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(GERAL)
MS pode diversificar economia com reflorestamento
A plantação de florestas vem como forma de promover a diversificação econômica do Estado, através dos Arranjos Produtivos Locais (APLs). Este panorama foi apresentando durante o Workshop de Silvicultura – Reflorestamento, realizado nessa terça-feira, 11 de julho, na sede do Sebrae em Mato Grosso do Sul.
A intenção do Sebrae e parceiros ligados ao setor no Estado é formular uma Política de Desenvolvimento Florestal para fomentar a atividade, a exemplo do que vem ocorrendo em Minas Gerais. O projeto de desenvolvimento, iniciado em 2005 pelos mineiros, foi apresentado na palestra da coordenadora estadual do Setor de Silvicultura, Daniela de Abreu, e pelo gestor do Projeto, Marcos Geraldo da Silva, ambos do Sebrae mineiro.
Segundo Marcos da Silva, a silvicultura surgiu da necessidade de diversificar a economia de pequenos produtores da região do município de Vazante, sendo uma fonte de renda a longo prazo, gerando movimentação no comércio local. “Com a plantação florestal, o produtor também pode consorciar a pecuária, por exemplo, vivendo ambos harmoniosamente”, esclarece.
A coordenadora do setor, Daniela de Abreu explica que o projeto está baseado em três pilares: econômico, social e ambiental. “Além de gerar renda, a cultura emprega toda a família no campo, viabiliza economicamente as pequenas propriedades e os assentamentos”, comenta.
A silvicultura contribui também para a preservação de espécies nativas, conta a coordenadora, exemplificando que a cada hectare de floresta plantada, se preserva dez hectare de floresta nativa. “O que percebemos também é que o Índice de Desenvolvimento Humano nos municípios com plantação florestal cresceu cerca de 34% do que outros municípios no Estado”, garantiu.
Na demonstração dos resultados alcançados nos anos de 2005 e 2006, foram constatados uma promoção de integração regional, fornecimento de cerca de 2 milhões de mudas e um plantio de 10 mil hectares.
Ambiental
O analista ambiental do Ibama do Distrito Federal, Sidney Carlos Sabbag, ministrou palestra sobre “Consumo e Produção Florestal x Conservação Ambiental”. Segundo o palestrante, a equação da sustentabilidade está no aumento na eficiência dos fornos, diminuindo menor consumo de tora por metro cúbico de carvão; na eliminação da competição baseada na ilegalidade ou informalidade; e no aumento de oferta de origem sustentável com plantio e manejo florestal.
Sabbag citou que nos estados do Pará e Rondônia já não há mais reserva legal, que existe desmatamento da mata. “Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, temos que pesquisar mais a fundo, mas acredito que não mais existirão também áreas para desmatamento. Neste momento, que é necessário fomentar a produção de eucalipto através do reflorestamento”, explica.
Em sua palestra, o analista exemplificou sobre a necessidade da conservação ambiental e afirmou ser direito dos brasileiros, assegurado pela Constituição Federal, aliada ao Código Florestal.
Crédito
Para fechar o Workshop, o gerente do Banco do Brasil, Sérgio Malheiros, falou sobre linhas de crédito para a cultura e destacou o BB Florestal, um programa de incremento e melhoria em sistemas florestais por meio de recursos disponíveis pelo BNDES Proflora, Pronaf Florestal e FCO Pronatureza. “A região que tem maior número de contratação é Sudeste, com 60%, seguido do Sul, 37%. Em Mato Grosso do Sul, estamos em fase de negociação para implantação deste programa”, acrescentou.
Para o gerente a exploração de florestas cultivadas, além de ser um compromisso ambiental é um excelente negócio. “Temos recursos tanto para os agricultores familiares até para grandes produtores, com encargos que viram de 3% a 8% ao ano”, disse.
Fonte: Dourados News
A intenção do Sebrae e parceiros ligados ao setor no Estado é formular uma Política de Desenvolvimento Florestal para fomentar a atividade, a exemplo do que vem ocorrendo em Minas Gerais. O projeto de desenvolvimento, iniciado em 2005 pelos mineiros, foi apresentado na palestra da coordenadora estadual do Setor de Silvicultura, Daniela de Abreu, e pelo gestor do Projeto, Marcos Geraldo da Silva, ambos do Sebrae mineiro.
Segundo Marcos da Silva, a silvicultura surgiu da necessidade de diversificar a economia de pequenos produtores da região do município de Vazante, sendo uma fonte de renda a longo prazo, gerando movimentação no comércio local. “Com a plantação florestal, o produtor também pode consorciar a pecuária, por exemplo, vivendo ambos harmoniosamente”, esclarece.
A coordenadora do setor, Daniela de Abreu explica que o projeto está baseado em três pilares: econômico, social e ambiental. “Além de gerar renda, a cultura emprega toda a família no campo, viabiliza economicamente as pequenas propriedades e os assentamentos”, comenta.
A silvicultura contribui também para a preservação de espécies nativas, conta a coordenadora, exemplificando que a cada hectare de floresta plantada, se preserva dez hectare de floresta nativa. “O que percebemos também é que o Índice de Desenvolvimento Humano nos municípios com plantação florestal cresceu cerca de 34% do que outros municípios no Estado”, garantiu.
Na demonstração dos resultados alcançados nos anos de 2005 e 2006, foram constatados uma promoção de integração regional, fornecimento de cerca de 2 milhões de mudas e um plantio de 10 mil hectares.
Ambiental
O analista ambiental do Ibama do Distrito Federal, Sidney Carlos Sabbag, ministrou palestra sobre “Consumo e Produção Florestal x Conservação Ambiental”. Segundo o palestrante, a equação da sustentabilidade está no aumento na eficiência dos fornos, diminuindo menor consumo de tora por metro cúbico de carvão; na eliminação da competição baseada na ilegalidade ou informalidade; e no aumento de oferta de origem sustentável com plantio e manejo florestal.
Sabbag citou que nos estados do Pará e Rondônia já não há mais reserva legal, que existe desmatamento da mata. “Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, temos que pesquisar mais a fundo, mas acredito que não mais existirão também áreas para desmatamento. Neste momento, que é necessário fomentar a produção de eucalipto através do reflorestamento”, explica.
Em sua palestra, o analista exemplificou sobre a necessidade da conservação ambiental e afirmou ser direito dos brasileiros, assegurado pela Constituição Federal, aliada ao Código Florestal.
Crédito
Para fechar o Workshop, o gerente do Banco do Brasil, Sérgio Malheiros, falou sobre linhas de crédito para a cultura e destacou o BB Florestal, um programa de incremento e melhoria em sistemas florestais por meio de recursos disponíveis pelo BNDES Proflora, Pronaf Florestal e FCO Pronatureza. “A região que tem maior número de contratação é Sudeste, com 60%, seguido do Sul, 37%. Em Mato Grosso do Sul, estamos em fase de negociação para implantação deste programa”, acrescentou.
Para o gerente a exploração de florestas cultivadas, além de ser um compromisso ambiental é um excelente negócio. “Temos recursos tanto para os agricultores familiares até para grandes produtores, com encargos que viram de 3% a 8% ao ano”, disse.
Fonte: Dourados News
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