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Brasil e EUA assinam acordo para manter projeto na Amazônia
Descobrir se a Amazônia tem um efeito positivo ou não no sistema planetário de reciclagem do carbono é fundamental para entender as alterações climáticas e tomar medidas para combatê-las, segundo os cientistas.
Essa será uma das prioridades para os próximos anos do chamado "Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia" (LBA, em inglês), segundo Diane Wickland, diretora do programa de ecologia terrestre da Nasa.
Brasil e EUA assinaram na quinta-feira, no Museu de História Natural de Washington, um acordo para manter este projeto, assim como outro chamado "Determinantes Biológicas de Fragmentos Florestais", ambos dirigidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
"A Amazônia não é um ecossistema, é um conjunto muito grande de ecossistemas", cuja dinâmica é muito importante para o clima mundial, explicou à Efe Adalberto Luis Val, diretor do Inpa, que participou da cerimônia.
Mediante o uso de dados enviados por satélites da Nasa, entre outros recursos, o LBA já mudou algumas de suas concepções. Antes, "pensávamos que a floresta captava mais carbono, era mais produtiva na temporada de chuvas porque tinha mais umidade, mas estávamos errados", disse Wickland.
Os pesquisadores do LBA, maior projeto do mundo sobre a interação entre as florestas tropicais e a atmosfera, demonstraram que as plantas capturam mais dióxido de carbono na época de seca porque há menos nuvens que "escondam" o sol. Ao mesmo tempo, as grandes árvores amazônicas têm raízes profundas que lhes permitem chegar a solos úmidos.
Por outro lado, as zonas desflorestadas para cultivo ou ocupadas por florestas "secundárias", que cresceram após podas, não contam com essas raízes profundas e são mais suscetíveis à seca, como a sofrida no ano passado, a pior em mais de 50 anos na região.
Outra das descobertas do LBA é de que algumas regiões da bacia do Amazonas se comportam como um "oceano verde". No mar, os núcleos de condensação que as nuvens formam são diferentes dos da terra, porque o tamanho das partículas que transportam é diferenciado.
Na época de chuvas, a umidade é tanta que as copas das árvores na zona ocidental do Amazonas atuam como a superfície de um oceano, segundo os cientistas.
"Os meteorologistas coçavam a cabeça e diziam: 'Não posso acreditar no que acontece aqui'", quando se deram conta do efeito, segundo Wickland. A descoberta "muda substancialmente a forma pela qual calculamos a importância da Amazônia no clima mundial", acrescentou.
Efe
Estadão
Essa será uma das prioridades para os próximos anos do chamado "Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia" (LBA, em inglês), segundo Diane Wickland, diretora do programa de ecologia terrestre da Nasa.
Brasil e EUA assinaram na quinta-feira, no Museu de História Natural de Washington, um acordo para manter este projeto, assim como outro chamado "Determinantes Biológicas de Fragmentos Florestais", ambos dirigidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
"A Amazônia não é um ecossistema, é um conjunto muito grande de ecossistemas", cuja dinâmica é muito importante para o clima mundial, explicou à Efe Adalberto Luis Val, diretor do Inpa, que participou da cerimônia.
Mediante o uso de dados enviados por satélites da Nasa, entre outros recursos, o LBA já mudou algumas de suas concepções. Antes, "pensávamos que a floresta captava mais carbono, era mais produtiva na temporada de chuvas porque tinha mais umidade, mas estávamos errados", disse Wickland.
Os pesquisadores do LBA, maior projeto do mundo sobre a interação entre as florestas tropicais e a atmosfera, demonstraram que as plantas capturam mais dióxido de carbono na época de seca porque há menos nuvens que "escondam" o sol. Ao mesmo tempo, as grandes árvores amazônicas têm raízes profundas que lhes permitem chegar a solos úmidos.
Por outro lado, as zonas desflorestadas para cultivo ou ocupadas por florestas "secundárias", que cresceram após podas, não contam com essas raízes profundas e são mais suscetíveis à seca, como a sofrida no ano passado, a pior em mais de 50 anos na região.
Outra das descobertas do LBA é de que algumas regiões da bacia do Amazonas se comportam como um "oceano verde". No mar, os núcleos de condensação que as nuvens formam são diferentes dos da terra, porque o tamanho das partículas que transportam é diferenciado.
Na época de chuvas, a umidade é tanta que as copas das árvores na zona ocidental do Amazonas atuam como a superfície de um oceano, segundo os cientistas.
"Os meteorologistas coçavam a cabeça e diziam: 'Não posso acreditar no que acontece aqui'", quando se deram conta do efeito, segundo Wickland. A descoberta "muda substancialmente a forma pela qual calculamos a importância da Amazônia no clima mundial", acrescentou.
Efe
Estadão
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