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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Desmatamento das regiões tropicais é preocupante.
O desmatamento das regiões tropicais avança em ritmo inquietante. Para contê-lo, é preciso tempo e dinheiro, segundo especialistas reunidos no 12º Congresso Florestal Mundial na cidade de Quebec.
Desde o começo dos anos 90, a floresta tropical desaparece ao ritmo de 12,3 milhões de hectares por ano. O desmatamento de novas terras para dar de comer a uma população cada vez maior é a causa principal.
"A pobreza dos agricultores os obriga a desmatar mais terras, já que não têm como adquirir as sementes que lhes permitem produzir mais em menos espaço; e essa pobreza é gerada também pela incapacidade desses agricultores de venderem sua produção", destacou nesta terça-feira Jean-Paul Lanly, especialista francês.
Num continente como a África, onde 99% das pessoas vivem da agricultura, esse processo é muito destrutivo para a selva, de acordo com Daniel Ngantou, diretor para a África Central do escritório da União Mundial Para a Natureza, com sede em Iaundê, nos Camarões.
Segundo o diretor-geral da FAO (Agência das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação), Jacques Diouf, o desmatamento vai prosseguir nos países em desenvolvimento enquanto o crescimento econômico desses países não permita lutar realmente contra a pobreza, em regiões onde 840 milhões de pessoas passam fome.
Na África, a floresta tropical -que se estende por 528 milhões de hectares- corre o risco de perder "de 33% 50% de sua superfície até o ano 2025". É o que prevêem Matti Palo e Erkki Lehto, professores do Instituto Finlandês de Pesquisa sobre a selva em Helsinque.
Mas as esperanças de que esse ciclo infernal seja quebrado não estão perdidas, segundo Jacques Diouf, que vê "elementos positivos e animadores" no fato de que a maioria dos países desenvolvidos e emergentes, à exceção de Rússia e Albânia, tenha conseguido deter o desmatamento.
Da Malásia à América Central, do Brasil à bacia do Congo, várias iniciativas de reflorestamento em curso superam bastante as previsões iniciais, muito porque vêm da vontade das populações locais sensibilizadas que vêem nisso um interesse econômico a médio prazo. Mas todos esses projetos requerem tempo e dinheiro.
Marc Dourojeanni, conselheiro principal de meio ambiente para o Banco Interamericano de Desenvolvimento no Brasil, propõe estabelecer um mecanismo mundial para remunerar as pessoas que se esforçam por preservar as matas.
Fonte:France Presse
29/set/03
Desde o começo dos anos 90, a floresta tropical desaparece ao ritmo de 12,3 milhões de hectares por ano. O desmatamento de novas terras para dar de comer a uma população cada vez maior é a causa principal.
"A pobreza dos agricultores os obriga a desmatar mais terras, já que não têm como adquirir as sementes que lhes permitem produzir mais em menos espaço; e essa pobreza é gerada também pela incapacidade desses agricultores de venderem sua produção", destacou nesta terça-feira Jean-Paul Lanly, especialista francês.
Num continente como a África, onde 99% das pessoas vivem da agricultura, esse processo é muito destrutivo para a selva, de acordo com Daniel Ngantou, diretor para a África Central do escritório da União Mundial Para a Natureza, com sede em Iaundê, nos Camarões.
Segundo o diretor-geral da FAO (Agência das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação), Jacques Diouf, o desmatamento vai prosseguir nos países em desenvolvimento enquanto o crescimento econômico desses países não permita lutar realmente contra a pobreza, em regiões onde 840 milhões de pessoas passam fome.
Na África, a floresta tropical -que se estende por 528 milhões de hectares- corre o risco de perder "de 33% 50% de sua superfície até o ano 2025". É o que prevêem Matti Palo e Erkki Lehto, professores do Instituto Finlandês de Pesquisa sobre a selva em Helsinque.
Mas as esperanças de que esse ciclo infernal seja quebrado não estão perdidas, segundo Jacques Diouf, que vê "elementos positivos e animadores" no fato de que a maioria dos países desenvolvidos e emergentes, à exceção de Rússia e Albânia, tenha conseguido deter o desmatamento.
Da Malásia à América Central, do Brasil à bacia do Congo, várias iniciativas de reflorestamento em curso superam bastante as previsões iniciais, muito porque vêm da vontade das populações locais sensibilizadas que vêem nisso um interesse econômico a médio prazo. Mas todos esses projetos requerem tempo e dinheiro.
Marc Dourojeanni, conselheiro principal de meio ambiente para o Banco Interamericano de Desenvolvimento no Brasil, propõe estabelecer um mecanismo mundial para remunerar as pessoas que se esforçam por preservar as matas.
Fonte:France Presse
29/set/03
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