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Notícias

24
out
2006
(GERAL)
Embalagens viram vassouras
A tecnologia do plasma “rivaliza”, em Piracicaba/SP, com uma forma menos sofisticada de reciclar a caixinhas da Tetra Pak, porém igualmente geradora de emprego e renda. A técnica para remover as fibras de celulose da caixinha é realizada pela Klabin antes mesmo da invenção do plasma, em 2005. O alumínio e o plástico eram (e continuam sendo) enviados para uma empresa que os funde, transformado-os em uma massa de propileno.

Essa massa, cuja a aparência é de plástico resistente, é transformada na estrutura em que são fixadas as cerdas de vassoura e escovas de limpeza doméstica, na indústria Polares, localizada no trecho inicial da Rodovia Cornélio Pires (SP-127), que liga Piracicaba a Tietê.

Em outras palavras, uma “metamorfose” que permite que o lixo seja utilizado posteriormente como produto de limpeza. A fabricação das vassouras ecológicas gera emprego para 35 funcionários.
E os benefícios ambientais não se resumem à estrutura: as cerdas são feitas com o plástico de garrafas pets.

Cada vassoura produzida pela Polares, explica o diretor da empresa Célio Sanches, retira dos aterros sanitários 20 caixinhas Tetra Pak e duas garrafas pet. Mensalmente, a produção de 25 mil dúzias de vassouras significa, 30 toneladas de pets e 15 toneladas de Tetra Pak a menos no lixo. Apenas o cabo da vassoura feita pela Polares não é de material reciclado. O diretor de meio ambiente da Tetra Pak, Fernando Von Zuben, afirma que a empresa estuda, em parceria com a Polares, a substituição dos cabos de madeira por serragem compactada.

Fonte: Piracicaba Online

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