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(GERAL)
Queda no ritmo das exportações afeta indústria
A perda de força das exportações já afeta a produção industrial. Diferentemente dos anos anteriores, quando as vendas externas puxaram o crescimento da indústria, este ano ocorre o inverso. É o que mostra um cruzamento de dados feito, pela primeira vez, pelo IBGE. Enquanto a produção de um grupo de setores, relativamente mais exportadores, cresceu 2,9% este ano até maio, a indústria geral avançou 3,3%.
Segundo o IBGE, o grupo de 26 segmentos industriais com maiores coeficientes de exportação vem registrando crescimentos abaixo da média geral. Alguns dos exemplos desse grupo são celulose, couro, fumo, madeira e abate e preparação de animais, entre outros. O câmbio valorizado é o principal motivo da perda de dinamismo, apontam especialistas em comércio exterior.
"Os produtos manufaturados sofrem influência direta da taxa de câmbio. Dependem disso para serem competitivos. Por isso, são os mais afetados na rentabilidade e competitividade", explica o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro. Quando perdem competitividade externa, as indústrias reduzem a produção e tentam manter presença no exterior ou, principalmente no caso das empresas de pequeno e médio porte, deixam de exportar.
Contribuição negativa
Um outro cálculo, feito pela Rosemberg&Associados, indica que este ano as exportações contribuíram negativamente para a produção da indústria de transformação no País. As estimativas da consultoria são de que a demanda interna foi responsável pelo aumento de 3,06% na atividade industrial, enquanto o setor externo deu contribuição negativa de 0,09%. Nos primeiros cinco meses, a indústria da transformação cresceu 2,97%. O levantamento tenta isolar o volume de exportações industriais da produção local.
"Esse resultado corrobora a idéia de que o mercado doméstico está sendo o grande carro-chefe do crescimento da indústria de transformação este ano", registra o boletim da Rosemberg. A economista da consultoria Lygia de Salles Freire César explica que nos últimos meses a participação da demanda interna no avanço da produção industrial tem sido maior.
Desde 2002, com a desvalorização cambial, devido à incerteza eleitoral, a demanda externa vinha sendo responsável pelo crescimento da produção. O mesmo efeito se refletia na evolução do Produto Interno Bruto (PIB). "Agora, com a valorização cambial, a gente está vendo o contrário, a demanda interna puxa o crescimento", afirma Lygia.
Fonte O Estado de S. Paulo
Segundo o IBGE, o grupo de 26 segmentos industriais com maiores coeficientes de exportação vem registrando crescimentos abaixo da média geral. Alguns dos exemplos desse grupo são celulose, couro, fumo, madeira e abate e preparação de animais, entre outros. O câmbio valorizado é o principal motivo da perda de dinamismo, apontam especialistas em comércio exterior.
"Os produtos manufaturados sofrem influência direta da taxa de câmbio. Dependem disso para serem competitivos. Por isso, são os mais afetados na rentabilidade e competitividade", explica o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro. Quando perdem competitividade externa, as indústrias reduzem a produção e tentam manter presença no exterior ou, principalmente no caso das empresas de pequeno e médio porte, deixam de exportar.
Contribuição negativa
Um outro cálculo, feito pela Rosemberg&Associados, indica que este ano as exportações contribuíram negativamente para a produção da indústria de transformação no País. As estimativas da consultoria são de que a demanda interna foi responsável pelo aumento de 3,06% na atividade industrial, enquanto o setor externo deu contribuição negativa de 0,09%. Nos primeiros cinco meses, a indústria da transformação cresceu 2,97%. O levantamento tenta isolar o volume de exportações industriais da produção local.
"Esse resultado corrobora a idéia de que o mercado doméstico está sendo o grande carro-chefe do crescimento da indústria de transformação este ano", registra o boletim da Rosemberg. A economista da consultoria Lygia de Salles Freire César explica que nos últimos meses a participação da demanda interna no avanço da produção industrial tem sido maior.
Desde 2002, com a desvalorização cambial, devido à incerteza eleitoral, a demanda externa vinha sendo responsável pelo crescimento da produção. O mesmo efeito se refletia na evolução do Produto Interno Bruto (PIB). "Agora, com a valorização cambial, a gente está vendo o contrário, a demanda interna puxa o crescimento", afirma Lygia.
Fonte O Estado de S. Paulo
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