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Notícias
31
out
2006
(GERAL)
Comércio de carbono aumentará em mais de 3 bilhões de dólares
As vendas de créditos de carbono aumentarão em mais de três bilhões de dólares este ano, em comparação com o aumento de 2,7 bilhões de dólares de 2005. Isso porque os países em desenvolvimento estão vendendo mais créditos para nações industrializadas, anunciou o Banco Mundial esta semana.
A previsão está incluída em um relatório anual sobre o mercado de emissões de carbono apresentado pelo banco durante a Carbon Expo Ásia, uma feira de negócios realizada em Beijing, na China.
O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, previsto no Protocolo de Kyoto, permite que empresas e instituições de nações desenvolvidas comprem créditos provenientes de projetos que reduzam as emissões de gases do efeito estufa nos países em desenvolvimento. Esses créditos, que ajudam os países industrializados a cumprir suas metas de redução estipuladas pelo tratado, podem ser negociados em sistemas como o da União Européia.
“Todos os dados mostram que o mercado de carbono está se tornando uma poderosa força financeira para promoção do desenvolvimento limpo”, disse o autor do relatório, Karan Capoor, em uma entrevista à imprensa em Beijing. “Este ano, nós vimos a força do mercado se manter e continuar”.
De acordo com o documento, negociações de créditos e permissões de emissão irão dobrar, passando de 11 bilhões de dólares em 2005 para 22 bilhões de dólares em todo o mundo em 2006.
A China vendeu 60% dos créditos do mundo em desenvolvimento nos primeiros nove meses desse ano, informa o relatório, comparando com 73% no mesmo período do ano passado. Os créditos são derivados de projetos que utilizam energias renováveis ou que adotam outras práticas para evitar a emissão de gases causadores do efeito estufa.
A incerteza sobre como os países em desenvolvimento irão financiar projetos de redução de emissões após 2012 – quando os termos do Protocolo de Kyoto expiram – pode mostrar um crescimento lento no mercado, explica Capoor.
“Parece que o mercado está olhando para essa data limite de 2012 e trazendo cada vez menos projetos”, avalia.
O protocolo de Kyoto, assinado por mais de 80 países e pela União Européia, exige que a UE e outras 35 nações industrializadas reduzam as emissões de gases causadores do efeito estufa em uma média de 5% abaixo dos níveis de 1990 entre 2008 e 2012.
Países como o Japão e empresas como a BP estão procurando comprar créditos por um valor menor do que os custos para reduzir as emissões de gases dentro do país.
Em 2050, nações ricas gastarão cerca de 100 bilhões de dólares por ano em projetos nos países em desenvolvimento para que economias emergentes empreendam mais projetos para reduzir as emissões de gases, por meio de uso de energias limpas ou processos industriais, afirmaram as Nações Unidas no último mês.
A previsão está incluída em um relatório anual sobre o mercado de emissões de carbono apresentado pelo banco durante a Carbon Expo Ásia, uma feira de negócios realizada em Beijing, na China.
O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, previsto no Protocolo de Kyoto, permite que empresas e instituições de nações desenvolvidas comprem créditos provenientes de projetos que reduzam as emissões de gases do efeito estufa nos países em desenvolvimento. Esses créditos, que ajudam os países industrializados a cumprir suas metas de redução estipuladas pelo tratado, podem ser negociados em sistemas como o da União Européia.
“Todos os dados mostram que o mercado de carbono está se tornando uma poderosa força financeira para promoção do desenvolvimento limpo”, disse o autor do relatório, Karan Capoor, em uma entrevista à imprensa em Beijing. “Este ano, nós vimos a força do mercado se manter e continuar”.
De acordo com o documento, negociações de créditos e permissões de emissão irão dobrar, passando de 11 bilhões de dólares em 2005 para 22 bilhões de dólares em todo o mundo em 2006.
A China vendeu 60% dos créditos do mundo em desenvolvimento nos primeiros nove meses desse ano, informa o relatório, comparando com 73% no mesmo período do ano passado. Os créditos são derivados de projetos que utilizam energias renováveis ou que adotam outras práticas para evitar a emissão de gases causadores do efeito estufa.
A incerteza sobre como os países em desenvolvimento irão financiar projetos de redução de emissões após 2012 – quando os termos do Protocolo de Kyoto expiram – pode mostrar um crescimento lento no mercado, explica Capoor.
“Parece que o mercado está olhando para essa data limite de 2012 e trazendo cada vez menos projetos”, avalia.
O protocolo de Kyoto, assinado por mais de 80 países e pela União Européia, exige que a UE e outras 35 nações industrializadas reduzam as emissões de gases causadores do efeito estufa em uma média de 5% abaixo dos níveis de 1990 entre 2008 e 2012.
Países como o Japão e empresas como a BP estão procurando comprar créditos por um valor menor do que os custos para reduzir as emissões de gases dentro do país.
Em 2050, nações ricas gastarão cerca de 100 bilhões de dólares por ano em projetos nos países em desenvolvimento para que economias emergentes empreendam mais projetos para reduzir as emissões de gases, por meio de uso de energias limpas ou processos industriais, afirmaram as Nações Unidas no último mês.
Fonte: Sabrina Domingos, CarbonoBrasil
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