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(GERAL)
                Pacote emergencial não impulsionará exportações de móveis
                
                    As medidas do governo de Santa Catarina que beneficiam as exportadoras de mobiliário irão apenas aliviar o fluxo de caixa das empresas.
O Compex, programa de compensação para exportadores anunciado pelo governo catarinense, reduzirá de 17% para 7% a alíquota de ICMS na compra de insumos usados na fabricação de móveis para exportação. Com o pacote, as empresas que tem créditos de ICMS a receber do Estado também ficam isentas do pagamento de contas de energia elétrica no limite de R$ 30 mil por mês. O Compex será válido por um ano a partir de março.
A assinatura do acordo das moveleiras com o governo ocorreu um dia após uma manifestação em que cerca de mil empresários e trabalhadores fecharam a rodovia BR-280. Os benefícios são válidos para as empresas exportadoras de mobiliário de São Bento do Sul e Rio Negrinho, que, junto com Campo Alegre são responsáveis por 40% das vendas externas de móveis do Brasil. "Essas medidas apenas amenizam as dificuldades para tentar manter as atividades", disse Adelino Denk, consultor responsável pela elaboração de um relatório sobre o setor.
A crise do setor é causada pelo mesmo motivo que atormenta os exportadores de todos os segmentos desde o ano passado, a valorização do real frente ao dólar. Segundo a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) a principal moeda mundial teve uma desvalorização de 24,5% somente em janeiro.
A maioria das empresas do setor de móveis fechou os contratos com antecedência projetando o dólar a R$ 2,40 e está sofrendo perdas efetivas. No segmento de móveis a situação é ainda mais grave do que em outros setores devido a compromissos assumidos anteriormente.
"Quando o dólar estava cotado a quase R$ 4 em 2002, as empresas da região foram pressionadas pelos clientes internacionais a baixar os preços. As que cederam hoje não conseguem retomar os valores", contou Denk. Nos principais países destino das exportações de móveis catarinense, como os Estados Unidos, a baixíssima inflação não permite reajustes superiores a 5% nos produtos. Segundo o consultor, seria necessário um aumento de pelo menos 20% nos móveis exportados para que as empresas deixassem de fechar as operações no vermelho.
A maior exportadora de São Bento do Sul e uma das maiores do ramo no Brasil demitiu funcionários, reduziu os salários em 17% e passou a fechar as fábricas nas sextas-feiras por falta de encomendas. A crise atinge também as empresas terceirizadas. Uma delas demitiu 60 funcionários e deu férias coletivas em fevereiro. "Nos próximos meses ainda pode haver demissões em massa ou até paralisação das atividades", afirmou o consultor.
A expectativa para esse ano é de que o setor ao menos mantenha as exportações de 2005. O faturamento em vendas externas das empresas localizadas nas três principais cidades do pólo - Rio Negrinho, São Bento do Sul e Campo Alegre - foi de US$ 400 milhões.
NetMarinha
Fonte: MewLog
                
                
                
                
                
            O Compex, programa de compensação para exportadores anunciado pelo governo catarinense, reduzirá de 17% para 7% a alíquota de ICMS na compra de insumos usados na fabricação de móveis para exportação. Com o pacote, as empresas que tem créditos de ICMS a receber do Estado também ficam isentas do pagamento de contas de energia elétrica no limite de R$ 30 mil por mês. O Compex será válido por um ano a partir de março.
A assinatura do acordo das moveleiras com o governo ocorreu um dia após uma manifestação em que cerca de mil empresários e trabalhadores fecharam a rodovia BR-280. Os benefícios são válidos para as empresas exportadoras de mobiliário de São Bento do Sul e Rio Negrinho, que, junto com Campo Alegre são responsáveis por 40% das vendas externas de móveis do Brasil. "Essas medidas apenas amenizam as dificuldades para tentar manter as atividades", disse Adelino Denk, consultor responsável pela elaboração de um relatório sobre o setor.
A crise do setor é causada pelo mesmo motivo que atormenta os exportadores de todos os segmentos desde o ano passado, a valorização do real frente ao dólar. Segundo a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) a principal moeda mundial teve uma desvalorização de 24,5% somente em janeiro.
A maioria das empresas do setor de móveis fechou os contratos com antecedência projetando o dólar a R$ 2,40 e está sofrendo perdas efetivas. No segmento de móveis a situação é ainda mais grave do que em outros setores devido a compromissos assumidos anteriormente.
"Quando o dólar estava cotado a quase R$ 4 em 2002, as empresas da região foram pressionadas pelos clientes internacionais a baixar os preços. As que cederam hoje não conseguem retomar os valores", contou Denk. Nos principais países destino das exportações de móveis catarinense, como os Estados Unidos, a baixíssima inflação não permite reajustes superiores a 5% nos produtos. Segundo o consultor, seria necessário um aumento de pelo menos 20% nos móveis exportados para que as empresas deixassem de fechar as operações no vermelho.
A maior exportadora de São Bento do Sul e uma das maiores do ramo no Brasil demitiu funcionários, reduziu os salários em 17% e passou a fechar as fábricas nas sextas-feiras por falta de encomendas. A crise atinge também as empresas terceirizadas. Uma delas demitiu 60 funcionários e deu férias coletivas em fevereiro. "Nos próximos meses ainda pode haver demissões em massa ou até paralisação das atividades", afirmou o consultor.
A expectativa para esse ano é de que o setor ao menos mantenha as exportações de 2005. O faturamento em vendas externas das empresas localizadas nas três principais cidades do pólo - Rio Negrinho, São Bento do Sul e Campo Alegre - foi de US$ 400 milhões.
NetMarinha
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