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(GERAL)
Importadores exigem certificação
Por exigência do mercado comprador de madeira, especialmente o internacional, o setor madeireiro deverá se adequar a algumas normas técnicas e serão obrigados a implantar definitivamente o manejo florestal, visando a sustentabilidade e preservação ambiental.
Esse processo passará pela certificação florestal, que atualmente abrange 762 mil hectares (ha), isso representa menos de 1% da área total de florestas no País.
O tema foi apresentado e debatido ontem, durante a realização do workshop sobre Negócios Florestais Sustentáveis, no auditório do Senai, em Sinop (503 quilômetros ao Norte de Cuiabá).
Palestrante na tarde de ontem, a secretária executiva do Programa Brasileiro de Certificação Florestal (Cerflor), Maria Teresa Rezende, afirmou que alguns países com expressividade na compra de madeira brasileira já estão exigindo, além da qualidade do produto, o certificado do mesmo. “Desta forma eles saberão a verdadeira procedência do material e ficarão tranqüilos a respeito dos procedimentos utilizados para obtenção do produto”, enfatiza.
Questionada sobre o baixo índice de propriedades que utiliza a certificação da produção de madeira, Maria Teresa acredita que de acordo com o avanço das exigências internacionais, os produtores que quiserem se manter em mercados assim, terão de se enquadrar e buscar a certificação de seus procedimentos com relação ao manejo florestal.
“O mercado vai incentivar o produtor a certificar ou não as suas propriedades”, acredita.
Todavia, Maria Teresa avalia que muitos madeireiros já demonstraram interesse na certificação, por força do mercado internacional, mas destaca que gostaria que os produtores utilizassem a certificação como mais uma ferramenta no manejo sustentável.
Atualmente mais de 200 mil/ha estão em processo de certificação, porém a executiva da Cerflor confessa que ainda falta muita divulgação da importância da certificação das propriedades. “A certificação proporciona várias vantagens econômicas para os produtores, como exemplo o aumento do rendimento florestal, gera vantagens na competitividade, mas o principal é que traz melhorias à imagem da empresa”, argumenta.
Na questão ambiental, a executiva da Cerflor aponta muitos fatores positivos, mas destaca como principal a contribuição para conservação da biodiversidade e da realização do manejo florestal com o pensamento em manter o equilíbrio ambiental. Outro ponto tomado com relevância são as vantagens sociais que o processo de certificação proporciona, como exemplo, a legalização da atividade, melhoramento nas condições de trabalho, eliminação do trabalho forçado, além de promover a qualificação da mão-de-obra. “O mercado internacional se sente protegido de escândalos comprando um produto certificado”.
Diário de Cuiabá
Esse processo passará pela certificação florestal, que atualmente abrange 762 mil hectares (ha), isso representa menos de 1% da área total de florestas no País.
O tema foi apresentado e debatido ontem, durante a realização do workshop sobre Negócios Florestais Sustentáveis, no auditório do Senai, em Sinop (503 quilômetros ao Norte de Cuiabá).
Palestrante na tarde de ontem, a secretária executiva do Programa Brasileiro de Certificação Florestal (Cerflor), Maria Teresa Rezende, afirmou que alguns países com expressividade na compra de madeira brasileira já estão exigindo, além da qualidade do produto, o certificado do mesmo. “Desta forma eles saberão a verdadeira procedência do material e ficarão tranqüilos a respeito dos procedimentos utilizados para obtenção do produto”, enfatiza.
Questionada sobre o baixo índice de propriedades que utiliza a certificação da produção de madeira, Maria Teresa acredita que de acordo com o avanço das exigências internacionais, os produtores que quiserem se manter em mercados assim, terão de se enquadrar e buscar a certificação de seus procedimentos com relação ao manejo florestal.
“O mercado vai incentivar o produtor a certificar ou não as suas propriedades”, acredita.
Todavia, Maria Teresa avalia que muitos madeireiros já demonstraram interesse na certificação, por força do mercado internacional, mas destaca que gostaria que os produtores utilizassem a certificação como mais uma ferramenta no manejo sustentável.
Atualmente mais de 200 mil/ha estão em processo de certificação, porém a executiva da Cerflor confessa que ainda falta muita divulgação da importância da certificação das propriedades. “A certificação proporciona várias vantagens econômicas para os produtores, como exemplo o aumento do rendimento florestal, gera vantagens na competitividade, mas o principal é que traz melhorias à imagem da empresa”, argumenta.
Na questão ambiental, a executiva da Cerflor aponta muitos fatores positivos, mas destaca como principal a contribuição para conservação da biodiversidade e da realização do manejo florestal com o pensamento em manter o equilíbrio ambiental. Outro ponto tomado com relevância são as vantagens sociais que o processo de certificação proporciona, como exemplo, a legalização da atividade, melhoramento nas condições de trabalho, eliminação do trabalho forçado, além de promover a qualificação da mão-de-obra. “O mercado internacional se sente protegido de escândalos comprando um produto certificado”.
Diário de Cuiabá
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