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(GERAL)
Carvão depende de plantio
Ibama propõe o reflorestamento em 13 municípios como condição para a liberação da atividade de extração do carvão vegetal que abastece o pólo siderúrgico de Carajás, responsável por desmatamentos
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) propôs ontem o reflorestamento em 13 municípios do sul e sudeste do Pará para resolver um dos graves problemas das duas regiões: o desmatamento. Durante reunião na Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectam) com técnicos daquele órgão, o superintendente do Ibama, Marcílio Monteiro, explicou que a intenção do órgão é estabelecer uma matriz energética sustentável através da prática do reflorestamento ao consumo de carvão vegetal para as indústrias siderúrgicas instaladas no pólo siderúrgico de Carajás.
Estudos recentemente produzidos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária no Pará (Embrapa) revelam que 75% dos projetos de reflorestamento registrados na gerência do Ibama foram estabelecidos em áreas degradadas pela pecuária extensiva e a agricultura itinerante. Dados apresentados em reuniões na Câmara Técnica de Florestas do Ibama apontam que o Estado do Pará possui cerca de 180 mil quilômetros quadrados (18 milhões de hectares) de áreas alteradas ou degradadas e aproximadamente 200 mil hectares de florestas plantadas.
Quanto ao licenciamento em áreas rurais, segundo ponderou Monteiro, ele é de competência do órgão ambiental estadual, no caso a Sectam. No caso das guseiras e exploradores de carvão vegetal, levantamento feito pelo Ibama aponta que o reflorestamento e plantio anuais de novas espécies seriam necessários para suprir em 80% o consumo de cada indústria no ano de 2015. Hoje, cerca de 85% do consumo de carvão vegetal ainda vem de florestas nativas. E mais: o consumo atual de carvão nativo não possui origem legal em cerca de 50% do consumo anual. A previsão de suprimento legal feita pelo Ibama foi superestimada em três milhões de metros cúbicos. O resultado revela que a produção de ferro seria insustentável se forem mantidos os níveis atuais de consumo de carvão vegetal.
Uma das propostas para sanar o problema seria a criação de um grupo de trabalho interministerial, além da revisão de todas as licenças ambientais concedidas, assim como a suspensão da emissão de novas licenças de operação no Pólo Carajás.
Fonte: O Liberal
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) propôs ontem o reflorestamento em 13 municípios do sul e sudeste do Pará para resolver um dos graves problemas das duas regiões: o desmatamento. Durante reunião na Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectam) com técnicos daquele órgão, o superintendente do Ibama, Marcílio Monteiro, explicou que a intenção do órgão é estabelecer uma matriz energética sustentável através da prática do reflorestamento ao consumo de carvão vegetal para as indústrias siderúrgicas instaladas no pólo siderúrgico de Carajás.
Estudos recentemente produzidos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária no Pará (Embrapa) revelam que 75% dos projetos de reflorestamento registrados na gerência do Ibama foram estabelecidos em áreas degradadas pela pecuária extensiva e a agricultura itinerante. Dados apresentados em reuniões na Câmara Técnica de Florestas do Ibama apontam que o Estado do Pará possui cerca de 180 mil quilômetros quadrados (18 milhões de hectares) de áreas alteradas ou degradadas e aproximadamente 200 mil hectares de florestas plantadas.
Quanto ao licenciamento em áreas rurais, segundo ponderou Monteiro, ele é de competência do órgão ambiental estadual, no caso a Sectam. No caso das guseiras e exploradores de carvão vegetal, levantamento feito pelo Ibama aponta que o reflorestamento e plantio anuais de novas espécies seriam necessários para suprir em 80% o consumo de cada indústria no ano de 2015. Hoje, cerca de 85% do consumo de carvão vegetal ainda vem de florestas nativas. E mais: o consumo atual de carvão nativo não possui origem legal em cerca de 50% do consumo anual. A previsão de suprimento legal feita pelo Ibama foi superestimada em três milhões de metros cúbicos. O resultado revela que a produção de ferro seria insustentável se forem mantidos os níveis atuais de consumo de carvão vegetal.
Uma das propostas para sanar o problema seria a criação de um grupo de trabalho interministerial, além da revisão de todas as licenças ambientais concedidas, assim como a suspensão da emissão de novas licenças de operação no Pólo Carajás.
Fonte: O Liberal
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