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Notícias
06
out
2006
(GERAL)
Exportações esbarram nos portos
Píeres congestionados nos portos de Santos (SP), Paranaguá (PR) e Rio Grande (RS). Falta de calado no canal de acesso aos terminais do porto marítimo gaúcho. Os prejuízos que os gargalos trazem aos exportadores serão discutidos na 7ª Feira de Movimentação, Armazenagem e Terminais de Cargas, Transporte e Logística (Expocargo), em Novo Hamburgo.
Considerada a segunda maior feira do setor, reunindo no Parque de Exposições da Fenac representantes dos setores de logística do país. Para os calçadistas, por exemplo, que embarcam de 700 a 800 contêineres por mês, a cadeia do transporte preocupa.
Segundo levantamento da Associação das Indústrias de Curtume do Rio Grande do Sul, até 30% das mercadorias deixam Rio Grande com atraso médio de 14 dias.
O diretor executivo da entidade, Paulo Griebeler, explica que os prejuízos são estimados em milhões de dólares. Conforme ele, além do custo da carga parada, empresas brasileiras são multadas por não cumprirem o prazo de entrega e acabam perdendo clientes estrangeiros.
Diretor comercial da empresa de agenciamento de transportes internacionais Directa Line, Gilberto Pereira, registrou queda de 60% no faturamento dos últimos quatro meses. O problema teve início com a greve da Receita Federal, ocorrida entre maio e julho.
- As operações praticamente pararam e criaram um efeito dominó. Santos ainda está com os terminais lotados. Temos cargas há 60 dias esperando para embarcar - comenta.
O diretor de operações do Terminal de Contêineres (Tecon), Romildo Bondan, também aponta problemas operacionais registrados em Santos e Paranaguá como agravantes para a superlotação no porto gaúcho.
Com dia e horário marcados para atracar, os navios que saem com atraso de São Paulo e do Paraná não encontram em Rio Grande um cais livre. Sem a vaga, cancelam a parada. Entre a metade de junho e 23 de agosto, 75 escalas foram canceladas.
- Vira uma questão de sorte. Os navios podem encontrar berço livre ou ficar esperando. Nesse caso, cancelam a escala para cumprir compromisso em outro porto e acertar o cronograma - explica.
Com os congestionamentos, produtos que seriam exportados se acumulam nos armazéns dos terminais. Para o exportador, o tempo perdido se converte em prejuízos.
( carla.dutra@zerohora.com.br )
Embarque e desembarque
Principais mercadorias movimentas neste ano no porto de Rio Grande (em toneladas):
Soja em grão 2,9 milhões
Farelo de soja (*) 1,3 milhão
Cavacos de madeira 796,9 mil
Trigo 760,5 mil
Fertilizantes 665,9 mil
Celulose 423,7 mil
Óleo de soja 422,3 mil
(*) Soma de duas variedades
Fonte: Suprg
Como num efeito dominó, navios que saíram atrasados de outros portos no país cancelam atracação em Rio Grande
Considerada a segunda maior feira do setor, reunindo no Parque de Exposições da Fenac representantes dos setores de logística do país. Para os calçadistas, por exemplo, que embarcam de 700 a 800 contêineres por mês, a cadeia do transporte preocupa.
Segundo levantamento da Associação das Indústrias de Curtume do Rio Grande do Sul, até 30% das mercadorias deixam Rio Grande com atraso médio de 14 dias.
O diretor executivo da entidade, Paulo Griebeler, explica que os prejuízos são estimados em milhões de dólares. Conforme ele, além do custo da carga parada, empresas brasileiras são multadas por não cumprirem o prazo de entrega e acabam perdendo clientes estrangeiros.
Diretor comercial da empresa de agenciamento de transportes internacionais Directa Line, Gilberto Pereira, registrou queda de 60% no faturamento dos últimos quatro meses. O problema teve início com a greve da Receita Federal, ocorrida entre maio e julho.
- As operações praticamente pararam e criaram um efeito dominó. Santos ainda está com os terminais lotados. Temos cargas há 60 dias esperando para embarcar - comenta.
O diretor de operações do Terminal de Contêineres (Tecon), Romildo Bondan, também aponta problemas operacionais registrados em Santos e Paranaguá como agravantes para a superlotação no porto gaúcho.
Com dia e horário marcados para atracar, os navios que saem com atraso de São Paulo e do Paraná não encontram em Rio Grande um cais livre. Sem a vaga, cancelam a parada. Entre a metade de junho e 23 de agosto, 75 escalas foram canceladas.
- Vira uma questão de sorte. Os navios podem encontrar berço livre ou ficar esperando. Nesse caso, cancelam a escala para cumprir compromisso em outro porto e acertar o cronograma - explica.
Com os congestionamentos, produtos que seriam exportados se acumulam nos armazéns dos terminais. Para o exportador, o tempo perdido se converte em prejuízos.
( carla.dutra@zerohora.com.br )
Embarque e desembarque
Principais mercadorias movimentas neste ano no porto de Rio Grande (em toneladas):
Soja em grão 2,9 milhões
Farelo de soja (*) 1,3 milhão
Cavacos de madeira 796,9 mil
Trigo 760,5 mil
Fertilizantes 665,9 mil
Celulose 423,7 mil
Óleo de soja 422,3 mil
(*) Soma de duas variedades
Fonte: Suprg
Como num efeito dominó, navios que saíram atrasados de outros portos no país cancelam atracação em Rio Grande
Fonte: CARLA DUTRA/ Vale do Sinos/Casa Zero
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