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Notícias
10
jun
2006
(GERAL)
Exportações do campo perdem fôlego
O desempenho dos primeiros cinco meses de 2006 confirma a perda de fôlego das exportações do agronegócio. De janeiro a maio deste ano, as vendas externas registraram crescimento de 7,1%, ou pouco mais da metade dos 13,5% registrados em 2005. As exportações somaram US$ 17,134 bilhões e as importações, US$ 2,5 bilhões. Embora recorde em valores absolutos para meses de maio, o superávit do período cresceu apenas 4,9% e chegou a US$ 14,634 bilhões. Em 2005, o ritmo havia chegado a 15%.
"A desaceleração se explica pelos efeitos dos problemas sanitários sobre as carnes de suíno e frango", afirma Eliezer Lopes, coordenador de Organização para Exportação do Ministério da Agricultura. "Mas isso deve se recuperar com o aumento dos preços do açúcar e com os embarques da atual safra que se intensificam a partir de agora. Na soja, devemos ter um movimento semelhante porque os preços têm reagido e a produção nacional será maior que no ano passado", afirmou o técnico.
A mudança de rota é ainda mais acentuada quando se comparam os meses de maio de 2005 com 2006. No mês passado, as vendas externas cresceram 3,7%, para US$ 3,888 bilhões, na comparação com maio do ano passado. O resultado foi travado pelas retrações nos embarques de açúcar e álcool (12,6%), carnes (1,7%), madeira (14,6%) e algodão (2,8%). Em 2005, as vendas de maio tiveram um desempenho 10% superior ao mesmo mês de 2004.
Mesmo com a perda de dinamismo, a balança do setor registrou um superávit de US$ 3,386 bilhões em maio. As importações registraram aumento de 18,8% no mês passado, chegando a US$ 502,5 milhões. O aumento das exportações nestes cinco meses de 2006 reflete o bom desempenho do complexo soja (7%), complexo carnes (3,7%), açúcar e álcool (11,7%), papel e celulose (17%) e sucos de frutas (17,5%), sobretudo do derivado da laranja.
Nos últimos 12 meses, entre junho de 2005 e maio de 2006, as exportações do agronegócio também perderam dinamismo. As vendas, que somaram US$ 44,741 bilhões, cresceram 9,3% sobre os US$ 40,917 bilhões registrados nos 12 meses anteriores. Na última comparação, a performance havia sido três vezes maior, chegando a 21,3%. Em valores absolutos, o superávit subiu de US$ 35,956 bilhões para US$ 39,107 bilhões. Mas o ritmo de crescimento também caiu: de 19,6% para apenas 8%.
Nos últimos 12 meses, as exportações do agronegócio apresentaram crescimento para quase todos os destinos: Europa Oriental (31,8%); África (17,94%); e Ásia (12,97%). Os 25 países da União Européia foram os principais compradores do Brasil, com uma fatia de 32% das exportações totais, seguida pela Ásia (20,3%) e os países do Nafta (15,2%).
Fonte: Mauro Zanatta
"A desaceleração se explica pelos efeitos dos problemas sanitários sobre as carnes de suíno e frango", afirma Eliezer Lopes, coordenador de Organização para Exportação do Ministério da Agricultura. "Mas isso deve se recuperar com o aumento dos preços do açúcar e com os embarques da atual safra que se intensificam a partir de agora. Na soja, devemos ter um movimento semelhante porque os preços têm reagido e a produção nacional será maior que no ano passado", afirmou o técnico.
A mudança de rota é ainda mais acentuada quando se comparam os meses de maio de 2005 com 2006. No mês passado, as vendas externas cresceram 3,7%, para US$ 3,888 bilhões, na comparação com maio do ano passado. O resultado foi travado pelas retrações nos embarques de açúcar e álcool (12,6%), carnes (1,7%), madeira (14,6%) e algodão (2,8%). Em 2005, as vendas de maio tiveram um desempenho 10% superior ao mesmo mês de 2004.
Mesmo com a perda de dinamismo, a balança do setor registrou um superávit de US$ 3,386 bilhões em maio. As importações registraram aumento de 18,8% no mês passado, chegando a US$ 502,5 milhões. O aumento das exportações nestes cinco meses de 2006 reflete o bom desempenho do complexo soja (7%), complexo carnes (3,7%), açúcar e álcool (11,7%), papel e celulose (17%) e sucos de frutas (17,5%), sobretudo do derivado da laranja.
Nos últimos 12 meses, entre junho de 2005 e maio de 2006, as exportações do agronegócio também perderam dinamismo. As vendas, que somaram US$ 44,741 bilhões, cresceram 9,3% sobre os US$ 40,917 bilhões registrados nos 12 meses anteriores. Na última comparação, a performance havia sido três vezes maior, chegando a 21,3%. Em valores absolutos, o superávit subiu de US$ 35,956 bilhões para US$ 39,107 bilhões. Mas o ritmo de crescimento também caiu: de 19,6% para apenas 8%.
Nos últimos 12 meses, as exportações do agronegócio apresentaram crescimento para quase todos os destinos: Europa Oriental (31,8%); África (17,94%); e Ásia (12,97%). Os 25 países da União Européia foram os principais compradores do Brasil, com uma fatia de 32% das exportações totais, seguida pela Ásia (20,3%) e os países do Nafta (15,2%).
Fonte: Mauro Zanatta
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