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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Conflito no Oriente Médio: Exportadores divergem na avaliação
Empresários de indústrias que exportam painéis de madeira para região do conflito estão apreensivos. Temem que, dependendo da duração e alcance, possa trazer sérios prejuízos aos negócios.
Na avaliação de Alfredo Berros, gerente de exportações da Tafisa, o braço madeireiro do grupo português Sonae, há um grande temor de que a guerra deve aumentar os custos operacionais na região e, com isso, refrear o ritmo dos negócios e reduzir a competitividade. "Cremos que dependendo do andamento do conflito, teremos maiores custos de seguros, de embarques para região e até mesmo maiores problemas burocráticos no envio de cargas".
Segundo Berros, até mesmo algumas rotas de navios podem ser alteradas e os armadores devem ficar mais exigentes e cautelosos nas operações na região. "Estamos exportando para o Oriente Médio há um ano e o volume de negócios tem sido crescente. A guerra pode trazer conseqüências bastantes negativas, dependendo do seu desdobramento", observou.
Já as empresas ligadas a Abimóvel deverão manter a pauta de exportações para os países do Golfo, independente do cenário de guerra com os estados Unidos. Segundo o diretor executivo da entidade, Pedro Pamplona, as exportações brasileiras para região, ao contrário, estão em processo de ampliação, tendo em vista as ações do Programa da Ampliação das Exportações (Pró-Móvel).
"As vendas para a Arábia Saudita e Emirados Árabes, que fazem parte do nosso plano de expansão desde meados do ano passado, triplicaram, atingindo US$ 1,2 milhão em 2002", observou. Segundo Pamplona, não houve até o momento qualquer cancelamento de pedido ou adiantamento de contrato. Ao contrário, afirmou, os importadores da região continuam buscando negócios no Brasil.
Segundo Pamplona, os Emirados Árabes são plataforma de exportação para 50 países da região e está geograficamente mais distante do principal foco de confronto com os Estados Unidos. Por isso, o que, portanto, não exigiria mudanças de planos até o momento.
Além dos Emirados Árabes, o Kuwait, Arábia Saudita, Japão e México fazem parte do novo mercado para exportação dos móveis brasileiros, dentro da estratégia definida pelo Pró-Móvel para 2003.
O Brasil é hoje o décimo maior produtor mundial de móveis, mas ocupa a vigésima quarta colocação em exportações. O setor exportou, em 2002, US$ 536 milhões, dentro de um mercado mundial que movimenta US$ 51 bilhões por ano de exportações. Entre os maiores compradores dos móveis brasileiros estão os Estados Unidos (26%), França (16%), Argentina (13%), Alemanha (10%) e Reino Unido (9%).
Fonte: Gazeta
Na avaliação de Alfredo Berros, gerente de exportações da Tafisa, o braço madeireiro do grupo português Sonae, há um grande temor de que a guerra deve aumentar os custos operacionais na região e, com isso, refrear o ritmo dos negócios e reduzir a competitividade. "Cremos que dependendo do andamento do conflito, teremos maiores custos de seguros, de embarques para região e até mesmo maiores problemas burocráticos no envio de cargas".
Segundo Berros, até mesmo algumas rotas de navios podem ser alteradas e os armadores devem ficar mais exigentes e cautelosos nas operações na região. "Estamos exportando para o Oriente Médio há um ano e o volume de negócios tem sido crescente. A guerra pode trazer conseqüências bastantes negativas, dependendo do seu desdobramento", observou.
Já as empresas ligadas a Abimóvel deverão manter a pauta de exportações para os países do Golfo, independente do cenário de guerra com os estados Unidos. Segundo o diretor executivo da entidade, Pedro Pamplona, as exportações brasileiras para região, ao contrário, estão em processo de ampliação, tendo em vista as ações do Programa da Ampliação das Exportações (Pró-Móvel).
"As vendas para a Arábia Saudita e Emirados Árabes, que fazem parte do nosso plano de expansão desde meados do ano passado, triplicaram, atingindo US$ 1,2 milhão em 2002", observou. Segundo Pamplona, não houve até o momento qualquer cancelamento de pedido ou adiantamento de contrato. Ao contrário, afirmou, os importadores da região continuam buscando negócios no Brasil.
Segundo Pamplona, os Emirados Árabes são plataforma de exportação para 50 países da região e está geograficamente mais distante do principal foco de confronto com os Estados Unidos. Por isso, o que, portanto, não exigiria mudanças de planos até o momento.
Além dos Emirados Árabes, o Kuwait, Arábia Saudita, Japão e México fazem parte do novo mercado para exportação dos móveis brasileiros, dentro da estratégia definida pelo Pró-Móvel para 2003.
O Brasil é hoje o décimo maior produtor mundial de móveis, mas ocupa a vigésima quarta colocação em exportações. O setor exportou, em 2002, US$ 536 milhões, dentro de um mercado mundial que movimenta US$ 51 bilhões por ano de exportações. Entre os maiores compradores dos móveis brasileiros estão os Estados Unidos (26%), França (16%), Argentina (13%), Alemanha (10%) e Reino Unido (9%).
Fonte: Gazeta
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