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Notícias
15
nov
2006
(GERAL)
Eficiência de portos depende de informática
A eficiência dos portos ao redor do mundo depende, fundamentalmente, do investimento em tecnologia da informação.
A avaliação é do diretor-geral do Sistema Portic, uma plataforma virtual que reúne todos os agentes intervenientes no comércio exterior do Porto de Barcelona, Javier Gallardo. Ele esteve ontem na sede da Codesp, onde participou do workshop As experiências do Porto de Barcelona e do Porto de Santos.
‘‘No atual cenário, os portos têm de ser cada vez mais competitivos e, para isso, precisam de novas tecnologias, capacitação e inovação’’, afirmou Gallardo.
Mal comparando, o Portic seria uma versão ampliada da Supervia Eletrônica de Dados (SED), serviço de informática da Codesp usado para agilizar trâmites do comércio exterior. Com algumas diferenças fundamentais: o fluxo de informações no Portic não é controlado pelo poder público (ao contrário da SED, gerida pela Docas) e o sistema espanhol possibilita a interface direta entre todos os agentes da iniciativa privada (armadores, agentes marítimos, operadores portuários, transportadores e recintos alfandegados). Ou seja, não há mediação do poder público, tanto que o Portic é administrado pela iniciativa privada.
Já no caso da SED, a relação não é privada-privada mas sim privada-pública. Ou seja, informações como o manifesto de carga (a relação de mercadorias que determinado navio transporta) são disponibilizadas pelo armador à Codesp. Esta, por sua vez, as informa à Receita Federal (autoridade responsável pelo controle aduaneiro).
O técnico da Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (Fusp) e um dos responsáveis pela elaboração da Supervia, Caio Fontana, exemplificou uma diferença básica entre Portic e SED. ‘‘Lá (no Porto de Barcelona), o armador troca informações com o terminal através do Portic. A Supervia não faz isso’’, relatou. Atualmente, Fontana trabalha na implantação de um inédito modelo de pré-agendamento eletrônico da chegada de caminhões ao porto (serviço que deverá ser agregado à SED).
De acordo com Javier Gallardo, hoje, 100% dos procedimentos do comércio exterior dependentes de agentes privados, no Porto de Barcelona, são realizados via Portic. Como não é obrigatório que as empresas adotem o sistema, mas sim uma opção, parte da comunidade portuária local não aderiu ao projeto, em vigor desde 1999.
De um universo de quase 250 empresas que atualmente operam no complexo espanhol, aproximadamente 140 aderiram ao Portic, numa curva ascendente desde a implantação da rede. A previsão é que este ano o Portic registre mais de 4 milhões de mensagens de intercâmbio documental, contra 982 mil mensagens do exercício anterior.
Futuro Para Gallardo, o Portic se insere numa nova forma de gerir a atividade portuária: descentralizada, neutra e ampla. ‘‘Para nós, porto não é somente plataforma de logística. O Portic oferece à comunidade portuária todos os serviços necessários à operação’’, disse.
Como resultado prático, explicou Gallardo, hoje um navio leva ‘‘apenas’’ quatro dias entre chegar, atracar e movimentar no Porto de Barcelona. O complexo movimentou 44 milhões de toneladas no ano passado, pouco mais que a metade escoada pelo Porto de Santos no mesmo período.
‘‘O tempo médio entre um navio de contêiner entrar e desembarcar a mercadoria era de seis dias. Isso faz cerca de cinco, seis anos. Hoje, estamos levando quatro dias’’, explicou, Gallardo, destacando que ‘‘deve se levar em conta’’ que na Espanha, depois de que a carga foi desembarcada, os terminais ‘‘dão três dias de graça’’ para a carga ficar armazenada.
A avaliação é do diretor-geral do Sistema Portic, uma plataforma virtual que reúne todos os agentes intervenientes no comércio exterior do Porto de Barcelona, Javier Gallardo. Ele esteve ontem na sede da Codesp, onde participou do workshop As experiências do Porto de Barcelona e do Porto de Santos.
‘‘No atual cenário, os portos têm de ser cada vez mais competitivos e, para isso, precisam de novas tecnologias, capacitação e inovação’’, afirmou Gallardo.
Mal comparando, o Portic seria uma versão ampliada da Supervia Eletrônica de Dados (SED), serviço de informática da Codesp usado para agilizar trâmites do comércio exterior. Com algumas diferenças fundamentais: o fluxo de informações no Portic não é controlado pelo poder público (ao contrário da SED, gerida pela Docas) e o sistema espanhol possibilita a interface direta entre todos os agentes da iniciativa privada (armadores, agentes marítimos, operadores portuários, transportadores e recintos alfandegados). Ou seja, não há mediação do poder público, tanto que o Portic é administrado pela iniciativa privada.
Já no caso da SED, a relação não é privada-privada mas sim privada-pública. Ou seja, informações como o manifesto de carga (a relação de mercadorias que determinado navio transporta) são disponibilizadas pelo armador à Codesp. Esta, por sua vez, as informa à Receita Federal (autoridade responsável pelo controle aduaneiro).
O técnico da Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (Fusp) e um dos responsáveis pela elaboração da Supervia, Caio Fontana, exemplificou uma diferença básica entre Portic e SED. ‘‘Lá (no Porto de Barcelona), o armador troca informações com o terminal através do Portic. A Supervia não faz isso’’, relatou. Atualmente, Fontana trabalha na implantação de um inédito modelo de pré-agendamento eletrônico da chegada de caminhões ao porto (serviço que deverá ser agregado à SED).
De acordo com Javier Gallardo, hoje, 100% dos procedimentos do comércio exterior dependentes de agentes privados, no Porto de Barcelona, são realizados via Portic. Como não é obrigatório que as empresas adotem o sistema, mas sim uma opção, parte da comunidade portuária local não aderiu ao projeto, em vigor desde 1999.
De um universo de quase 250 empresas que atualmente operam no complexo espanhol, aproximadamente 140 aderiram ao Portic, numa curva ascendente desde a implantação da rede. A previsão é que este ano o Portic registre mais de 4 milhões de mensagens de intercâmbio documental, contra 982 mil mensagens do exercício anterior.
Futuro Para Gallardo, o Portic se insere numa nova forma de gerir a atividade portuária: descentralizada, neutra e ampla. ‘‘Para nós, porto não é somente plataforma de logística. O Portic oferece à comunidade portuária todos os serviços necessários à operação’’, disse.
Como resultado prático, explicou Gallardo, hoje um navio leva ‘‘apenas’’ quatro dias entre chegar, atracar e movimentar no Porto de Barcelona. O complexo movimentou 44 milhões de toneladas no ano passado, pouco mais que a metade escoada pelo Porto de Santos no mesmo período.
‘‘O tempo médio entre um navio de contêiner entrar e desembarcar a mercadoria era de seis dias. Isso faz cerca de cinco, seis anos. Hoje, estamos levando quatro dias’’, explicou, Gallardo, destacando que ‘‘deve se levar em conta’’ que na Espanha, depois de que a carga foi desembarcada, os terminais ‘‘dão três dias de graça’’ para a carga ficar armazenada.
Fonte: A Tribuna - SP
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