Voltar
Notícias
(GERAL)
Prêmio Nobel de Química idealiza método contra efeito estufa
Paul Crutzen, prêmio Nobel de Química e descobridor do buraco da camada de ozônio, propôs um experimento para reduzir o aquecimento mundial do planeta - conhecido como efeito estufa - que consistiria em refletir a luz de raios solares ao espaço a partir da estratosfera, através do lançamento de enxofre.
O poder refletor já existe na atmosfera, porque "o ar não é limpo, há milhões de partículas na atmosfera", explicou o químico ao jornal vienense Der Standard desta quarta-feira.
Crutzen lembrou que a poluição do ar por partículas sólidas também esfria o planeta, porque "as partículas refletem uma parte dos raios solares". Com isso, existe o seguinte dilema: "Se limparmos o ar, a Terra sofreria um aquecimento. Quero deslocar isso para a estratosfera".
A proposta do cientista é recorrer ao enxofre e lançar, com canhões por exemplo, sulfeto de hidrogênio até a estratosfera.
A vantagem de um método assim é que existe um modelo natural para observar seu efeito. Quando um vulcão entra em erupção, o fenômeno lança enxofre na estratosfera. "Depois da erupção do Pinatubo (Filipinas), em 1991, a temperatura global caiu meio grau durante dois anos e meio", lembra.
Segundo os cálculos do químico, o custo do experimento seria alto, pois oscilaria entre US$ 25 bilhões e US$ 50 bilhões por ano, mas se justificaria porque, "quando o nível do mar crescer vários metros, as perdas poderão somar trilhões", sentencia.
Crutzen, que cunhou o termo "inverno nuclear" (resfriamento extremo da superfície da Terra, que se seguiria a uma teórica guerra nuclear), recebeu o prêmio Nobel de Química em 1995, devido a seu trabalho sobre o ozônio na estratosfera, e atualmente trabalha na Áustria como cientista convidado pelo Instituto Internacional para a Análise de Sistemas Aplicados (IIASA), com sede em Laxenburg, 16 quilômetros ao sul de Viena.
(Efe/ Estadão Online)
O poder refletor já existe na atmosfera, porque "o ar não é limpo, há milhões de partículas na atmosfera", explicou o químico ao jornal vienense Der Standard desta quarta-feira.
Crutzen lembrou que a poluição do ar por partículas sólidas também esfria o planeta, porque "as partículas refletem uma parte dos raios solares". Com isso, existe o seguinte dilema: "Se limparmos o ar, a Terra sofreria um aquecimento. Quero deslocar isso para a estratosfera".
A proposta do cientista é recorrer ao enxofre e lançar, com canhões por exemplo, sulfeto de hidrogênio até a estratosfera.
A vantagem de um método assim é que existe um modelo natural para observar seu efeito. Quando um vulcão entra em erupção, o fenômeno lança enxofre na estratosfera. "Depois da erupção do Pinatubo (Filipinas), em 1991, a temperatura global caiu meio grau durante dois anos e meio", lembra.
Segundo os cálculos do químico, o custo do experimento seria alto, pois oscilaria entre US$ 25 bilhões e US$ 50 bilhões por ano, mas se justificaria porque, "quando o nível do mar crescer vários metros, as perdas poderão somar trilhões", sentencia.
Crutzen, que cunhou o termo "inverno nuclear" (resfriamento extremo da superfície da Terra, que se seguiria a uma teórica guerra nuclear), recebeu o prêmio Nobel de Química em 1995, devido a seu trabalho sobre o ozônio na estratosfera, e atualmente trabalha na Áustria como cientista convidado pelo Instituto Internacional para a Análise de Sistemas Aplicados (IIASA), com sede em Laxenburg, 16 quilômetros ao sul de Viena.
(Efe/ Estadão Online)
Fonte:
Notícias em destaque
A China plantou tantas árvores que alterou o ciclo da água em parte do país
O programa de reflorestação massiva da China conseguiu travar a degradação ambiental, mas novos estudos mostram que...
(GERAL)
Imazon é um dos vencedores do “Campeões da Terra” 2025
É a primeira vez que um instituto de pesquisa brasileiro ganha o prêmio do PNUMA
Considerada a mais alta honraria ambiental da...
(EVENTOS)
Impressão UV direta em madeira para produção de armários, peças de marcenaria e móveis.
A DPI Laboratory, com sede na Flórida , lançou sua plataforma de impressoras Catalyst, que oferece impressão UV direta em...
(GERAL)
Decisão de renovação da autorização do creosoto como produto para tratamento de madeira no Reino Unido até 2033
Notificação G/TBT/N/GBR/109, relativa à decisão de renovação da autorização do creosoto...
(INTERNACIONAL)
Suzano eleva projeções de custo da produção de celulose para 2027
A Suzano atualizou suas estimativas de longo prazo para os desembolsos operacionais do negócio de celulose, elevando uma...
(MERCADO)
SFB e UNODC lançam o Lignum brasilis, aplicativo inovador de identificação de madeira baseado em IA
Ferramenta desenvolvida por SFB, UNODC e Unesp marca um avanço no enfrentamento à exploração madeireira ilegal,...
(GERAL)














