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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Certificação é caminho para garantir qualidade e mercado.
A certificação florestal e de qualidade de produtos é um dos temas mais atuais entre os empresários do setor de base florestal. Durante o VI Congresso de Compensado e Madeira Tropical, em Belém, no Pará, o assunto foi debatido pela iniciativa privada e por órgãos do Governo. Para o presidente da Abimci - Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente, Odelir Battistella, é importante conhecer os processos de certificação e as exigências que o mercado faz quanto a padrões de qualidade.
"Os selos de qualidade são uma tendência mundial, prova disso é o CE Marking, marca de conformidade européia que será exigida para os produtos de madeira de uso estrutural a partir de abril do ano que vem", afirma Battistella.
A Abimci desenvolve desde 1999 o PNQM - Programa Nacional de Qualidade da Madeira, que pretende garantir a qualidade e competitividade dos produtos de madeira brasileiros nos mercados interno e externo. O PNQM está com 74 participantes. Até setembro, a entidade registrou 21 empresas no PNQM de Compensado de Pinus, 34 participantes de Compensado de Madeira Tropical. Já no PNQM de Portas são oito empresas que iniciaram o processo para obter a certificação, além de 11 fornecedores.
Para atender as exigências do CE Marking, a Abimci deve anunciar em breve a parceria com um órgão certificador europeu, que irá reconhecer o PNQM como seu representante no Brasil para emitir a marca de conformidade. De acordo com o presidente da Abimci, as empresas já certificadas pelo PNQM saem na frente. "Elas estão em vantagem e devem ser as primeiras a receber o CE, pois já têm um nível de qualidade do processo de produção que atende às exigências européias", garante Battistella.
Além da preocupação com o mercado externo, o PNQM irá representar o setor madeireiro dentro do PBQP-H - Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat. De acordo com o coordenador do programa no Estado do Paraná, Paulo Henrique Laporte, que participou do painel no Congresso, o objetivo do Governo Federal é estimular a qualidade dos produtos que compõem obras da construção civil. "Já são 28 itens participantes do programa como cimento, aço, cal, louça, entre outros. A entrada da madeira no programa é fundamental", afirma Laporte.
Com o PBQP-H, os produtos não conformes serão publicados em uma lista que será apresentada ao Ministério Público e estará à disposição da sociedade. "As construtoras irão exigir a certificação dos fornecedores para que possam participar, por exemplo, de licitações e obter linhas de financiamento", diz o coordenador.
Os benefícios da certificação vão além das questões de mercado, as mudanças começam a aparecer no dia-a-dia da fábrica. Segundo o diretor da Formacomp, José Luiz Dissenha, depois de seis meses do PNQM estar consolidado em toda a empresa, a redução nos custos de produção foi de 5%. "Estamos obtendo melhoria da qualidade dos produtos e maior controle das etapas de produção", conta Dissenha. Ele revela ainda que após o treinamento, os funcionários passaram a ter mais consciência sobre a importância da qualidade e da certificação dos produtos. A Formacomp está certificada pelo PNQM - Pinus.
Floresta
Uma das preocupações do painelista Walter Suiter, do FSC, é quanto à desmistificação da certificação florestal. "Ao lado da qualidade de produtos, a certificação de florestas é importante, pois ajuda o madeireiro a sair da ilegalidade", afirma Suiter. Além disso, ele garante que esse tipo de certificação é reconhecido mundialmente pelo caráter social, econômico e, principalmente, ambiental. "O mercado hoje quer constância, qualidade e um bom preço, por isso a importância de aliar as certificações de produto a de florestas", completa o representante da FSC no Brasil.
Painéis
No último dia do Congresso, sexta-feira (26), a Embrapa comanda o período da manhã com discussões sobre manejo de florestas plantadas, tecnologia e mercado madeireiro. À tarde, serão apresentadas questões sobre O papel da informação na definição de estratégias para a atividade madeireira. Uma mesa redonda irá abordar o desenvolvimento sustentável do setor. Participam da última parte do encontro representantes do Ibama, da AIMEX - Associação das Indústrias Exportadoras de Madeiras do Estado do Pará, do Imazon, da Embrapa, do SECTAM, da Uniflor e da consultoria STCP.
Fonte:Agência Singular
29/set/03
"Os selos de qualidade são uma tendência mundial, prova disso é o CE Marking, marca de conformidade européia que será exigida para os produtos de madeira de uso estrutural a partir de abril do ano que vem", afirma Battistella.
A Abimci desenvolve desde 1999 o PNQM - Programa Nacional de Qualidade da Madeira, que pretende garantir a qualidade e competitividade dos produtos de madeira brasileiros nos mercados interno e externo. O PNQM está com 74 participantes. Até setembro, a entidade registrou 21 empresas no PNQM de Compensado de Pinus, 34 participantes de Compensado de Madeira Tropical. Já no PNQM de Portas são oito empresas que iniciaram o processo para obter a certificação, além de 11 fornecedores.
Para atender as exigências do CE Marking, a Abimci deve anunciar em breve a parceria com um órgão certificador europeu, que irá reconhecer o PNQM como seu representante no Brasil para emitir a marca de conformidade. De acordo com o presidente da Abimci, as empresas já certificadas pelo PNQM saem na frente. "Elas estão em vantagem e devem ser as primeiras a receber o CE, pois já têm um nível de qualidade do processo de produção que atende às exigências européias", garante Battistella.
Além da preocupação com o mercado externo, o PNQM irá representar o setor madeireiro dentro do PBQP-H - Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat. De acordo com o coordenador do programa no Estado do Paraná, Paulo Henrique Laporte, que participou do painel no Congresso, o objetivo do Governo Federal é estimular a qualidade dos produtos que compõem obras da construção civil. "Já são 28 itens participantes do programa como cimento, aço, cal, louça, entre outros. A entrada da madeira no programa é fundamental", afirma Laporte.
Com o PBQP-H, os produtos não conformes serão publicados em uma lista que será apresentada ao Ministério Público e estará à disposição da sociedade. "As construtoras irão exigir a certificação dos fornecedores para que possam participar, por exemplo, de licitações e obter linhas de financiamento", diz o coordenador.
Os benefícios da certificação vão além das questões de mercado, as mudanças começam a aparecer no dia-a-dia da fábrica. Segundo o diretor da Formacomp, José Luiz Dissenha, depois de seis meses do PNQM estar consolidado em toda a empresa, a redução nos custos de produção foi de 5%. "Estamos obtendo melhoria da qualidade dos produtos e maior controle das etapas de produção", conta Dissenha. Ele revela ainda que após o treinamento, os funcionários passaram a ter mais consciência sobre a importância da qualidade e da certificação dos produtos. A Formacomp está certificada pelo PNQM - Pinus.
Floresta
Uma das preocupações do painelista Walter Suiter, do FSC, é quanto à desmistificação da certificação florestal. "Ao lado da qualidade de produtos, a certificação de florestas é importante, pois ajuda o madeireiro a sair da ilegalidade", afirma Suiter. Além disso, ele garante que esse tipo de certificação é reconhecido mundialmente pelo caráter social, econômico e, principalmente, ambiental. "O mercado hoje quer constância, qualidade e um bom preço, por isso a importância de aliar as certificações de produto a de florestas", completa o representante da FSC no Brasil.
Painéis
No último dia do Congresso, sexta-feira (26), a Embrapa comanda o período da manhã com discussões sobre manejo de florestas plantadas, tecnologia e mercado madeireiro. À tarde, serão apresentadas questões sobre O papel da informação na definição de estratégias para a atividade madeireira. Uma mesa redonda irá abordar o desenvolvimento sustentável do setor. Participam da última parte do encontro representantes do Ibama, da AIMEX - Associação das Indústrias Exportadoras de Madeiras do Estado do Pará, do Imazon, da Embrapa, do SECTAM, da Uniflor e da consultoria STCP.
Fonte:Agência Singular
29/set/03
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