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Notícias
11
jun
2006
(GERAL)
MT estimula reflorestamento
Reflorestamento e pecuária consorciada com sustentabilidade. Este é um dos programas que o Governo do Estado está dando apoio para melhorar a produtividade do rebanho bovino e preservar o meio ambiente por meio de projetos silvipastoris.
A nova alternativa de renda foi discutida em reunião na Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder), da qual participaram o secretário Clóves Vettorato, o produtor rural Gilberto Flávio Goellner, e o presidente da Associação dos Reflorestadores de Mato Grosso, Aroldo Klein.
De acordo com Vettorato, o Governo vai estimular os agricultores e pecuaristas a investirem em sistema consorciado silvipastoril como uma das medidas para aumentar a área de reflorestamento, reduzir o impacto ambiental e agregar valor e renda às atividades da agricultura e pecuária no Estado. “É interesse do Governo em criar alternativas para que a nossa pecuária ingresse num novo ciclo de tecnologia com respeito ao meio ambiente”, frisou o secretário.
Entre os especialistas, a opinião é unânime: o sistema silvipastoril é uma excelente alternativa de renda com prática ambientalmente correta para os produtores rurais da região noroeste paranaense. O gado sofre estresse térmico devido ao calor excessivo que ocorre em nossa região, demorando mais tempo em ganhar peso e apresentando alterações fisiológicas graves. O plantio de árvores propicia um melhor microclima e uma fonte de rendimento econômico a mais para a propriedade, sem afetar a produtividade das pastagens.
Apesar da importância do reflorestamento e da agregação de valor à matéria-prima, o Estado dispõe apenas de 100 mil hectares de área cultivada com eucalipto (50%) e teca (50%) em projetos de reflorestamento. Segundo Klein, Mato Grosso tem disponibilidade de explorar uma área equivalente a 5 milhões de hectares em solo arenoso com altitude de 500 metros. “Além disso, temos que atrair indústrias para o Estado pois temos a matéria-prima que é insubstituível”, disse ele, lembrando que o reflorestamento é uma atividade de baixo impacto ambiental e de desenvolvimento sustentável, o reflorestamento é uma fatia de mercado que tende a crescer em Mato Grosso.
Proposta semelhante é defendida pelo produtor rural Gilberto Goellner que aposta não só na diversificação da atividade econômica como implantação de novos ‘players’ – caso do biodiesel. “Temos um mercado em expansão como o uso da essência do eucalipto, carvão vegetal, siderurgia, construção civil e móveis”, comentou Goellner.
Além disso, com o reflorestamento consorciado, é possível aumentar produtividade bovina. Com 26,8 milhões de cabeças, os produtores têm que melhorar a qualidade e produtividade do rebanho. No Estado, o aproveitamento (desfrute) é de apenas 20% do rebanho, cujo abate anual é de 5,4 milhões de cabeças – média de 15 arrobas por animal.
Com uma produção de 1,2 milhão de toneladas de carne, a produtividade de 50 quilos de carne por hectare (ha) em Mato Grosso é considerada baixa num rebanho que ocupa 24 milhões de ha. A estimativa é dobrar essa produção.
Fonte: Secon (MT)
A nova alternativa de renda foi discutida em reunião na Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder), da qual participaram o secretário Clóves Vettorato, o produtor rural Gilberto Flávio Goellner, e o presidente da Associação dos Reflorestadores de Mato Grosso, Aroldo Klein.
De acordo com Vettorato, o Governo vai estimular os agricultores e pecuaristas a investirem em sistema consorciado silvipastoril como uma das medidas para aumentar a área de reflorestamento, reduzir o impacto ambiental e agregar valor e renda às atividades da agricultura e pecuária no Estado. “É interesse do Governo em criar alternativas para que a nossa pecuária ingresse num novo ciclo de tecnologia com respeito ao meio ambiente”, frisou o secretário.
Entre os especialistas, a opinião é unânime: o sistema silvipastoril é uma excelente alternativa de renda com prática ambientalmente correta para os produtores rurais da região noroeste paranaense. O gado sofre estresse térmico devido ao calor excessivo que ocorre em nossa região, demorando mais tempo em ganhar peso e apresentando alterações fisiológicas graves. O plantio de árvores propicia um melhor microclima e uma fonte de rendimento econômico a mais para a propriedade, sem afetar a produtividade das pastagens.
Apesar da importância do reflorestamento e da agregação de valor à matéria-prima, o Estado dispõe apenas de 100 mil hectares de área cultivada com eucalipto (50%) e teca (50%) em projetos de reflorestamento. Segundo Klein, Mato Grosso tem disponibilidade de explorar uma área equivalente a 5 milhões de hectares em solo arenoso com altitude de 500 metros. “Além disso, temos que atrair indústrias para o Estado pois temos a matéria-prima que é insubstituível”, disse ele, lembrando que o reflorestamento é uma atividade de baixo impacto ambiental e de desenvolvimento sustentável, o reflorestamento é uma fatia de mercado que tende a crescer em Mato Grosso.
Proposta semelhante é defendida pelo produtor rural Gilberto Goellner que aposta não só na diversificação da atividade econômica como implantação de novos ‘players’ – caso do biodiesel. “Temos um mercado em expansão como o uso da essência do eucalipto, carvão vegetal, siderurgia, construção civil e móveis”, comentou Goellner.
Além disso, com o reflorestamento consorciado, é possível aumentar produtividade bovina. Com 26,8 milhões de cabeças, os produtores têm que melhorar a qualidade e produtividade do rebanho. No Estado, o aproveitamento (desfrute) é de apenas 20% do rebanho, cujo abate anual é de 5,4 milhões de cabeças – média de 15 arrobas por animal.
Com uma produção de 1,2 milhão de toneladas de carne, a produtividade de 50 quilos de carne por hectare (ha) em Mato Grosso é considerada baixa num rebanho que ocupa 24 milhões de ha. A estimativa é dobrar essa produção.
Fonte: Secon (MT)
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