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Notícias
12
ago
2006
(GERAL)
Efeito estufa de 55 milhões de anos atrás derreteu o Ártico
Uma nova análise de sedimentos do fundo do mar, nas proximidades do Pólo Norte, revela que o Ártico era extremamente quente, úmido e não tinha gelo, na última vez em que quantidades enormes de gases do efeito estufa foram liberadas na atmosfera terrestre - um período pré-histórico, 55 milhões de anos atrás. Os achados aparecem na edição de 10 de agosto da revista Nature.
Evidências atuais e modelos de computador indicam que o Ártico contemporâneo está se aquecendo rapidamente, ganhando chuvas e perdendo gelo, por conta das emissões de gás carbônico. Cientistas vinham buscando desvendar os mistérios da região quando isso aconteceu pela última vez - um intervalo conhecido como máxima termal Peleoceno/Eoceno, ou PETM. Pesquisadores sabem há tempos que uma liberação massiva gases do efeito estufa, provavelmente gás carbônico ou metano, ocorreu durante a PETM.
Análises de sedimentos do fundo do mar e de rochas de todo o mundo forneceram várias pistas sobre a PETM, mas o Ártico continuava uma incógnita, até que, em 2004, uma expedição recolheu os primeiros sedimentos profundos de debaixo do gelo próximo ao pólo.
"Construir uma imagem de eventos climáticos antigos é como montar um quebra-cabeças", diz Gerald Dickens, um dos autores do estudo que analisou as amostras. Ele acrescenta que os resultados mostram que "o Ártico ficou muito quente durante a PETM. Mesmo plantas tropicais prosperaram" nas condições que surgiram com o aquecimento.
Além disso, a composição química das amostras pode permitir descartar algumas teorias antigas sobre a causa da PETM. Os resultados atuais sugerem que uma quantidade enorme de carbono entrou na atmosfera no início da máxima termal, ou por meio de erupções vulcânicas, ou pelo derretimento dos hidratos - mistura de metano e gelo - no fundo do mar.
Estadão
Evidências atuais e modelos de computador indicam que o Ártico contemporâneo está se aquecendo rapidamente, ganhando chuvas e perdendo gelo, por conta das emissões de gás carbônico. Cientistas vinham buscando desvendar os mistérios da região quando isso aconteceu pela última vez - um intervalo conhecido como máxima termal Peleoceno/Eoceno, ou PETM. Pesquisadores sabem há tempos que uma liberação massiva gases do efeito estufa, provavelmente gás carbônico ou metano, ocorreu durante a PETM.
Análises de sedimentos do fundo do mar e de rochas de todo o mundo forneceram várias pistas sobre a PETM, mas o Ártico continuava uma incógnita, até que, em 2004, uma expedição recolheu os primeiros sedimentos profundos de debaixo do gelo próximo ao pólo.
"Construir uma imagem de eventos climáticos antigos é como montar um quebra-cabeças", diz Gerald Dickens, um dos autores do estudo que analisou as amostras. Ele acrescenta que os resultados mostram que "o Ártico ficou muito quente durante a PETM. Mesmo plantas tropicais prosperaram" nas condições que surgiram com o aquecimento.
Além disso, a composição química das amostras pode permitir descartar algumas teorias antigas sobre a causa da PETM. Os resultados atuais sugerem que uma quantidade enorme de carbono entrou na atmosfera no início da máxima termal, ou por meio de erupções vulcânicas, ou pelo derretimento dos hidratos - mistura de metano e gelo - no fundo do mar.
Estadão
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