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(GERAL)
Brasil sobe no ranking da certificação florestal
O Brasil subiu para o quinto lugar no ranking mundial de florestas certificadas, ficando atrás da Suécia, Polônia, Estados Unidos e Canadá. Do hemisfério sul, o Brasil destaca-se agora como o país onde a certificação florestal do Forest Stewardshipp Council (FSC) obteve o maior progresso. Outra boa notícia é que o Brasil vem sendo reconhecido como referência nas estratégias de promoção da certificação para consumidores e produtores, dados que tendem a se fortalecer a partir de 2007, na expectativa da PFCA - Associação dos Produtores Certificados da Amazônia.
Esses produtores, como explica Ilana Gorayeb, secretária executiva do PFCA, acreditam que a Lei de Gestão de Florestas Públicas trará segurança para o investidor porque vai regularizar a questão fundiária e a tendência é a expansão do manejo florestal sustentável.
O ano de 2005 entrou para a história da indústria madeireira da Amazônia como o mais difícil e até os produtores certificados, que executam seus trabalhos seguindo os padrões exigidos pelo FSC, o reconhecido Selo Verde, enfrentaram dificuldades. Dois pontos cruciais, segundo Ilana, foram a falta de agilidade na liberação de documentos por parte do Ibama e as invasões em áreas certificadas por grupos de exploradores que derrubaram a floresta sem usar critério algum. A certificação não avançou no ano passado. O aumento detectado pelo Imazon - Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia vem sendo gradativo e é resultante de ações deslanchadas a partir do ano de 1998.
Eventos como feiras de negócios, campanhas, fóruns de mercado, seminários e congressos foram os fatores responsáveis pelo impulso na certificação. O tema tem despertado cada vez mais o interesse de produtores e consumidores. A II Feira Brasil Certificado, que acontecerá no período de 18 a 20 de abril, em São Paulo, é um claro exemplo desta situação. Em relação à primeira versão do evento, realizada em 2004, a área de exposição dobrou. Do Pará, seguem a Orsa Florestal e a Cikel Brasil Verde, empresas que fazem parte da Aimex - Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do Pará.
Preservação - A certificação florestal é concedida às empresas que atuam na extração de madeira da floresta utilizando técnicas de baixo impacto ambiental. Para obter o selo FSC, o chamado Selo Verde, as empresas precisam preencher uma série de exigências. Os últimos dados divulgados pela Associação dos Produtores Florestais Certificados da Amazônia (PFCA) indicam que o Brasil ocupa 44,20% do total de áreas certificadas na América Latina. São 3,5 milhões de hectares em 17 estados. A Bolívia vem atrás com 25,60%, depois o México e em terceiro lugar a Guatemala.
Leonardo Sobral, gerente de meio ambiente da Cikel Brasil Verde, explica que o fato de a empresa ser certificada conquista um importante espaço no mercado externo. São clientes que exigem a certificação mesmo que, em um primeiro momento, não paguem pela exigência. Mas oferecem uma garantia de contrato compensador. A qualidade do produto, as condições de trabalho e as estratégias de marketing da empresa são itens que contam pontos no processo da certificação florestal, que se caracteriza por ser um dos mais seguros instrumentos para abertura de portas e consolidação de mercado.
(O Liberal/PA)
Esses produtores, como explica Ilana Gorayeb, secretária executiva do PFCA, acreditam que a Lei de Gestão de Florestas Públicas trará segurança para o investidor porque vai regularizar a questão fundiária e a tendência é a expansão do manejo florestal sustentável.
O ano de 2005 entrou para a história da indústria madeireira da Amazônia como o mais difícil e até os produtores certificados, que executam seus trabalhos seguindo os padrões exigidos pelo FSC, o reconhecido Selo Verde, enfrentaram dificuldades. Dois pontos cruciais, segundo Ilana, foram a falta de agilidade na liberação de documentos por parte do Ibama e as invasões em áreas certificadas por grupos de exploradores que derrubaram a floresta sem usar critério algum. A certificação não avançou no ano passado. O aumento detectado pelo Imazon - Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia vem sendo gradativo e é resultante de ações deslanchadas a partir do ano de 1998.
Eventos como feiras de negócios, campanhas, fóruns de mercado, seminários e congressos foram os fatores responsáveis pelo impulso na certificação. O tema tem despertado cada vez mais o interesse de produtores e consumidores. A II Feira Brasil Certificado, que acontecerá no período de 18 a 20 de abril, em São Paulo, é um claro exemplo desta situação. Em relação à primeira versão do evento, realizada em 2004, a área de exposição dobrou. Do Pará, seguem a Orsa Florestal e a Cikel Brasil Verde, empresas que fazem parte da Aimex - Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do Pará.
Preservação - A certificação florestal é concedida às empresas que atuam na extração de madeira da floresta utilizando técnicas de baixo impacto ambiental. Para obter o selo FSC, o chamado Selo Verde, as empresas precisam preencher uma série de exigências. Os últimos dados divulgados pela Associação dos Produtores Florestais Certificados da Amazônia (PFCA) indicam que o Brasil ocupa 44,20% do total de áreas certificadas na América Latina. São 3,5 milhões de hectares em 17 estados. A Bolívia vem atrás com 25,60%, depois o México e em terceiro lugar a Guatemala.
Leonardo Sobral, gerente de meio ambiente da Cikel Brasil Verde, explica que o fato de a empresa ser certificada conquista um importante espaço no mercado externo. São clientes que exigem a certificação mesmo que, em um primeiro momento, não paguem pela exigência. Mas oferecem uma garantia de contrato compensador. A qualidade do produto, as condições de trabalho e as estratégias de marketing da empresa são itens que contam pontos no processo da certificação florestal, que se caracteriza por ser um dos mais seguros instrumentos para abertura de portas e consolidação de mercado.
(O Liberal/PA)
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