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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Exportações crescem 15% este ano.
De janeiro a julho, a receita com vendas externas já cresceu 28% e alcança US$ 285 milhões. As exportações de compensados de pinus devem ultrapassar 1,4 milhão de m³ este ano, crescimento de cerca de 15% em relação a 2002, quando o setor fechou o ano exportando 1,2 milhão de m³ do produto. Até julho, a indústria brasileira já destinou ao mercado externo 841,8 mil m³ de compensados, movimentando US$ 285 milhões, 28% acima do mesmo período do ano passado, quando foram exportados US$ 222 milhões.
O crescimento é atribuído aos mercados dos Estados Unidos e Caribe. O vice-presidente do Comitê de Pinus da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), Paulo Roberto Pupo, estima que as exportações para as ilhas do Caribe cresceram 10% no ano e, para os Estados Unidos, o crescimento é de 5% a 10% ao mês. As vendas para os EUA passaram de 20 mil m³ de compensados, em julho de 2002, para 41,7 mil m³ em julho deste ano.
A conquista do mercado norte-americano, segundo Pupo, é uma excelente alternativa para as indústrias brasileiras. Além do produto possuir uma valorização de 15% em relação aos valores europeus, o consumo da Europa, que é o principal mercado externo do Brasil, encontra-se estagnado. O continente responde por 65% das exportações brasileiras de compensados de pinus e em julho recebeu 65 mil m³ do produto.
Os Estados Unidos também são interessante para o setor por não estabelecerem prazos para a certificação do produto. Na Europa, a partir de abril do ano que vem será proibida a entrada de compensados de pinus para fins estruturais que não tenham a certificação da União Européia, o CE Marking.
Até agora, apenas dez indústrias brasileiras estão certificadas pelo Programa Nacional de Qualidade da Madeira (PNQM) da Abimci, que entre os meses de novembro e dezembro deve fechar parceria com um órgão certificador europeu, garantindo a essas empresas o CE Marking.
Hoje, 63 empresas participam do programa e a meta é chegar ao final do ano com mais de 100 associados. Segundo Pupo, o PNQM é a única alternativa para as indústrias se adequarem às exigências da União Européia e garantir presença naquele mercado. "Nem todas as empresas devem conseguir a certificação a tempo e provavelmente terão que promover soluções de impacto para substituir esse mercado", disse Pupo.
A busca por mercados alternativos não é uma das melhores idéias, segundo ele. Europa e Estados Unidos respondem por 90% das exportações brasileiras de compensados. "Além disso, não se consegue prospectar um novo mercado em tão curto espaço de tempo", disse.
Para o diretor industrial da Indústria de Compensados Guararapes, Ricardo Pedroso, as certificações serão exigidas por todos os mercados daqui para a frente. A Guararapes participa do PNQM e foi a primeira do País a conquistar a Teco, principal certificação norte-americana, há dois anos. Os Estados Unidos são o principal mercado da Guararapes, seguidos dos países da América Central e Europa. Segundo Pedroso, a empresa, que destina 100% de sua produção para o mercado externo, acumula crescimento em 2003. Sediada em Palmas (PR), a empresa produz 15 mil m³ de compensados de pinus por mês.
Danielle Sasaki
Fonte:Gazeta
04/set/03
O crescimento é atribuído aos mercados dos Estados Unidos e Caribe. O vice-presidente do Comitê de Pinus da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), Paulo Roberto Pupo, estima que as exportações para as ilhas do Caribe cresceram 10% no ano e, para os Estados Unidos, o crescimento é de 5% a 10% ao mês. As vendas para os EUA passaram de 20 mil m³ de compensados, em julho de 2002, para 41,7 mil m³ em julho deste ano.
A conquista do mercado norte-americano, segundo Pupo, é uma excelente alternativa para as indústrias brasileiras. Além do produto possuir uma valorização de 15% em relação aos valores europeus, o consumo da Europa, que é o principal mercado externo do Brasil, encontra-se estagnado. O continente responde por 65% das exportações brasileiras de compensados de pinus e em julho recebeu 65 mil m³ do produto.
Os Estados Unidos também são interessante para o setor por não estabelecerem prazos para a certificação do produto. Na Europa, a partir de abril do ano que vem será proibida a entrada de compensados de pinus para fins estruturais que não tenham a certificação da União Européia, o CE Marking.
Até agora, apenas dez indústrias brasileiras estão certificadas pelo Programa Nacional de Qualidade da Madeira (PNQM) da Abimci, que entre os meses de novembro e dezembro deve fechar parceria com um órgão certificador europeu, garantindo a essas empresas o CE Marking.
Hoje, 63 empresas participam do programa e a meta é chegar ao final do ano com mais de 100 associados. Segundo Pupo, o PNQM é a única alternativa para as indústrias se adequarem às exigências da União Européia e garantir presença naquele mercado. "Nem todas as empresas devem conseguir a certificação a tempo e provavelmente terão que promover soluções de impacto para substituir esse mercado", disse Pupo.
A busca por mercados alternativos não é uma das melhores idéias, segundo ele. Europa e Estados Unidos respondem por 90% das exportações brasileiras de compensados. "Além disso, não se consegue prospectar um novo mercado em tão curto espaço de tempo", disse.
Para o diretor industrial da Indústria de Compensados Guararapes, Ricardo Pedroso, as certificações serão exigidas por todos os mercados daqui para a frente. A Guararapes participa do PNQM e foi a primeira do País a conquistar a Teco, principal certificação norte-americana, há dois anos. Os Estados Unidos são o principal mercado da Guararapes, seguidos dos países da América Central e Europa. Segundo Pedroso, a empresa, que destina 100% de sua produção para o mercado externo, acumula crescimento em 2003. Sediada em Palmas (PR), a empresa produz 15 mil m³ de compensados de pinus por mês.
Danielle Sasaki
Fonte:Gazeta
04/set/03
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