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(GERAL)
SP tem potencial para gerar créditos de carbono
A região de Piracicaba tem grande potencial, mas não está se mobilizando no sentido de negociar créditos de carbono no mercado internacional, possibilidade aberta pelo Protocolo de Kyoto. O diagnóstico da situação local foi feito pelo pesquisador Warwick do Amaral Manfrinato, do Cena (Centro de Energia Nuclear na Agricultura)/USP (Universidade de São Paulo). Ele ministrou ontem uma conferência sobre Protocolo de Kyoto e o Mercado de Crédito de Carbono.
Cerca de 150 pessoas, entre professores (da ativa e aposentados) e alunos da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) assistiram ao evento. Foi a segunda conferência do ciclo Pan-gnósio (Panorama Amplo de Campos do Conhecimento), promovido pela Comissão de Cultura e Extensão da Esalq e conduzido pela Adae (Associação dos Docentes Aposentados da Esalq).
O Protocolo de Kyoto é um tratado internacional que prevê a redução da emissão dos gases precursores do efeito estufa, a níveis inferiores aos registrados nos anos 90, nos países desenvolvidos. O prazo para que isso ocorra é 2012. Como países em desenvolvimento, como o Brasil, não têm metas estabelecidas, abre-se a possibilidade de que as reduções das emissões no país sejam adquiridas por empreendimentos de países desenvolvidos.
Para tanto, explica Manfrinato, é preciso que uma situação potencial geradora de gases do efeito estufa seja revertida ou outras potenciais “seqüestradoras” dos gases nocivos seja implantada. Na região, diz o especialista, isso poderia ser feito por meio da conversão de canaviais em plantios de eucalipto (ou outras atividades florestais), para extração de madeira e matéria-prima para celulose. Outras possibilidades seriam a substituição do combustível da frota de uma transportadora (de fóssil para o biodiesel) ou na queima ou geração de energia por meio do gás metano formado em aterros sanitários.
Segundo Manfrinato, o potencial da região “existe e é grande”. Ele pondera, contudo, na forma como a informação deve ser interpretada. “É preciso ressaltar que a convenção (do clima) não é um negócio. É lógico que o que movimenta a ‘máquina’ é a economia, mas a questão não é se tem (créditos de carbono) para vender. A questão é se estamos preparados para vender”, disse.
E a resposta do especialista para a segunda hipótese formulada por ele é negativa, quando o âmbito em análise é a região de Piracicaba. “A BM&F (Bolsa de Mercados e Futuro) organizou um banco de dados, com uma relação de empresas interessadas e não há nenhuma da região”, disse. Manfrinato trabalha como consultor para empresas interessadas em em vender créditos de carbono. Diz ter entre seus clientes três aterros sanitários. “Nenhum é daqui”.
Fonte: Jornal de Piracicaba
Cerca de 150 pessoas, entre professores (da ativa e aposentados) e alunos da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) assistiram ao evento. Foi a segunda conferência do ciclo Pan-gnósio (Panorama Amplo de Campos do Conhecimento), promovido pela Comissão de Cultura e Extensão da Esalq e conduzido pela Adae (Associação dos Docentes Aposentados da Esalq).
O Protocolo de Kyoto é um tratado internacional que prevê a redução da emissão dos gases precursores do efeito estufa, a níveis inferiores aos registrados nos anos 90, nos países desenvolvidos. O prazo para que isso ocorra é 2012. Como países em desenvolvimento, como o Brasil, não têm metas estabelecidas, abre-se a possibilidade de que as reduções das emissões no país sejam adquiridas por empreendimentos de países desenvolvidos.
Para tanto, explica Manfrinato, é preciso que uma situação potencial geradora de gases do efeito estufa seja revertida ou outras potenciais “seqüestradoras” dos gases nocivos seja implantada. Na região, diz o especialista, isso poderia ser feito por meio da conversão de canaviais em plantios de eucalipto (ou outras atividades florestais), para extração de madeira e matéria-prima para celulose. Outras possibilidades seriam a substituição do combustível da frota de uma transportadora (de fóssil para o biodiesel) ou na queima ou geração de energia por meio do gás metano formado em aterros sanitários.
Segundo Manfrinato, o potencial da região “existe e é grande”. Ele pondera, contudo, na forma como a informação deve ser interpretada. “É preciso ressaltar que a convenção (do clima) não é um negócio. É lógico que o que movimenta a ‘máquina’ é a economia, mas a questão não é se tem (créditos de carbono) para vender. A questão é se estamos preparados para vender”, disse.
E a resposta do especialista para a segunda hipótese formulada por ele é negativa, quando o âmbito em análise é a região de Piracicaba. “A BM&F (Bolsa de Mercados e Futuro) organizou um banco de dados, com uma relação de empresas interessadas e não há nenhuma da região”, disse. Manfrinato trabalha como consultor para empresas interessadas em em vender créditos de carbono. Diz ter entre seus clientes três aterros sanitários. “Nenhum é daqui”.
Fonte: Jornal de Piracicaba
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