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Notícias
22
nov
2006
(GERAL)
ABTCP planeja criar índices de automação
A comissão de automação e controle de processos da Associação Brasileira Técnica (ABTCP) de Celulose e Papel planeja o desenvolvimento dos índices de automação de cada empresa do setor ainda na gestão 2006/2007. Segundo o coordenador da comissão, Ronaldo Ribeiro, a idéia é estabelecer um questionário com vários índices, que serão enviados às empresas de celulose e papel, e o resultado deste questionário, seguindo um padrão único, determinará o patamar de automação das empresas do setor.
“Conhecer melhor as empresas, facilitar o intercâmbio entre elas, oferecer subsídios técnicos para aprovação de investimentos em automação e criar um benchmarking com um consenso, são alguns dos benefícios esperados com este trabalho”, explica Ribeiro.
De acordo com a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), só no Brasil, os investimentos em papel e celulose alcançaram cerca de US$ 10 bilhões nos últimos dez anos e até 2012 serão outros US$ 14,4 bilhões. Boa parte desses investimentos destina-se à melhoria do processo produtivo da planta através da implantação da automação industrial - em média, empresas deste setor investem 10% do faturamento na área de automação.
A demanda do mercado mundial de celulose, até 2014, é de cerca de 14 milhões de toneladas. Para atendê-la, estão previstos grandes investimentos na criação de novas fábricas no Uruguai e no Mato Grosso, e ainda em ampliações na Aracruz, Klabin, Veracel, Bahia Sul e Cenibra.
O Brasil ocupa o posto de fornecedor número 1 em fibra curta do mundo, o sétimo em celulose de todos os tipos e o 11º em papel. É, por isso que, para atender a essa demanda do setor, o desenvolvimento tecnológico e as tendências são assuntos que norteiam a economia e a saúde da empresas.
A comissão de automação e controle de processos da ABTCP vê muitos ganhos para o setor com a utilização das tecnologias disponíveis. E as empresas têm buscado os benefícios da automação, seja em up grades ou em plantas novas.
Redução de variabilidade de processos, padronização dos procedimentos de parada e arranque, redução dos consumos específicos, produção com menor quebra possível das máquinas e equipamentos e menores custos, são alguns dos benefícios que a automação pode trazer para a indústria de papel e celulose.
“As empresas de celulose e papel, e acredito que de qualquer outro setor, buscam projetos com menor custo, maior quantidade e qualidade de informação disponível, com menor índice de manutenção”, afirma Ribeiro.
Ribeiro afirma que, no setor, encontram-se empresas que ainda operam utilizando instrumentação pneumática, muito diferente de outras que operam com sistemas de última geração interligados via redes de campo. Porém não se pode dizer que uma empresa é mais ou menos competitiva.
“O fato é, empresas com sistemas mais atualizados tecnologicamente têm facilidade de implementação de novos projetos, possuem maior flexibilidade em suas ações de manutenção, e têm a possibilidade de apresentar melhores resultados operacionais. Desde que os recursos disponíveis sejam utilizados adequadamente”, ressalta.
Indagado sobre algumas características da indústria de papel e celulose - de ter a competição baseada no custo, não atrair pessoal especializado, ter um consumo alto de energia e uma maior responsabilidade ambiental e social - Ribeiro encara essas dificuldades como desafios para o setor que, por sua vez, geram um crescimento tecnológico, trazem maior competitividade e busca de soluções inéditas.
“Quem tiver uma melhor visão, especialmente em desenvolver pesquisas e utilizar conhecimento como plataforma para o desenvolvimento e superação de desafios, terá uma perenidade no mercado. Quando aumenta o grau de exigência, seja em função de qualidade, cumprimento de legislação ou de outra variável, sempre é requerido um esforço extra. O que, em alguns casos, implica em aumento dos custos; o desafio é absorver esse extra sem muito impacto, no custo total de produção”, rebate Ribeiro.
De acordo com dados da ABTCP, os cinco maiores fornecedores de automação para a indústria de papel e celulose detém 70% do mercado. A expansão do setor, atrelada a parcerias com fornecedores, tem gerado um crescimento dessas empresas que, ainda assim, realizam fusões e aquisições para aumentar a participação no mercado.
Para Ribeiro, parcerias com fornecedores são necessárias para haver um intercâmbio de informações e uma garantia de assistência pós-venda. “Diria que essas parcerias são quase obrigatórias. Considero a parceria um fator critico de sucesso para os sistemas de automação, pois isto facilita a tomada de decisões, com a escolha da melhor alternativa técnica. É importante ressaltar que a parceria deve ser em mão dupla”, conclui.
“Conhecer melhor as empresas, facilitar o intercâmbio entre elas, oferecer subsídios técnicos para aprovação de investimentos em automação e criar um benchmarking com um consenso, são alguns dos benefícios esperados com este trabalho”, explica Ribeiro.
De acordo com a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), só no Brasil, os investimentos em papel e celulose alcançaram cerca de US$ 10 bilhões nos últimos dez anos e até 2012 serão outros US$ 14,4 bilhões. Boa parte desses investimentos destina-se à melhoria do processo produtivo da planta através da implantação da automação industrial - em média, empresas deste setor investem 10% do faturamento na área de automação.
A demanda do mercado mundial de celulose, até 2014, é de cerca de 14 milhões de toneladas. Para atendê-la, estão previstos grandes investimentos na criação de novas fábricas no Uruguai e no Mato Grosso, e ainda em ampliações na Aracruz, Klabin, Veracel, Bahia Sul e Cenibra.
O Brasil ocupa o posto de fornecedor número 1 em fibra curta do mundo, o sétimo em celulose de todos os tipos e o 11º em papel. É, por isso que, para atender a essa demanda do setor, o desenvolvimento tecnológico e as tendências são assuntos que norteiam a economia e a saúde da empresas.
A comissão de automação e controle de processos da ABTCP vê muitos ganhos para o setor com a utilização das tecnologias disponíveis. E as empresas têm buscado os benefícios da automação, seja em up grades ou em plantas novas.
Redução de variabilidade de processos, padronização dos procedimentos de parada e arranque, redução dos consumos específicos, produção com menor quebra possível das máquinas e equipamentos e menores custos, são alguns dos benefícios que a automação pode trazer para a indústria de papel e celulose.
“As empresas de celulose e papel, e acredito que de qualquer outro setor, buscam projetos com menor custo, maior quantidade e qualidade de informação disponível, com menor índice de manutenção”, afirma Ribeiro.
Ribeiro afirma que, no setor, encontram-se empresas que ainda operam utilizando instrumentação pneumática, muito diferente de outras que operam com sistemas de última geração interligados via redes de campo. Porém não se pode dizer que uma empresa é mais ou menos competitiva.
“O fato é, empresas com sistemas mais atualizados tecnologicamente têm facilidade de implementação de novos projetos, possuem maior flexibilidade em suas ações de manutenção, e têm a possibilidade de apresentar melhores resultados operacionais. Desde que os recursos disponíveis sejam utilizados adequadamente”, ressalta.
Indagado sobre algumas características da indústria de papel e celulose - de ter a competição baseada no custo, não atrair pessoal especializado, ter um consumo alto de energia e uma maior responsabilidade ambiental e social - Ribeiro encara essas dificuldades como desafios para o setor que, por sua vez, geram um crescimento tecnológico, trazem maior competitividade e busca de soluções inéditas.
“Quem tiver uma melhor visão, especialmente em desenvolver pesquisas e utilizar conhecimento como plataforma para o desenvolvimento e superação de desafios, terá uma perenidade no mercado. Quando aumenta o grau de exigência, seja em função de qualidade, cumprimento de legislação ou de outra variável, sempre é requerido um esforço extra. O que, em alguns casos, implica em aumento dos custos; o desafio é absorver esse extra sem muito impacto, no custo total de produção”, rebate Ribeiro.
De acordo com dados da ABTCP, os cinco maiores fornecedores de automação para a indústria de papel e celulose detém 70% do mercado. A expansão do setor, atrelada a parcerias com fornecedores, tem gerado um crescimento dessas empresas que, ainda assim, realizam fusões e aquisições para aumentar a participação no mercado.
Para Ribeiro, parcerias com fornecedores são necessárias para haver um intercâmbio de informações e uma garantia de assistência pós-venda. “Diria que essas parcerias são quase obrigatórias. Considero a parceria um fator critico de sucesso para os sistemas de automação, pois isto facilita a tomada de decisões, com a escolha da melhor alternativa técnica. É importante ressaltar que a parceria deve ser em mão dupla”, conclui.
Fonte: Revista Controle & Instrumentação
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