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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Acre pode atender 30% do consumo de madeira de SP.
O Acre terá condições de atender em breve até 30% do mercado consumidor de madeiras de São Paulo, que consome por ano em torno de 1,3 milhão de metros cúbicos. Foi o que disse o deputado estadual Ronald Polanco (PT), ao proferir palestra sobre o manejo sustentável da floresta acreana no Seminário de Monitoramento Estratégico das Transformações Ambientais, que está sendo promovido pela Universidade de Brasília (UnB) no hotel San Marco, no centro da capital federal.
Falando para uma platéia de estudantes, professores, cientistas, engenheiros florestais e representantes de empresas e de organizações não governamentais (o chamado terceiro setor), Ronald Polanco defendeu a necessidade de mudança da legislação brasileira para agilizar as políticas públicas que visam explorar racionalmente a floresta para mantê-la de pé. O deputado mostrou aos presentes uma folha de papel, que é o que precisa ser preenchida hoje, segundo ele, por quem quer simplesmente desmatar as áreas de floresta. Por outro lado, quem deseja tocar um plano de manejo de madeira certificada, por exemplo, tem de atender vários requisitos exigidos pela legislação. Além de ter de elaborar o plano de manejo em si, o pretendente precisa aprová-lo junto ao Ibama e ao CFC (Certificação de Madeira), e ter de preparar planos operativos anuais para tocar o empreendimento. "A legislação tem que emperrar o processo de desmate e facilitar ao máximo ações que visam manter a floresta de pé", diz Polanco.
Segundo Ronald Polanco, já está provado que, na Amazônia, a exploração racional da floresta é muito mais lucrativa de que qualquer outra atividade produtiva, inclusive mais do que a própria pecuária intensiva. Mas para que o manejo florestal dê resultado, de acordo com o deputado, ele precisa fazer parte da pauta das políticas públicas, tanto da parte do governo federal quanto dos governos estaduais e municipais da região.
Produção - O deputado também pregou a necessidade dos cientistas investirem em técnicas de secagem de madeira, o que vai facilitar, segundo ele, o transporte e reduzir os custos de produção das madeiras vendidas para o Centro-Sul do país. Outro apelo do parlamentar foi no sentido de que sejam diversificadas as espécies de madeira consumidas hoje no mercado nacional. Essas novas espécies de madeira, segundo o deputado, podem baratear significativamente os custos dos projetos de manejo de madeira no Acre e em outros Estados da Amazônia. Ele citou que o projeto de manejo sustentável de madeira tem uma receita estimada em R$ 20 mil e despesas fixadas em R$ 13 mil. Incluindo impostos e outras gastos, o seringueiro acaba tendo um lucro líquido de R$ 55. Sem pagar impostos, que é o que vem sendo tentado no Acre hoje, segundo Polanco, o lucro líquido do seringueiro pula para R$ 830.
Romerito Aquino
Fonte: Página20
18/set/03
Falando para uma platéia de estudantes, professores, cientistas, engenheiros florestais e representantes de empresas e de organizações não governamentais (o chamado terceiro setor), Ronald Polanco defendeu a necessidade de mudança da legislação brasileira para agilizar as políticas públicas que visam explorar racionalmente a floresta para mantê-la de pé. O deputado mostrou aos presentes uma folha de papel, que é o que precisa ser preenchida hoje, segundo ele, por quem quer simplesmente desmatar as áreas de floresta. Por outro lado, quem deseja tocar um plano de manejo de madeira certificada, por exemplo, tem de atender vários requisitos exigidos pela legislação. Além de ter de elaborar o plano de manejo em si, o pretendente precisa aprová-lo junto ao Ibama e ao CFC (Certificação de Madeira), e ter de preparar planos operativos anuais para tocar o empreendimento. "A legislação tem que emperrar o processo de desmate e facilitar ao máximo ações que visam manter a floresta de pé", diz Polanco.
Segundo Ronald Polanco, já está provado que, na Amazônia, a exploração racional da floresta é muito mais lucrativa de que qualquer outra atividade produtiva, inclusive mais do que a própria pecuária intensiva. Mas para que o manejo florestal dê resultado, de acordo com o deputado, ele precisa fazer parte da pauta das políticas públicas, tanto da parte do governo federal quanto dos governos estaduais e municipais da região.
Produção - O deputado também pregou a necessidade dos cientistas investirem em técnicas de secagem de madeira, o que vai facilitar, segundo ele, o transporte e reduzir os custos de produção das madeiras vendidas para o Centro-Sul do país. Outro apelo do parlamentar foi no sentido de que sejam diversificadas as espécies de madeira consumidas hoje no mercado nacional. Essas novas espécies de madeira, segundo o deputado, podem baratear significativamente os custos dos projetos de manejo de madeira no Acre e em outros Estados da Amazônia. Ele citou que o projeto de manejo sustentável de madeira tem uma receita estimada em R$ 20 mil e despesas fixadas em R$ 13 mil. Incluindo impostos e outras gastos, o seringueiro acaba tendo um lucro líquido de R$ 55. Sem pagar impostos, que é o que vem sendo tentado no Acre hoje, segundo Polanco, o lucro líquido do seringueiro pula para R$ 830.
Romerito Aquino
Fonte: Página20
18/set/03
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