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Notícias
25
out
2006
(GERAL)
Só Cuba tem desenvolvimento sustentável, segundo a WWF
Cuba é o único país do mundo com desenvolvimento sustentável, segundo o relatório bienal apresentado pela organização WWF em Pequim, e que afirma que o ecossistema "está se degradando a um ritmo sem precedentes na história".
De acordo com o relatório, elaborado pela WWF a cada dois anos e que foi apresentado pela primeira vez na capital chinesa, se as coisas continuarem como estão, por volta de 2050 a humanidade precisaria consumir os recursos naturais e a energia equivalente a dois planetas Terra.
É um círculo vicioso: os países pobres produzem um dano per capita à natureza muito menor, mas, à medida que vão se desenvolvendo (exemplos de China e Índia), o prejuízo para o ambiente vai aumentando a níveis insustentáveis pelo planeta.
A WWF elaborou, em seu relatório, um gráfico no qual sobrepõe duas variáveis: o índice de desenvolvimento humano (estabelecido pela ONU) e a "pegada ecológica", que indica a energia e recursos, por pessoa, consumidos em cada país.
Surpreendentemente, apenas Cuba tem, nos dois casos, níveis suficientes que permitem que o país seja considerado que "cumpre os critérios mínimos" para a sustentabilidade.
"Não significa, certamente, que Cuba seja um país perfeito, mas é o que cumpre as condições", disse Jonathan Loh, um dos autores do estudo.
"Cuba alcança um bom nível de desenvolvimento, segundo a ONU, graças a seu alto nível de alfabetização e expectativa de vida bastante alta, enquanto sua ´pegada ecológica´ não é grande, por ser um país com baixo consumo de energia", acrescentou Loh.
De fato, a região latino-americana em geral parece ser a que está mais perto da sustentabilidade, já que outros países, como Brasil ou México, estão perto dos mínimos necessários, frente à situação de regiões como África - com baixo consumo energético, mas muito subdesenvolvida - e Europa - onde ocorre o inverso.
Apesar do sucesso do bloco latino, a situação global mostrada pelo relatório da WWF é desanimadora. Por exemplo, o número de espécies de animais vertebrados caiu 30% nos últimos 33 anos.
A pegada deixada pelo homem é tamanha que "são consumidos recursos em tempo muito rápido, que impede a Terra de recuperá-los", disse o diretor-geral da WWF, James Leape, que também participou da apresentação do relatório em Pequim.
O novo relatório da organização coloca na "lista negra" de países com alto consumo per capita de energia e recursos os Emirados Árabes Unidos, EUA, Finlândia, Canadá, Kuwait, Austrália, Estônia, Suécia, Nova Zelândia e Noruega.
De acordo com o relatório, elaborado pela WWF a cada dois anos e que foi apresentado pela primeira vez na capital chinesa, se as coisas continuarem como estão, por volta de 2050 a humanidade precisaria consumir os recursos naturais e a energia equivalente a dois planetas Terra.
É um círculo vicioso: os países pobres produzem um dano per capita à natureza muito menor, mas, à medida que vão se desenvolvendo (exemplos de China e Índia), o prejuízo para o ambiente vai aumentando a níveis insustentáveis pelo planeta.
A WWF elaborou, em seu relatório, um gráfico no qual sobrepõe duas variáveis: o índice de desenvolvimento humano (estabelecido pela ONU) e a "pegada ecológica", que indica a energia e recursos, por pessoa, consumidos em cada país.
Surpreendentemente, apenas Cuba tem, nos dois casos, níveis suficientes que permitem que o país seja considerado que "cumpre os critérios mínimos" para a sustentabilidade.
"Não significa, certamente, que Cuba seja um país perfeito, mas é o que cumpre as condições", disse Jonathan Loh, um dos autores do estudo.
"Cuba alcança um bom nível de desenvolvimento, segundo a ONU, graças a seu alto nível de alfabetização e expectativa de vida bastante alta, enquanto sua ´pegada ecológica´ não é grande, por ser um país com baixo consumo de energia", acrescentou Loh.
De fato, a região latino-americana em geral parece ser a que está mais perto da sustentabilidade, já que outros países, como Brasil ou México, estão perto dos mínimos necessários, frente à situação de regiões como África - com baixo consumo energético, mas muito subdesenvolvida - e Europa - onde ocorre o inverso.
Apesar do sucesso do bloco latino, a situação global mostrada pelo relatório da WWF é desanimadora. Por exemplo, o número de espécies de animais vertebrados caiu 30% nos últimos 33 anos.
A pegada deixada pelo homem é tamanha que "são consumidos recursos em tempo muito rápido, que impede a Terra de recuperá-los", disse o diretor-geral da WWF, James Leape, que também participou da apresentação do relatório em Pequim.
O novo relatório da organização coloca na "lista negra" de países com alto consumo per capita de energia e recursos os Emirados Árabes Unidos, EUA, Finlândia, Canadá, Kuwait, Austrália, Estônia, Suécia, Nova Zelândia e Noruega.
Fonte: EFE
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