Voltar
Notícias
(GERAL)
Secretaria assume produção florestal no PR
Foi lançado, em Curitiba, o Programa Florestal Produtivo para o Paraná, que delineia ações para os próximos 100 anos na silvicultura do estado e, ao mesmo tempo, transfere o setor de cultivo de árvores do âmbito da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) para a Secretaria da Agricultura e Abastecimento (Seab).
"O setor de floresta plantada precisava ser considerado área produtiva e a Sema tem a função mais fiscalizadora, não de fomento, por isso essa transferência é tão importante", disse o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Álvaro Scheffer, durante a cerimônia de lançamento, que reuniu políticos, representantes sindicais, empresários, produtores e estudiosos do assunto.
Segundo Scheffer, a medida possibilitará o incremento produtivo e, também, possui grande relevância na proteção ambiental. "Como vai permitir a disponibilização de uma grande quantidade de floresta numa área menor, preservará, com isso, a floresta nativa", comenta. A mudança de foco, na opinião dele, contempla todo o complexo florestal. "O uso da madeira da floresta plantada não é tão vista como, por exemplo, se vê o aço usado na produção de veículos. Mas este aço tem maior qualidade quando é produzido a partir do carvão vegetal, que vem da madeira", exemplifica.
Na opinião do coordenador do Conselho Temático de Meio Ambiente e Recursos Naturais da Fiep, Roberto Gava, o lançamento do programa é motivo de comemoração. "A produção florestal está passando para um órgão que cuida do cultivo, de quem planta e de quem colhe", complementa, informando que ao ser transferida a competência para a Seab, é corrigida uma distorção que perdura há cerca de 40 anos.
Posicionamento semelhante, conforme Gava, que é também presidente executivo da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre), precisa ser seguido pelo governo federal, passando a gestão da silvicultura do Ministério do Meio Ambiente para o Ministério da Agricultura.
Ao lançar o Programa Florestal Produtivo, o governo do Paraná apresentou um plano de ações integrado por 10 projetos específicos para disciplinar e estimular o plantio de florestas no estado. De acordo com o chefe da Divisão de Cultivos Florestais da Seab, Amauri Ferreira Pinto, o programa nasce da necessidade de se colocar a área florestal produtiva a serviço do desenvolvimento rural. "Acreditamos que conseguiremos isso mediante a introdução do componente florestal nos sistemas típicos de produção paranaense, como a soja e o milho", afirma.
Uma das primeiras ações do programa é promover levantamento da produção e do consumo no estado. Estimativas iniciais apontam que o Paraná possui cerca de 3% de seu território ocupado por florestas plantadas. Serão implantados 10 programas, que consumirão, no primeiro ano, o total de R$ 28 milhões do governo estadual, volume que aumentará posteriormente, para atividades em igual período, para R$ 40 milhões. Um dos projetos é chamado Diflor, que consiste na difusão de tecnologia de produção florestal.
Números
O complexo florestal produtivo paranaense é a segunda cultura mais importante do agronegócio - correspondendo atualmente por 8% do PIB do Estado e contribuindo com 12% da exportação -, sem contar que é o terceiro segmento voltado ao mercado externo, ficando somente atrás do setor automotivo e de soja e seus derivados.
Atualmente, de acordo com a Apre,, a produção, a industrialização e a comercialização de florestas geram cerca de 2,5 milhões de empregos diretos e indiretos no país, além de um PIB Florestal Brasileiro de US$ 21 bilhões. "Só para ter um exemplo do panorama aqui no nosso Estado, em 2005 o complexo florestal do Paraná exportou US$ 1.268.971 e o complexo de soja US$ 2.303.180", acrescentou.
Estima-se que, com o Programa Florestal no Paraná, serão gerados cerca de 100 mil empregos diretos e 350 mil indiretos, além de aumento do volume das exportações em US$ 400 milhões. Atualmente o setor conta com aproximadamente 500 serrarias e mais de 1200 indústrias de móveis, papel, celulose e aglomerados que são abastecidos por uma área de florestas plantadas de cerca de 560 mil hectares.
Fonte: Paraná Online
"O setor de floresta plantada precisava ser considerado área produtiva e a Sema tem a função mais fiscalizadora, não de fomento, por isso essa transferência é tão importante", disse o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Álvaro Scheffer, durante a cerimônia de lançamento, que reuniu políticos, representantes sindicais, empresários, produtores e estudiosos do assunto.
Segundo Scheffer, a medida possibilitará o incremento produtivo e, também, possui grande relevância na proteção ambiental. "Como vai permitir a disponibilização de uma grande quantidade de floresta numa área menor, preservará, com isso, a floresta nativa", comenta. A mudança de foco, na opinião dele, contempla todo o complexo florestal. "O uso da madeira da floresta plantada não é tão vista como, por exemplo, se vê o aço usado na produção de veículos. Mas este aço tem maior qualidade quando é produzido a partir do carvão vegetal, que vem da madeira", exemplifica.
Na opinião do coordenador do Conselho Temático de Meio Ambiente e Recursos Naturais da Fiep, Roberto Gava, o lançamento do programa é motivo de comemoração. "A produção florestal está passando para um órgão que cuida do cultivo, de quem planta e de quem colhe", complementa, informando que ao ser transferida a competência para a Seab, é corrigida uma distorção que perdura há cerca de 40 anos.
Posicionamento semelhante, conforme Gava, que é também presidente executivo da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre), precisa ser seguido pelo governo federal, passando a gestão da silvicultura do Ministério do Meio Ambiente para o Ministério da Agricultura.
Ao lançar o Programa Florestal Produtivo, o governo do Paraná apresentou um plano de ações integrado por 10 projetos específicos para disciplinar e estimular o plantio de florestas no estado. De acordo com o chefe da Divisão de Cultivos Florestais da Seab, Amauri Ferreira Pinto, o programa nasce da necessidade de se colocar a área florestal produtiva a serviço do desenvolvimento rural. "Acreditamos que conseguiremos isso mediante a introdução do componente florestal nos sistemas típicos de produção paranaense, como a soja e o milho", afirma.
Uma das primeiras ações do programa é promover levantamento da produção e do consumo no estado. Estimativas iniciais apontam que o Paraná possui cerca de 3% de seu território ocupado por florestas plantadas. Serão implantados 10 programas, que consumirão, no primeiro ano, o total de R$ 28 milhões do governo estadual, volume que aumentará posteriormente, para atividades em igual período, para R$ 40 milhões. Um dos projetos é chamado Diflor, que consiste na difusão de tecnologia de produção florestal.
Números
O complexo florestal produtivo paranaense é a segunda cultura mais importante do agronegócio - correspondendo atualmente por 8% do PIB do Estado e contribuindo com 12% da exportação -, sem contar que é o terceiro segmento voltado ao mercado externo, ficando somente atrás do setor automotivo e de soja e seus derivados.
Atualmente, de acordo com a Apre,, a produção, a industrialização e a comercialização de florestas geram cerca de 2,5 milhões de empregos diretos e indiretos no país, além de um PIB Florestal Brasileiro de US$ 21 bilhões. "Só para ter um exemplo do panorama aqui no nosso Estado, em 2005 o complexo florestal do Paraná exportou US$ 1.268.971 e o complexo de soja US$ 2.303.180", acrescentou.
Estima-se que, com o Programa Florestal no Paraná, serão gerados cerca de 100 mil empregos diretos e 350 mil indiretos, além de aumento do volume das exportações em US$ 400 milhões. Atualmente o setor conta com aproximadamente 500 serrarias e mais de 1200 indústrias de móveis, papel, celulose e aglomerados que são abastecidos por uma área de florestas plantadas de cerca de 560 mil hectares.
Fonte: Paraná Online
Fonte:
Notícias em destaque
A China plantou tantas árvores que alterou o ciclo da água em parte do país
O programa de reflorestação massiva da China conseguiu travar a degradação ambiental, mas novos estudos mostram que...
(GERAL)
Imazon é um dos vencedores do “Campeões da Terra” 2025
É a primeira vez que um instituto de pesquisa brasileiro ganha o prêmio do PNUMA
Considerada a mais alta honraria ambiental da...
(EVENTOS)
Impressão UV direta em madeira para produção de armários, peças de marcenaria e móveis.
A DPI Laboratory, com sede na Flórida , lançou sua plataforma de impressoras Catalyst, que oferece impressão UV direta em...
(GERAL)
Decisão de renovação da autorização do creosoto como produto para tratamento de madeira no Reino Unido até 2033
Notificação G/TBT/N/GBR/109, relativa à decisão de renovação da autorização do creosoto...
(INTERNACIONAL)
Suzano eleva projeções de custo da produção de celulose para 2027
A Suzano atualizou suas estimativas de longo prazo para os desembolsos operacionais do negócio de celulose, elevando uma...
(MERCADO)
SFB e UNODC lançam o Lignum brasilis, aplicativo inovador de identificação de madeira baseado em IA
Ferramenta desenvolvida por SFB, UNODC e Unesp marca um avanço no enfrentamento à exploração madeireira ilegal,...
(GERAL)














