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(GERAL)
Japão tentará combater efeito estufa enterrando carbono
O Japão espera cortar suas emissões de gases causadores do efeito estufa e combater o aquecimento global com um plano revolucionário para bombear dióxido de carbono para dentro de reservatórios no subsolo, em vez de liberar o gás na atmosfera, disse um representante do governo.
A meta é enterrar 200 milhões de toneladas de dióxido de carbono ao ano até 2020, cortando as emissões do país em um sexto, de acordo com Masahiro Nishio, funcionário do Ministério da Economia, Comércio e Indústria. Apresentado no mês passado, o plano ainda se encontra em estudo.
A estocagem de gás carbônico no subsolo mostra o novo senso de urgência, nas nações industrializadas, para tentar refrear os efeitos do aquecimento global. Ao capturar o dióxido de carbono das emissões de uma fábrica e liquefazê-lo sob pressão, cientistas poderiam injetá-lo em aqüíferos subterrâneos, campos de extração de gás ou brechas entre camadas rochosas, mantendo a substância fora da atmosfera.
Não há, no momento, uma operação comercial de estocagem subterrânea de dióxido de carbono no Japão, afirmou Nishio. Mas a proposta sob análise superaria em muito os esforços já empreendidos na Noruega, Canadá e Argélia, cada um dos quais bombeia cerca de 1 milhão de toneladas ao ano.
Enfrentar a ameaça do dióxido de carbono é uma alta prioridade para o Japão, a segunda maior economia do mundo. O país emite 1,3 bilhão de toneladas do gás a cada ano, a despeito de ser uma das principais forças por trás do Protocolo de Kyoto - um acordo internacional para o corte das emissões de dióxido de carbono até 2012.
A estocagem subterrânea poderia começar em 2010, mas ainda há muitos obstáculos no caminho, disse o funcionário. Capturar o gás e injetá-lo no subsolo tem um custo proibitivo, da ordem de 6.000 ienes a tonelada (US$ 52), diz Nishio. Com a nova iniciativa, o governo espera reduzir o custo à metade até 2020.
Também a questões de segurança, como garantir que terremotos ou acomodações do solo não milhões de liberem toneladas de gás de uma vez. O Comitê Intergovernamental para a Mudança Climática, da ONU, estima que, se acondicionado adequadamente, 99% do gás carbônico "enterrado" ficará estável por até 1.000 anos.
(AP/ Estadão Online)
A meta é enterrar 200 milhões de toneladas de dióxido de carbono ao ano até 2020, cortando as emissões do país em um sexto, de acordo com Masahiro Nishio, funcionário do Ministério da Economia, Comércio e Indústria. Apresentado no mês passado, o plano ainda se encontra em estudo.
A estocagem de gás carbônico no subsolo mostra o novo senso de urgência, nas nações industrializadas, para tentar refrear os efeitos do aquecimento global. Ao capturar o dióxido de carbono das emissões de uma fábrica e liquefazê-lo sob pressão, cientistas poderiam injetá-lo em aqüíferos subterrâneos, campos de extração de gás ou brechas entre camadas rochosas, mantendo a substância fora da atmosfera.
Não há, no momento, uma operação comercial de estocagem subterrânea de dióxido de carbono no Japão, afirmou Nishio. Mas a proposta sob análise superaria em muito os esforços já empreendidos na Noruega, Canadá e Argélia, cada um dos quais bombeia cerca de 1 milhão de toneladas ao ano.
Enfrentar a ameaça do dióxido de carbono é uma alta prioridade para o Japão, a segunda maior economia do mundo. O país emite 1,3 bilhão de toneladas do gás a cada ano, a despeito de ser uma das principais forças por trás do Protocolo de Kyoto - um acordo internacional para o corte das emissões de dióxido de carbono até 2012.
A estocagem subterrânea poderia começar em 2010, mas ainda há muitos obstáculos no caminho, disse o funcionário. Capturar o gás e injetá-lo no subsolo tem um custo proibitivo, da ordem de 6.000 ienes a tonelada (US$ 52), diz Nishio. Com a nova iniciativa, o governo espera reduzir o custo à metade até 2020.
Também a questões de segurança, como garantir que terremotos ou acomodações do solo não milhões de liberem toneladas de gás de uma vez. O Comitê Intergovernamental para a Mudança Climática, da ONU, estima que, se acondicionado adequadamente, 99% do gás carbônico "enterrado" ficará estável por até 1.000 anos.
(AP/ Estadão Online)
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