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Notícias
26
out
2006
(GERAL)
Governo e sociedade buscam atualizar mapa de áreas para conservação na Amazônia
O governo quer fazer uma atualização do Mapa de Áreas Prioritárias para Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade Brasileira. Para isso, representantes do setor acadêmico, de instituições ambientalistas e entidades representativas de comunidades tradicionais, como quilombolas e povos indígenas, estarão em Brasília, de hoje (25) a sexta-feira (27), participando do primeiro seminário regional para revisão das áreas e ações prioritárias na Amazônia.
O mapa é composto por 384 áreas denominadas prioritárias da Amazônia. Essas áreas servem como orientação para investimentos econômicos e conservação da biodiversidade e também são o primeiro passo para a criação de áreas protegidas.
As áreas prioritárias para biodiversidade do bioma Amazônia foram identificadas no período de 1997 a 2000, dentro das ações do Projeto Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira (Probio). A definição das áreas mais relevantes foi baseada em uma ampla consulta pública, utilizando informações disponíveis sobre biodiversidade e da ação do homem na natureza.
No encontro, primeiramente, serão discutidas as áreas prioritárias dos estados de Rondônia, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão. Os outros estados da Amazônia serão debatidos no segundo seminário regional, previsto para acontecer em Belém (PA) de 6 a 9 de novembro.
O coordenador do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), do Ministério do Meio Ambiente, Ronaldo Weigand, explicou que o mapa é importante porque orienta o que pode ou não ser desenvolvido em áreas de grande biodiversidade.
“O Mapa de Áreas Prioritárias ajuda bastante o governo a orientar as suas ações de controles nessas regiões”, disse, em entrevista à Agência Brasil. “Uma vez que você sabe onde estão os pedaços de floresta onde tem uma biodiversidade mais importante de ser protegida rapidamente, você pode orientar seu investimento de fiscalização, suas ações de controle, de educação ambiental ou de unidades de conservação.”
“De um lado você avalia a importância biológica da área para ter uma amostra da biodiversidade para o futuro, e de outro, avalia as ameaças que essa área pode estar sofrendo agora”, completou Weigand.
Ainda em novembro, entre os dias 20 e 22, está marcado um seminário nacional para fechar a terceira etapa de consultas e negociações para consolidar os resultados das discussões regionais.
O ministério estuda realizar, a partir do ano que vem, mapeamentos semelhantes para outros biomas do país, e informa que está fazendo levantamentos preliminares para isso.
Ivan Richard
O mapa é composto por 384 áreas denominadas prioritárias da Amazônia. Essas áreas servem como orientação para investimentos econômicos e conservação da biodiversidade e também são o primeiro passo para a criação de áreas protegidas.
As áreas prioritárias para biodiversidade do bioma Amazônia foram identificadas no período de 1997 a 2000, dentro das ações do Projeto Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira (Probio). A definição das áreas mais relevantes foi baseada em uma ampla consulta pública, utilizando informações disponíveis sobre biodiversidade e da ação do homem na natureza.
No encontro, primeiramente, serão discutidas as áreas prioritárias dos estados de Rondônia, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão. Os outros estados da Amazônia serão debatidos no segundo seminário regional, previsto para acontecer em Belém (PA) de 6 a 9 de novembro.
O coordenador do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), do Ministério do Meio Ambiente, Ronaldo Weigand, explicou que o mapa é importante porque orienta o que pode ou não ser desenvolvido em áreas de grande biodiversidade.
“O Mapa de Áreas Prioritárias ajuda bastante o governo a orientar as suas ações de controles nessas regiões”, disse, em entrevista à Agência Brasil. “Uma vez que você sabe onde estão os pedaços de floresta onde tem uma biodiversidade mais importante de ser protegida rapidamente, você pode orientar seu investimento de fiscalização, suas ações de controle, de educação ambiental ou de unidades de conservação.”
“De um lado você avalia a importância biológica da área para ter uma amostra da biodiversidade para o futuro, e de outro, avalia as ameaças que essa área pode estar sofrendo agora”, completou Weigand.
Ainda em novembro, entre os dias 20 e 22, está marcado um seminário nacional para fechar a terceira etapa de consultas e negociações para consolidar os resultados das discussões regionais.
O ministério estuda realizar, a partir do ano que vem, mapeamentos semelhantes para outros biomas do país, e informa que está fazendo levantamentos preliminares para isso.
Ivan Richard
Fonte: Agência Brasil
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