 toneladas, representando um aumento de 96%. O principal produtor nacional é o município de São João do Paraíso (MG), onde está localizada a maior destilaria de óleo de eucalipto do país.
Houve aumento também na produção de resina de espécies florestais, como pinus e araucária (20,2%), de carvão vegetal (17,1%), e de casca de acácia-negra (15,5%), usada para curtimento de couro em cortumes.
Em relação à extração vegetal, feita a partir de coleta na vegetação nativa, os produtos madeireiros (madeira em tora, lenha, carvão e nó de pinho) representaram 85,3% do total do valor da produção, enquanto os não-madeireiros (borrachas, fibras, gomas, frutos e amêndoas oleaginosas, folhas e raízes medicinais, aromáticas, corantes e alimentícias) responderam por 14,7%.
Entre os não-madeireiros, o produto que mais se destacou, com participação de 19,4% no total da produção extrativista, foi o babaçu. Na seqüência vieram a piaçava (17,6%), o açaí (16,4%) e a erva-mate (15,1%).
Fonte: Adriana Brendler/AgênciaBrasil
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