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Notícias
15
set
2006
(GERAL)
Congresso Internacional do Pinus encerra com otimismo sua segunda edição
Buscar novas políticas de incentivo, diferenciar reflorestamento de
silvicultura, produzir Pinus de maneira sustentável dentro de critérios
sociais, econômicos e ambientais, fazer do Paraná um "mosaico florestal",
integrar lavoura-pecuária: estes foram os desafios lançados no II Congresso
Internacional do Pinus, que reuniu cerca 470 pessoas, entre empresários,
especialistas, estudantes e profissionais do setor, de 12 a 14 de setembro,
na FIEP/Pr, em Curitiba.
Segundo Alysson Paulinelli, ex-ministro da Agricultura, existem muitas
alternativas para a promoção e crescimento do setor, mas é preciso
organização e integração. "O futuro do setor florestal brasileiro é
extraordinário, pois a economia do Brasil precisa dele. Nós possuímos uma
madeira de qualidade diferenciada e seu valor irá crescer muito em breve.
Entretanto, é de extrema importância que o setor se organize e integre suas
ações na busca de alternativas brasileiras para os problemas brasileiros",
relata.
Com o crescimento populacional, é imprescindível o aumento das áreas
florestais no Brasil. "A população mundial é de 6 bilhões de pessoas; em
2050 serão 12 bilhões, que começam com um bercinho e terminam com um caixão.
Desta forma, o mercado vai precisar plantar muita madeira, muito Pinus, para
que as empresas florestais possam ser totalmente sustentáveis", explica
Roberto Gava, Presidente da Associação Paranaense de Empresas de Base
Florestal (APRE).
Neste contexto, a Sociedade Brasileira de Silvicultura (SBS) faz um alerta:
a demanda por madeira de Pinus que está em 42 milhões de metros cúbicos, irá
aumentar para mais de 80 milhões de metros cúbicos em 2020. Caso o plantio
do Pinus não aumente no decorrer dos anos, o Brasil terá sérios problemas de
escassez.
O Brasil figura como o maior exportador mundial de compensado de Pinus. Sua
área total é de 1,9 milhão de hectares plantados que geram 2,7 milhões de
empregos diretos e indiretos, com 25 mil empresas. O consumo atual está em
cerca de 300 milhões de metros cúbicos por ano, promovendo 7 bilhões de
reais em divisas.
O Congresso mostrou também a importância da Educação neste contexto. Para
tanto, promoveu ações para estender à sociedade as reais dimensões dos
problemas e dos benefícios das florestas, como a Mostra Benefício das
Florestas e o Desenvolvimento Florestal Sustentável; a Exposição de Produtos
de Base Florestal com Pinus; e a Mostra de Trabalhos Técnico-Científicos,
Administrativos e Gerenciais para o Desenvolvimento da Cadeia Produtiva de
Pinus e Setor Florestal, com a visitação de escolas de ensino fundamental.
Outro evento paralelo foi o Workshop sobre Oportunidades de Investimento na
Atividade Florestal, promovido pela Embrapa Florestas em parceria com o
Senar/Pr, UFPR e Seab-Divisão de Produtos Florestais, que debateu temas
como: Oportunidades de Negócios na Atividade Florestal; Alternativas de
Fontes de Financiamento; Programas de Capacitação Rural.
O Congresso foi promovido pelo Grupo Remade, Co-Promovido pela Universidade
Federal do Paraná - UFPR e pela Embrapa Florestas, e contou com o patrocínio
da FIEP/SENAI e da Revista da Madeira.
e-mail: jornalismo.remade@gmail.com
silvicultura, produzir Pinus de maneira sustentável dentro de critérios
sociais, econômicos e ambientais, fazer do Paraná um "mosaico florestal",
integrar lavoura-pecuária: estes foram os desafios lançados no II Congresso
Internacional do Pinus, que reuniu cerca 470 pessoas, entre empresários,
especialistas, estudantes e profissionais do setor, de 12 a 14 de setembro,
na FIEP/Pr, em Curitiba.
Segundo Alysson Paulinelli, ex-ministro da Agricultura, existem muitas
alternativas para a promoção e crescimento do setor, mas é preciso
organização e integração. "O futuro do setor florestal brasileiro é
extraordinário, pois a economia do Brasil precisa dele. Nós possuímos uma
madeira de qualidade diferenciada e seu valor irá crescer muito em breve.
Entretanto, é de extrema importância que o setor se organize e integre suas
ações na busca de alternativas brasileiras para os problemas brasileiros",
relata.
Com o crescimento populacional, é imprescindível o aumento das áreas
florestais no Brasil. "A população mundial é de 6 bilhões de pessoas; em
2050 serão 12 bilhões, que começam com um bercinho e terminam com um caixão.
Desta forma, o mercado vai precisar plantar muita madeira, muito Pinus, para
que as empresas florestais possam ser totalmente sustentáveis", explica
Roberto Gava, Presidente da Associação Paranaense de Empresas de Base
Florestal (APRE).
Neste contexto, a Sociedade Brasileira de Silvicultura (SBS) faz um alerta:
a demanda por madeira de Pinus que está em 42 milhões de metros cúbicos, irá
aumentar para mais de 80 milhões de metros cúbicos em 2020. Caso o plantio
do Pinus não aumente no decorrer dos anos, o Brasil terá sérios problemas de
escassez.
O Brasil figura como o maior exportador mundial de compensado de Pinus. Sua
área total é de 1,9 milhão de hectares plantados que geram 2,7 milhões de
empregos diretos e indiretos, com 25 mil empresas. O consumo atual está em
cerca de 300 milhões de metros cúbicos por ano, promovendo 7 bilhões de
reais em divisas.
O Congresso mostrou também a importância da Educação neste contexto. Para
tanto, promoveu ações para estender à sociedade as reais dimensões dos
problemas e dos benefícios das florestas, como a Mostra Benefício das
Florestas e o Desenvolvimento Florestal Sustentável; a Exposição de Produtos
de Base Florestal com Pinus; e a Mostra de Trabalhos Técnico-Científicos,
Administrativos e Gerenciais para o Desenvolvimento da Cadeia Produtiva de
Pinus e Setor Florestal, com a visitação de escolas de ensino fundamental.
Outro evento paralelo foi o Workshop sobre Oportunidades de Investimento na
Atividade Florestal, promovido pela Embrapa Florestas em parceria com o
Senar/Pr, UFPR e Seab-Divisão de Produtos Florestais, que debateu temas
como: Oportunidades de Negócios na Atividade Florestal; Alternativas de
Fontes de Financiamento; Programas de Capacitação Rural.
O Congresso foi promovido pelo Grupo Remade, Co-Promovido pela Universidade
Federal do Paraná - UFPR e pela Embrapa Florestas, e contou com o patrocínio
da FIEP/SENAI e da Revista da Madeira.
e-mail: jornalismo.remade@gmail.com
Fonte: Rosangela Panceri dos Reis - Assessora de Imprensa
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