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Notícias
06
set
2006
(GERAL)
BNDES defende modelo chinês para portos brasileiros
Maior participação da iniciativa privada nos investimentos e regionalização da gestão portuária podem ajudar na superação dos gargalos logísticos dos principais portos brasileiros, afirmou o economista Sander Lacerda, especialista em portos do banco. Ministro dos Transportes Paulo Sérgio Passos, anunciou na abertura do fórum Santos Export 2006, realizado na Fiesp, investimentos de R$ 1,5 bilhão em projeto para ampliar em 50% a capacidade de movimentação de carga do Porto de Santos. O governador de São Paulo, Cláudio Lembo, encerrará o evento.
O economista Sander Lacerda, especialista em portos do BNDES, afirmou nesta segunda-feira durante o fórum Santos Export 2006, realizado na Fiesp, que o modelo chinês de gestão portuária é o mais indicado para o Brasil, por promover a regionalização dos portos e prever maior participação da iniciativa privada nos investimentos. "Deveríamos olhar com especial cuidado a experiência chinesa do que ela tem de melhor para aprimorar o nosso modelo de gestão portuária. A eficiência dos portos chineses se deve, em grande parte, à regionalização da administração portuária, com grande participação de governos locais e da iniciativa privada nos investimentos para assegurar competitividade e qualidade dos portos", disse Lacerda durante sua exposição no painel Profissionalização da Gestão dos Portos Brasileiros - Avanços e Desafios.
Na abertura do evento, o Ministro dos Transportes Paulo Sérgio Passos anunciou o início dos estudos de viabilidade técnica e econômica com o governo japonês e empresas brasileiras de um projeto para aumentar em 50% a capacidade de movimentação de cargas do Porto de Santos, que em 2006 deverá ficar em torno de 80 milhões de toneladas. O projeto deverá consumir cerca de R$ 1,5 bilhão nos próximos anos. "O Porto de Santos é fundamental para o desenvolvimento do país e o governo federal tem dado atenção especial às necessidades do complexo. Mas é preciso entender também que o porto não existe isoladamente. Para ele funcionar bem, é preciso ter uma boa malha rodoviária e ferroviária a alimentá-lo", afirmou o ministro, que prevê para dezembro deste ano a conclusão do Plano Nacional de Logística de Transporte para organizar projetos públicos e privados que racionalizem e melhorem a matriz de transportes do país. "Não há desenvolvimento sem transporte seguro e eficiente. Países que tiveram êxito econômico apostaram firme em educação, tecnologia e infra-estrutura. E os portos são parte fundamental na logística de infra-estrutura de um país", disse o ministro.
O Porto de Santos é o principal terminal marítimo do Brasil, responsável por cerca de 25% da balança comercial do país, tendo movimentado em 2005 mais de 70 milhões de toneladas de produtos agrícolas e industriais. Apesar dos bons números, Sander Lacerda acredita que o porto está sendo subutilizado. "Poderia atender a mais empresas e com mais qualidade, mas faltam investimentos e agilidade de procedimentos. A Companhia Docas de São Paulo está estrangulada e não tem recursos para investir no porto. Esse investimento tem que vir das empresas que usam o porto. Para que isso aconteça, seria interessante que elas assumissem algumas atividades do porto, como operações de terminais, administração e serviços de manutenção, e investimentos. O poder público manteria o planejamento e definição de metas a serem cumpridas pelas empresas, além de determinar estratégias para a expansão do porto. "Essa separação modernizaria nossos portos e daria maior agilidade nas decisões sobre investimentos", diz Lacerda, que pesquisou o assunto por dois anos.
Também participaram da abertura do fórum Santos Export 2006 os prefeitos de Santos, João Paulo Tavares Papa, de Cubatão, Clemont Castor, e de Guarujá, Farid Said Madi; o presidente da Fiesp, Paulo Skaf; e os deputados federais Vicente Cascione (PTB), Mariângela Duarte (PT) e Telma de Souza, ex-prefeita de Santos e presidente da subcomissão de Portos da Comissão de Transportes da Câmara Federal.
O economista Sander Lacerda, especialista em portos do BNDES, afirmou nesta segunda-feira durante o fórum Santos Export 2006, realizado na Fiesp, que o modelo chinês de gestão portuária é o mais indicado para o Brasil, por promover a regionalização dos portos e prever maior participação da iniciativa privada nos investimentos. "Deveríamos olhar com especial cuidado a experiência chinesa do que ela tem de melhor para aprimorar o nosso modelo de gestão portuária. A eficiência dos portos chineses se deve, em grande parte, à regionalização da administração portuária, com grande participação de governos locais e da iniciativa privada nos investimentos para assegurar competitividade e qualidade dos portos", disse Lacerda durante sua exposição no painel Profissionalização da Gestão dos Portos Brasileiros - Avanços e Desafios.
Na abertura do evento, o Ministro dos Transportes Paulo Sérgio Passos anunciou o início dos estudos de viabilidade técnica e econômica com o governo japonês e empresas brasileiras de um projeto para aumentar em 50% a capacidade de movimentação de cargas do Porto de Santos, que em 2006 deverá ficar em torno de 80 milhões de toneladas. O projeto deverá consumir cerca de R$ 1,5 bilhão nos próximos anos. "O Porto de Santos é fundamental para o desenvolvimento do país e o governo federal tem dado atenção especial às necessidades do complexo. Mas é preciso entender também que o porto não existe isoladamente. Para ele funcionar bem, é preciso ter uma boa malha rodoviária e ferroviária a alimentá-lo", afirmou o ministro, que prevê para dezembro deste ano a conclusão do Plano Nacional de Logística de Transporte para organizar projetos públicos e privados que racionalizem e melhorem a matriz de transportes do país. "Não há desenvolvimento sem transporte seguro e eficiente. Países que tiveram êxito econômico apostaram firme em educação, tecnologia e infra-estrutura. E os portos são parte fundamental na logística de infra-estrutura de um país", disse o ministro.
O Porto de Santos é o principal terminal marítimo do Brasil, responsável por cerca de 25% da balança comercial do país, tendo movimentado em 2005 mais de 70 milhões de toneladas de produtos agrícolas e industriais. Apesar dos bons números, Sander Lacerda acredita que o porto está sendo subutilizado. "Poderia atender a mais empresas e com mais qualidade, mas faltam investimentos e agilidade de procedimentos. A Companhia Docas de São Paulo está estrangulada e não tem recursos para investir no porto. Esse investimento tem que vir das empresas que usam o porto. Para que isso aconteça, seria interessante que elas assumissem algumas atividades do porto, como operações de terminais, administração e serviços de manutenção, e investimentos. O poder público manteria o planejamento e definição de metas a serem cumpridas pelas empresas, além de determinar estratégias para a expansão do porto. "Essa separação modernizaria nossos portos e daria maior agilidade nas decisões sobre investimentos", diz Lacerda, que pesquisou o assunto por dois anos.
Também participaram da abertura do fórum Santos Export 2006 os prefeitos de Santos, João Paulo Tavares Papa, de Cubatão, Clemont Castor, e de Guarujá, Farid Said Madi; o presidente da Fiesp, Paulo Skaf; e os deputados federais Vicente Cascione (PTB), Mariângela Duarte (PT) e Telma de Souza, ex-prefeita de Santos e presidente da subcomissão de Portos da Comissão de Transportes da Câmara Federal.
Fonte: Lu Fernandes Escritório de Comunicação
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