Voltar
Notícias
(GERAL)
Aluguel de floresta fica para 2007
O Ministério do Meio Ambiente já desistiu de implantar neste ano o plano de outorga de florestas públicas, previsto pelo Projeto de Lei de Gestão de Florestas Públicas, em tramitação no Senado. A avaliação do governo é que, com a demora na aprovação em plenário da lei, poderão ser implementadas durante a administração Lula apenas ações pontuais, como a criação de um distrito florestal na zona da BR-163.
A situação da lei de florestas públicas no Congresso ficou mais complicada anteontem. O relator do PL na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, José Agripino (PFL-RN), resolveu apresentar emendas ao projeto, descumprindo acordo feito no fim do ano passado.
Se as emendas forem aprovadas no plenário, onde o PL deve ser votado na próxima terça-feira, o texto precisará voltar à Câmara, o que seria ruim para o governo.
"Isso não foi um bode, foi um gnu na sala", disse à Folha o diretor do Programa Nacional de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Tasso Azevedo. "É muito ruim para o país."
O PL de florestas é considerado por ambientalistas o principal legado da gestão Lula para a Amazônia. A lei prevê a concessão de até 50 milhões de hectares de terras públicas para a exploração madeireira, de forma a pôr um freio na grilagem de terras (principal fator por trás do desmatamento) e alavancar a economia da região da maneira menos predatória possível.
Desde que assumiu a relatoria do projeto, no lugar do ruralista Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), Agripino tem colocado entraves à aprovação. Em dezembro, chegou a dizer que só encaminharia seu relatório ao plenário se fosse liberado dinheiro para construção de uma ponte em Aracaju e para o Pan-Americano no Rio.
A oposição tem três objeções ao PL: quer que as concessões em área de fronteira sejam submetidas ao Conselho de Segurança Nacional, que os diretores do Serviço Florestal Brasileiro (a ser criado pelo PL) sejam sabatinados pelo Senado e que concessões acima de 2.500 hectares sejam submetidas àquela Casa. O relatório de Agripino incorpora todas essas emendas.
O acordo para acelerar a aprovação do PL --que já havia passado sem emendas por três comissões do Senado-- foi que as objeções seriam matéria de um projeto separado, do senador Jefferson Peres (PDT-AM). Ontem, Peres reafirmou que esse também era seu entendimento.
Para que o PL pudesse ser implementado ainda em 2006, inclusive com a definição do primeiro bloco de concessões, o texto já deveria ter sido encaminhado para sanção presidencial.
Folha de SP
A situação da lei de florestas públicas no Congresso ficou mais complicada anteontem. O relator do PL na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, José Agripino (PFL-RN), resolveu apresentar emendas ao projeto, descumprindo acordo feito no fim do ano passado.
Se as emendas forem aprovadas no plenário, onde o PL deve ser votado na próxima terça-feira, o texto precisará voltar à Câmara, o que seria ruim para o governo.
"Isso não foi um bode, foi um gnu na sala", disse à Folha o diretor do Programa Nacional de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Tasso Azevedo. "É muito ruim para o país."
O PL de florestas é considerado por ambientalistas o principal legado da gestão Lula para a Amazônia. A lei prevê a concessão de até 50 milhões de hectares de terras públicas para a exploração madeireira, de forma a pôr um freio na grilagem de terras (principal fator por trás do desmatamento) e alavancar a economia da região da maneira menos predatória possível.
Desde que assumiu a relatoria do projeto, no lugar do ruralista Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), Agripino tem colocado entraves à aprovação. Em dezembro, chegou a dizer que só encaminharia seu relatório ao plenário se fosse liberado dinheiro para construção de uma ponte em Aracaju e para o Pan-Americano no Rio.
A oposição tem três objeções ao PL: quer que as concessões em área de fronteira sejam submetidas ao Conselho de Segurança Nacional, que os diretores do Serviço Florestal Brasileiro (a ser criado pelo PL) sejam sabatinados pelo Senado e que concessões acima de 2.500 hectares sejam submetidas àquela Casa. O relatório de Agripino incorpora todas essas emendas.
O acordo para acelerar a aprovação do PL --que já havia passado sem emendas por três comissões do Senado-- foi que as objeções seriam matéria de um projeto separado, do senador Jefferson Peres (PDT-AM). Ontem, Peres reafirmou que esse também era seu entendimento.
Para que o PL pudesse ser implementado ainda em 2006, inclusive com a definição do primeiro bloco de concessões, o texto já deveria ter sido encaminhado para sanção presidencial.
Folha de SP
Fonte:
Notícias em destaque
Feita de madeira, uma casa de 11 metros de altura achou seu lugar entre a montanha e o lago
O contexto do projeto dessa casa de madeira foi desafiador desde o início, com um terreno inclinado e solos frágeis...
(CONSTRUÇÃO CIVIL)
Congresso Florestal Latino-Americano será em Novembro , em Lima no Peru
O IX Congresso Florestal Latino-Americano (CONFLAT) acontecerá de 19 a 21 de novembro deste ano no auditório principal da UNALM, em...
(EVENTOS)
OITTO lança a edição 2023-2024 de sua Revisão Bienal no Dia Mundial da Estatística de 2025
A OITTO lança a edição 2023-2024 de sua Revisão Bienal no Dia Mundial da Estatística de 2025, que examina os...
(INTERNACIONAL)
Com alta de 20,7 por cento, Paraná consolida vice-liderança no valor da produção florestal
O Paraná é vice-líder no valor da produção florestal no País, com R$ 6,9 bilhões e alta de 20,7%...
(MERCADO)
Por que a madeira é vista como o material do futuro?
Enquanto o processo de fabricação do concreto e do aço polui muito, a madeira estoca carbono
Por que a madeira, um dos...
(MADEIRA E PRODUTOS)
Mato Grosso do Sul projeta expansão de 40 por cento na base florestal até 2028
Durante o evento Bracell 2030, o secretário Jaime Verruck destacou o papel do Estado na bioindústria e na economia regenerativa,...
(MERCADO)














