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(GERAL)
Exportação do campo cresce, mas ritmo cai
As exportações do agronegócio no primeiro semestre de 2006 confirmaram uma forte redução no dinamismo do setor. De janeiro a junho, as vendas externas cresceram apenas 5,7% , ou pouco mais da metade dos 10,2% registrados no primeiro semestre de 2005.
As exportações somaram US$ 21,358 bilhões e as importações, US$ 2,984 bilhões. Embora com fôlego menor, o superávit do período foi recorde em valores absolutos. Somou R$ 18,375 bilhões ante R$ 17,71 bilhões do primeiro semestre de 2005. Nestes seis meses, os produtos que mais contribuíram para esse saldo positivo foram açúcar e álcool (21,8%), papel e celulose (17,7%), couros (11,6%), cereais (59,7%). Também ajudaram no desempenho os sucos de frutas (17,7%), fumo e tabaco (11,1%), algodão (9,2%); lácteos (23,8%); e cacau (11,5%).
No mês de junho, as exportações totalizaram US$ 4,223 bilhões, um resultado praticamente igual aos US$ 4,206 bilhões de junho de 2005. As importações dispararam, crescendo 11,9%, para US$ 483 milhões. O saldo de junho bateu recorde de US$ 3,740 bilhões. "A desaceleração deve-se ainda aos efeitos dos problemas sanitários sobre as carnes de suíno e frango", afirma Eliezer Lopes, coordenador de Organização para Exportação do Ministério da Agricultura. Segundo ele, deve haver uma recuperação em função do aumento dos preços do açúcar e dos embarques da temporada 2005/06.
O resultado do mês de junho reflete um "desempenho heterogêneo" dos diferentes grupos de produtos, afirma Lopes. Os produtos que apresentaram maior incremento em valor absoluto foram açúcar e álcool (57,9%, para US$ 717 milhões); papel e celulose (20,6%, para US$ 372 milhões); cereais (315%, para US$ 68 milhões); couros (12,8%, para US$ 295 milhões); e fumo e tabaco (7,1%, para 269 milhões). Registraram um desempenho negativo as exportações de soja (37,1%); carnes (8,9%); sucos de frutas (17%); e café (18%).
As vendas do complexo carnes caíram 8,9%, de US$ 745 milhões para US$ 679 milhões. Na carne bovina in natura, houve um crescimento de 8,8%, puxado por preços 16,4% maiores. As vendas de frango in natura caíram 28,9%. A queda nas exportações de carne suína foi de 28,9%. As carnes industrializadas, porém, continuaram a apresentar forte incremento. Na bovina, o crescimento chegou a 64,4%. No frango, foi de 51,2%.
Os dados das exportações do primeiro semestre mostram ter havido um significativo crescimento dos valores exportados para Oriente Médio (12,5%), Ásia (12,5%), África (11%), e Nafta (9%). A União Européia segue como principal cliente do agronegócio brasileiro, com 31,3% do total embarcado, seguido por Ásia (19,9%), Nafta (16%), Europa Oriental (8%) e Oriente Médio (7,1%).
Fonte Valor Online
As exportações somaram US$ 21,358 bilhões e as importações, US$ 2,984 bilhões. Embora com fôlego menor, o superávit do período foi recorde em valores absolutos. Somou R$ 18,375 bilhões ante R$ 17,71 bilhões do primeiro semestre de 2005. Nestes seis meses, os produtos que mais contribuíram para esse saldo positivo foram açúcar e álcool (21,8%), papel e celulose (17,7%), couros (11,6%), cereais (59,7%). Também ajudaram no desempenho os sucos de frutas (17,7%), fumo e tabaco (11,1%), algodão (9,2%); lácteos (23,8%); e cacau (11,5%).
No mês de junho, as exportações totalizaram US$ 4,223 bilhões, um resultado praticamente igual aos US$ 4,206 bilhões de junho de 2005. As importações dispararam, crescendo 11,9%, para US$ 483 milhões. O saldo de junho bateu recorde de US$ 3,740 bilhões. "A desaceleração deve-se ainda aos efeitos dos problemas sanitários sobre as carnes de suíno e frango", afirma Eliezer Lopes, coordenador de Organização para Exportação do Ministério da Agricultura. Segundo ele, deve haver uma recuperação em função do aumento dos preços do açúcar e dos embarques da temporada 2005/06.
O resultado do mês de junho reflete um "desempenho heterogêneo" dos diferentes grupos de produtos, afirma Lopes. Os produtos que apresentaram maior incremento em valor absoluto foram açúcar e álcool (57,9%, para US$ 717 milhões); papel e celulose (20,6%, para US$ 372 milhões); cereais (315%, para US$ 68 milhões); couros (12,8%, para US$ 295 milhões); e fumo e tabaco (7,1%, para 269 milhões). Registraram um desempenho negativo as exportações de soja (37,1%); carnes (8,9%); sucos de frutas (17%); e café (18%).
As vendas do complexo carnes caíram 8,9%, de US$ 745 milhões para US$ 679 milhões. Na carne bovina in natura, houve um crescimento de 8,8%, puxado por preços 16,4% maiores. As vendas de frango in natura caíram 28,9%. A queda nas exportações de carne suína foi de 28,9%. As carnes industrializadas, porém, continuaram a apresentar forte incremento. Na bovina, o crescimento chegou a 64,4%. No frango, foi de 51,2%.
Os dados das exportações do primeiro semestre mostram ter havido um significativo crescimento dos valores exportados para Oriente Médio (12,5%), Ásia (12,5%), África (11%), e Nafta (9%). A União Européia segue como principal cliente do agronegócio brasileiro, com 31,3% do total embarcado, seguido por Ásia (19,9%), Nafta (16%), Europa Oriental (8%) e Oriente Médio (7,1%).
Fonte Valor Online
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