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Notícias
26
mai
2006
(GERAL)
Ibama e Meio Ambiente estudam plantar eucaliptos em Açailândia
Crise do carvão vegetal - Intenção é tornar as siderúrgicas da região auto-suficientes em carvão vegetal, por meio do florestamento sustentável
O Ministério do Meio Ambiente o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pretendem estimular o plantio de eucalipto por pequenos produtores de Açailândia (a 72 km de Imperatriz).
A intenção dos órgãos federais é garantir a produção de carvão vegetal para alimentar os altos-fornos das siderúrgicas locais, tornando-as auto-suficientes, por meio do florestamento sustentável.
A proposta sobre o plantio das árvores na cidade tocantina foi exposta pelo diretor do Programa Nacional de Florestas, Tasso Azevedo, durante o seminário “A Amazônia e a Nova Economia Global”, realizado em Brasília, na semana passada.
De acordo com Azevedo, o Ministério do Meio Ambiente quer transformar a região de Carajás no segundo distrito florestal sustentável do país.
O primeiro, na região da rodovia BR-163 (Cuiabá-Santarém), deve ser implementado neste ano.
O município de Marabá, no Pará, seria igualmente incluído no distrito florestal de Carajás, recebendo também incentivos para o florestamento com pés de eucalipto.
Plantio subsidiado
O governo ainda não definiu quando nem como o plantio de eucaliptos seria realizado, mas já sabe que na região de Açailândia – com largas extensões de terras privadas “nuas”, castigadas por décadas de desmatamento sem controle –, terá de atrair os proprietários para a “causa” do plantio de eucalipto sustentável.
“Provavelmente será oferecido crédito subsidiado e fomento para o plantio”, revelou o diretor de Florestas do Ibama, Antônio Carlos Hummel.
O problema principal para a viabilização da proposta parece ser o tempo, já que, na melhor das previsões, o distrito florestal de Carajás seria implantado no primeiro semestre do próximo ano. “Até lá, esse pessoal vai tirar lenha de onde?”, pergunta-se o próprio Tasso Azevedo, referindo-se às 14 siderúrgicas da serra de Carajás, que consomem nada menos que 12 milhões de metros cúbicos de lenha por ano (200 mil hectares de área desmatada anualmente).
Só para comparar, nas serrarias de toda a Amazônia, o consumo é de 24 milhões de metros cúbicos de madeira/ano.
As cinco indústrias guseiras do pólo de Açailândia – Gusa Nordeste, Fergumar, Simasa, Pindaré e Viena –, juntas, consomem mais de 27 mil metros cúbicos de carvão vegetal por dia. Elas compram do Pará 50% do carvão vegetal utilizado na produção de ferro gusa.
No estado do Maranhão, existe uma área de 100 mil hectares plantados de eucalipto, sendo 70 mil hectares das indústrias de ferro gusa e o restante de propriedade da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD).
Fonte: Jornal Pequeno
O Ministério do Meio Ambiente o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pretendem estimular o plantio de eucalipto por pequenos produtores de Açailândia (a 72 km de Imperatriz).
A intenção dos órgãos federais é garantir a produção de carvão vegetal para alimentar os altos-fornos das siderúrgicas locais, tornando-as auto-suficientes, por meio do florestamento sustentável.
A proposta sobre o plantio das árvores na cidade tocantina foi exposta pelo diretor do Programa Nacional de Florestas, Tasso Azevedo, durante o seminário “A Amazônia e a Nova Economia Global”, realizado em Brasília, na semana passada.
De acordo com Azevedo, o Ministério do Meio Ambiente quer transformar a região de Carajás no segundo distrito florestal sustentável do país.
O primeiro, na região da rodovia BR-163 (Cuiabá-Santarém), deve ser implementado neste ano.
O município de Marabá, no Pará, seria igualmente incluído no distrito florestal de Carajás, recebendo também incentivos para o florestamento com pés de eucalipto.
Plantio subsidiado
O governo ainda não definiu quando nem como o plantio de eucaliptos seria realizado, mas já sabe que na região de Açailândia – com largas extensões de terras privadas “nuas”, castigadas por décadas de desmatamento sem controle –, terá de atrair os proprietários para a “causa” do plantio de eucalipto sustentável.
“Provavelmente será oferecido crédito subsidiado e fomento para o plantio”, revelou o diretor de Florestas do Ibama, Antônio Carlos Hummel.
O problema principal para a viabilização da proposta parece ser o tempo, já que, na melhor das previsões, o distrito florestal de Carajás seria implantado no primeiro semestre do próximo ano. “Até lá, esse pessoal vai tirar lenha de onde?”, pergunta-se o próprio Tasso Azevedo, referindo-se às 14 siderúrgicas da serra de Carajás, que consomem nada menos que 12 milhões de metros cúbicos de lenha por ano (200 mil hectares de área desmatada anualmente).
Só para comparar, nas serrarias de toda a Amazônia, o consumo é de 24 milhões de metros cúbicos de madeira/ano.
As cinco indústrias guseiras do pólo de Açailândia – Gusa Nordeste, Fergumar, Simasa, Pindaré e Viena –, juntas, consomem mais de 27 mil metros cúbicos de carvão vegetal por dia. Elas compram do Pará 50% do carvão vegetal utilizado na produção de ferro gusa.
No estado do Maranhão, existe uma área de 100 mil hectares plantados de eucalipto, sendo 70 mil hectares das indústrias de ferro gusa e o restante de propriedade da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD).
Fonte: Jornal Pequeno
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