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(GERAL)
Setor florestal vai investir US$ 20 bi até 2012
O setor de base florestal brasileiro projeta investimentos de US$ 20 bilhões até 2012, o que deve provocar um novo impulso no mercado de madeira de corte no País. Do total de recursos que serão aplicados pelo setor, acredita-se que 40%, ou US$ 8 bilhões, serão destinados ao plantio, principalmente de pinus e eucalipto, para atender a demanda da indústria.
O País possui hoje uma área plantada de 5,2 milhões de hectares, segundo a Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf). Somente no ano passado, foram plantados 553 mil hectares, entre aumento de área e replantio (reforma, no jargão do setor), área 19% maior do que em 2004. "Esperamos que o volume de plantio tenha um incremento de 5% a 10% ao ano", diz César Augusto do Reis, diretor executivo da Abraf.
A expectativa para 2006 é plantar 600 mil hectares, segundo José Batuíra de Assis, diretor executivo da Associação Brasileira de Prestadores de Serviços Florestais (Abrasflor). "Há uma tendência de forte crescimento por conta também dos projetos de fomento florestal junto a pequenos produtores", afirma.
Hoje, essa modalidade representa 10% do volume plantado, mas deve chegar a 30% em dez anos, segundo a Abraf. O aumento do plantio vem embalado pelo crescimento do consumo de madeira plantada. Os novos projetos industriais e a substituição gradual da madeira nativa fizeram a demanda crescer 5,6% ao ano, entre 1990 e 2005.
Em 1990, o País consumia 66,3 milhões de metros cúbicos. Em 2005, esse volume chegou a 150,8 milhões de metros cúbicos. De acordo com a Abraf, o setor de celulose e papel absorve 30% da demanda, seguido pelo segmento de carvão, com 21%, madeira serrada, com 19%, painéis reconstituídos e compensados, com 5% cada.
O Brasil ocupa hoje o sétimo lugar no ranking mundial de florestas plantadas, atrás de países como China, Índia, Rússia, Estados Unidos, Japão e Indonésia. O eucalipto predomina em área, com um total de 3,4 milhões de hectares, espalhados sobretudo pelos estados de Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Espírito Santo. Outros 1,83 milhão de hectares são formados por florestas de pinus, localizadas principalmente no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
"Temos potencial para dobrar o volume de florestas plantadas, para 11 milhões de hectares, em até dez anos", afirma Batuíra, da Abrasflor. O otimismo se ampara no avanço do Brasil no mercado florestal mundial. Por ano, o setor de base florestal gera US$ 57 bilhões em faturamento e exporta US$ 7,4 bilhões.
O Brasil é o principal produtor mundial de fibra curta e o sétimo colocado no ranking mundial de produção de celulose, com 10,1 milhões de toneladas. A produção brasileira de celulose cresceu 5,6% ao ano na última década. Com uma produção de 8,6 milhões de toneladas no ano passado, a produção de papel no Brasil mostrou um crescimento anual de 3,7% entre 1996 e 2005.
A produção de painéis de madeira, por sua vez, dobrou em dez anos e hoje está em 3,5 milhões de metros cúbicos. Em sete anos, a indústria de compensado de pinus aumentou sua produção de 1,3 milhão de metros cúbicos, para 2,5 milhões de metros cúbicos, graças principalmente ao crescimento significativo nas exportações.
"Mesmo com todo esse avanço o Brasil representa algo como 2% do mercado mundial, o que nos mostra que temos grande potencial de crescimento", afirma Batuíra, que defende a criação de uma "âncora institucional" para o setor. "Estamos vinculados ao Ministério do Meio Ambiente, cuja função é muito mais fiscalizadora do que de promoção do crescimento. Pelo porte e importância econômica, a cadeia florestal teria que estar vinculada ou ao Ministério da Agricultura ou a uma pasta própria", argumenta.
Fonte: Cristina Rios (Gazeta Mercantil)
O País possui hoje uma área plantada de 5,2 milhões de hectares, segundo a Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf). Somente no ano passado, foram plantados 553 mil hectares, entre aumento de área e replantio (reforma, no jargão do setor), área 19% maior do que em 2004. "Esperamos que o volume de plantio tenha um incremento de 5% a 10% ao ano", diz César Augusto do Reis, diretor executivo da Abraf.
A expectativa para 2006 é plantar 600 mil hectares, segundo José Batuíra de Assis, diretor executivo da Associação Brasileira de Prestadores de Serviços Florestais (Abrasflor). "Há uma tendência de forte crescimento por conta também dos projetos de fomento florestal junto a pequenos produtores", afirma.
Hoje, essa modalidade representa 10% do volume plantado, mas deve chegar a 30% em dez anos, segundo a Abraf. O aumento do plantio vem embalado pelo crescimento do consumo de madeira plantada. Os novos projetos industriais e a substituição gradual da madeira nativa fizeram a demanda crescer 5,6% ao ano, entre 1990 e 2005.
Em 1990, o País consumia 66,3 milhões de metros cúbicos. Em 2005, esse volume chegou a 150,8 milhões de metros cúbicos. De acordo com a Abraf, o setor de celulose e papel absorve 30% da demanda, seguido pelo segmento de carvão, com 21%, madeira serrada, com 19%, painéis reconstituídos e compensados, com 5% cada.
O Brasil ocupa hoje o sétimo lugar no ranking mundial de florestas plantadas, atrás de países como China, Índia, Rússia, Estados Unidos, Japão e Indonésia. O eucalipto predomina em área, com um total de 3,4 milhões de hectares, espalhados sobretudo pelos estados de Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Espírito Santo. Outros 1,83 milhão de hectares são formados por florestas de pinus, localizadas principalmente no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
"Temos potencial para dobrar o volume de florestas plantadas, para 11 milhões de hectares, em até dez anos", afirma Batuíra, da Abrasflor. O otimismo se ampara no avanço do Brasil no mercado florestal mundial. Por ano, o setor de base florestal gera US$ 57 bilhões em faturamento e exporta US$ 7,4 bilhões.
O Brasil é o principal produtor mundial de fibra curta e o sétimo colocado no ranking mundial de produção de celulose, com 10,1 milhões de toneladas. A produção brasileira de celulose cresceu 5,6% ao ano na última década. Com uma produção de 8,6 milhões de toneladas no ano passado, a produção de papel no Brasil mostrou um crescimento anual de 3,7% entre 1996 e 2005.
A produção de painéis de madeira, por sua vez, dobrou em dez anos e hoje está em 3,5 milhões de metros cúbicos. Em sete anos, a indústria de compensado de pinus aumentou sua produção de 1,3 milhão de metros cúbicos, para 2,5 milhões de metros cúbicos, graças principalmente ao crescimento significativo nas exportações.
"Mesmo com todo esse avanço o Brasil representa algo como 2% do mercado mundial, o que nos mostra que temos grande potencial de crescimento", afirma Batuíra, que defende a criação de uma "âncora institucional" para o setor. "Estamos vinculados ao Ministério do Meio Ambiente, cuja função é muito mais fiscalizadora do que de promoção do crescimento. Pelo porte e importância econômica, a cadeia florestal teria que estar vinculada ou ao Ministério da Agricultura ou a uma pasta própria", argumenta.
Fonte: Cristina Rios (Gazeta Mercantil)
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