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(GERAL)
Plantação de eucalipto cresce 21% na Paraíba
Após ter sido ocupada pela monocultura do café no século 19, as terras do Vale do Paraíba estão novamente sendo destinadas gradativamente para uma nova monocultura, a do "eucaliptus" --árvore exótica utilizada na produção de papel e celulose. Levantamento feito pelo IEA (Instituto de Economia Agrícola), da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, aponta que o cultivo do eucalipto está em franca expansão na bacia hidrográfica do Vale e na serra da Mantiqueira.
Praticamente em todos os 35 municípios dessas duas regiões a espécie vem sendo cultivada em larga escala para abastecer as indústrias de papel e celulose.Os dados do IEA revelam que no período de 2001 a 2005 a área utilizada para o cultivo do eucalipto cresceu 21%, passando de 87.557 hectares para 106.296 hectares, respectivamente.
As maiores 'florestas' da espécie estão localizadas nos municípios de Paraibuna (15.380 hectares), Natividade da Serra (15.000 ha), São José dos Campos (13.250 ha), São Luís do Paraitinga (7.700 ha), Silveiras (7.400 ha), Taubaté (6.158 ha), Redenção da Serra (5.500 ha) e Pindamonhangaba (3.600 ha). Nos municípios de Jambeiro, Santa Branca, Caçapava, Cunha, Monteiro Lobato, São Bento do Sapucaí, Queluz e Jacareí o cultivo da planta varia de 1.000 a 3.000 hectares.
CAUSAS
O IEA e o Instituto Florestal, órgão ligado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, não têm estudo sobre as causas da mudança do perfil agroeconômico da região, mas os técnicos apontam algums fatores para esta transformação. Entre eles está a decadência da pecuária leiteira, o que tem levado os proprietários de terras a trocar as pastagens, muitas vezes degradadas, pelo cultivo do eucalipto, devido à crescente demanda de papel e celulose.
Outro motivo é a rentabilidade do negócio. O proprietário arrenda suas terras para as empresas de papel e celulose por um período que pode chegar a 20 anos, sem ter nenhuma despesa, somente lucro. Na região, a VCP (Votorantim Celulose e Papel), em Jacareí, e a Nobrecel, em Pindamonhangaba, são as principais empresas produtoras de papel e celulose e também fomentadoras do cultivo da árvore para abastecer seus parques industriais (leia texto nesta página).
OCUPAÇÃO
O coordenador regional da divisão de reservas e parques do Instituto Florestal, José Luiz de Carvalho, afirma que o cultivo do eucalipto ocorre principalmente nas encostas dos morros, em áreas que, devido às dificuldades para a produção agrícola, acabaram sendo abandonadas pelos proprietários ou em locais de pastagens e que são boas para o cultivo do eucalipto.
"Pelo que percebemos é que a espécie não está ocupando lugar da mata natural que, nos últimos 20 anos, teve uma expansão de 26% no Vale do Paraíba", disse o coordenador. Em média, o aproveitamento das terras na região gira em torno de 50%, em razão das restrições ambientais como a obrigatoridade de preservação de 20% da mata natural e de mananciais.
Para Carvalho, os municípios precisam ter um mapeamento agroecológico e uma legislação que discipline a ocupação do solo. "O ideal é conscientizar o proprietário para a importância de mesclar a ocupação das terras de forma a evitar a monocultura", disse.
Fonte Jornal Vale Paraibano
Praticamente em todos os 35 municípios dessas duas regiões a espécie vem sendo cultivada em larga escala para abastecer as indústrias de papel e celulose.Os dados do IEA revelam que no período de 2001 a 2005 a área utilizada para o cultivo do eucalipto cresceu 21%, passando de 87.557 hectares para 106.296 hectares, respectivamente.
As maiores 'florestas' da espécie estão localizadas nos municípios de Paraibuna (15.380 hectares), Natividade da Serra (15.000 ha), São José dos Campos (13.250 ha), São Luís do Paraitinga (7.700 ha), Silveiras (7.400 ha), Taubaté (6.158 ha), Redenção da Serra (5.500 ha) e Pindamonhangaba (3.600 ha). Nos municípios de Jambeiro, Santa Branca, Caçapava, Cunha, Monteiro Lobato, São Bento do Sapucaí, Queluz e Jacareí o cultivo da planta varia de 1.000 a 3.000 hectares.
CAUSAS
O IEA e o Instituto Florestal, órgão ligado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, não têm estudo sobre as causas da mudança do perfil agroeconômico da região, mas os técnicos apontam algums fatores para esta transformação. Entre eles está a decadência da pecuária leiteira, o que tem levado os proprietários de terras a trocar as pastagens, muitas vezes degradadas, pelo cultivo do eucalipto, devido à crescente demanda de papel e celulose.
Outro motivo é a rentabilidade do negócio. O proprietário arrenda suas terras para as empresas de papel e celulose por um período que pode chegar a 20 anos, sem ter nenhuma despesa, somente lucro. Na região, a VCP (Votorantim Celulose e Papel), em Jacareí, e a Nobrecel, em Pindamonhangaba, são as principais empresas produtoras de papel e celulose e também fomentadoras do cultivo da árvore para abastecer seus parques industriais (leia texto nesta página).
OCUPAÇÃO
O coordenador regional da divisão de reservas e parques do Instituto Florestal, José Luiz de Carvalho, afirma que o cultivo do eucalipto ocorre principalmente nas encostas dos morros, em áreas que, devido às dificuldades para a produção agrícola, acabaram sendo abandonadas pelos proprietários ou em locais de pastagens e que são boas para o cultivo do eucalipto.
"Pelo que percebemos é que a espécie não está ocupando lugar da mata natural que, nos últimos 20 anos, teve uma expansão de 26% no Vale do Paraíba", disse o coordenador. Em média, o aproveitamento das terras na região gira em torno de 50%, em razão das restrições ambientais como a obrigatoridade de preservação de 20% da mata natural e de mananciais.
Para Carvalho, os municípios precisam ter um mapeamento agroecológico e uma legislação que discipline a ocupação do solo. "O ideal é conscientizar o proprietário para a importância de mesclar a ocupação das terras de forma a evitar a monocultura", disse.
Fonte Jornal Vale Paraibano
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