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(GERAL)
Ibama faz maior apreensão de carvão vegetal do País
A maior apreensão de carvão vegetal do país foi feita nesta quinta-feira (13), por agentes do Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis com apoio da Polícia Militar e do batalhão de policiamento ambiental em Marabá, no sul do Pará.
Além de 35.179 metros cúbicos de carvão vegetal, que estavam armazenados sem comprovação de origem, na Siderúrgica Ibérica do Pará, localizada no pólo siderúrgico da região, foram fechadas seis carvoarias, aprendidos 27 caminhões, onze motosserras e uma camionete. A empresa foi multada em R$ 3,5 milhões.
A siderúrgica já tinha sido multada em R$ 1 milhão pelo Ibama em 2004 por consumir 600 mil metros cúbicos de carvão sem comprovação de origem. As empresas do setor estão cortando todas as árvores que restaram em pé da exploração de mata primária no sul do Estado. As grandes árvores foram derrubadas, ficando de pé somente as de pequeno porte como jatobá, cedro, ipê e massaranduba, transformadas em carvão.
Um hectare produz 100 metros de carvão. "Imagine isso cortado todos os dias", avalia o chefe da operação, engenheiro florestal Norberto Neves. Para limpar a floresta estão pondo fogo nas árvores para a entrada das motosserras. Animais de pequeno porte, como tatus, pacas e cutias, além de pássaros nos ninhos são mortos durante a ação.
Relatório - O relatório parcial da Operação Aço Preto do Ibama, que começou em 27 de março, revela que, no total, foram apreendidos mais de 37 mil metros cúbicos de carvão vegetal, e 10,368 metros cúbicos em toras de castanheira - espécie protegida por lei.
Mais de 2 mil hectares de área onde ocorria exploração ilegal de madeira para alimentação de fornos de carvão também foram embargados pela fiscalização, sendo lavrados 24 autos de infração e 40 termos de apreensão e depósito.
O superintendente estadual do Ibama, Marcílio Monteiro, disse que a operação Aço Preto, além do combate ao desmatamento ilegal, reforça a tese de que é necessário o setor florestal investir em florestas plantadas no Pará.
As multas aplicadas totalizam mais de R$ 8 milhões. Além da Siderúrgica Ibérica, a segunda maior multa foi aplicada no empresário Marco Antonio Sivieiro, no valor de R$ 2, 9 milhões por desmatar 1.949 hectares de floresta nativa no município de Dom Eliseu. O fazendeiro Davi Resende, foragido de justiça, foi também multado em R$ 1,2 milhão por destruir à corte raso 830 hectares de floresta nativa no município de Ulianópolis, no leste paraense.
(Carlos Mendes/ Estadão Online)
Além de 35.179 metros cúbicos de carvão vegetal, que estavam armazenados sem comprovação de origem, na Siderúrgica Ibérica do Pará, localizada no pólo siderúrgico da região, foram fechadas seis carvoarias, aprendidos 27 caminhões, onze motosserras e uma camionete. A empresa foi multada em R$ 3,5 milhões.
A siderúrgica já tinha sido multada em R$ 1 milhão pelo Ibama em 2004 por consumir 600 mil metros cúbicos de carvão sem comprovação de origem. As empresas do setor estão cortando todas as árvores que restaram em pé da exploração de mata primária no sul do Estado. As grandes árvores foram derrubadas, ficando de pé somente as de pequeno porte como jatobá, cedro, ipê e massaranduba, transformadas em carvão.
Um hectare produz 100 metros de carvão. "Imagine isso cortado todos os dias", avalia o chefe da operação, engenheiro florestal Norberto Neves. Para limpar a floresta estão pondo fogo nas árvores para a entrada das motosserras. Animais de pequeno porte, como tatus, pacas e cutias, além de pássaros nos ninhos são mortos durante a ação.
Relatório - O relatório parcial da Operação Aço Preto do Ibama, que começou em 27 de março, revela que, no total, foram apreendidos mais de 37 mil metros cúbicos de carvão vegetal, e 10,368 metros cúbicos em toras de castanheira - espécie protegida por lei.
Mais de 2 mil hectares de área onde ocorria exploração ilegal de madeira para alimentação de fornos de carvão também foram embargados pela fiscalização, sendo lavrados 24 autos de infração e 40 termos de apreensão e depósito.
O superintendente estadual do Ibama, Marcílio Monteiro, disse que a operação Aço Preto, além do combate ao desmatamento ilegal, reforça a tese de que é necessário o setor florestal investir em florestas plantadas no Pará.
As multas aplicadas totalizam mais de R$ 8 milhões. Além da Siderúrgica Ibérica, a segunda maior multa foi aplicada no empresário Marco Antonio Sivieiro, no valor de R$ 2, 9 milhões por desmatar 1.949 hectares de floresta nativa no município de Dom Eliseu. O fazendeiro Davi Resende, foragido de justiça, foi também multado em R$ 1,2 milhão por destruir à corte raso 830 hectares de floresta nativa no município de Ulianópolis, no leste paraense.
(Carlos Mendes/ Estadão Online)
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