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(GERAL)
Papeleiras fazem estudo sobre destino de resíduos
Para reutilizar os resíduos da indústria 28 empresas do segmento de papel e celulose estão estudando alternativas e trocando experiência sobre projetos que devem gerar renda e evitar prejuízos para o meio ambiente. Atualmente, as sobras da indústria vão para aterros, prática totalmente aceita pelos órgãos ambientais, mas que não é a melhor opção.
Para que os aterros não sejam mais a única alternativa, o setor estuda soluções ambientalmente mais adequadas e economicamente viáveis para resolver o problema. A idéia e criar um projeto em conjunto com as varias indústrias de papel e celulose do Estado para começar a produção de materiais com os resíduos gerados pelo segmento.
O Sindicato das Indústrias de Celulose e Papel de Santa Catarina – Sinpesc – está promovendo encontros entre empresas de Santa Catarina, Paraná e do Rio Grande do Sul para trocar experiências e conhecer as diferentes alternativas utilizadas nos três estados. “A troca de experiências é muito importante para encontramos soluções. A destinação de resíduos é um problema comum em vários estados, e não só em Santa Catarina”, explica o presidente do Sinpesc, Flávio José Martins.
O engenheiro químico e coordenador técnico do Sinpesc, José Eliseu Kurpiel, diz que os empresários estão muito preocupados com o assunto. “Já faz algum tempo que estudamos a questão dos resíduos sólidos. O que queremos agora é procurar soluções comuns que fiquem disponíveis para todo o segmento”, argumenta. Para Kurpiel, este é um projeto inovador, que vai mudar a cultura de que o aterro é a única solução para as sobras da indústria. “Podemos agregar valor a tudo que está indo para o lixo.
A produção de energia é uma das alternativas para isso, e energia é um produto muito valorizado no mercado”, avalia Kurpiel. A madeira é o ciclo inicial de uma indústria que é a principal geradora de riquezas em Santa Catarina. A indústria de base florestal conta com 5280 estabelecimentos e emprega quase 85 mil trabalhadores, segundo pesquisa da Fiesc . O Estado é o primeiro exportador de móveis do País, o segundo em madeira e o terceiro em exportação de papel.
Resíduos podem gerar energia elétrica
A Valpasa, empresa de papel de Santa Catarina com unidade em Tangará, já estuda a possibilidade de produzir energia a partir da queima dos resíduos que será usada no processo produtivo dentro da própria indústria. Luiz Moser, Engenheiro Sanitarista e Ambiental, diz que a atividade consiste em um projeto de energia renovável, que visa à construção e a operação de uma usina de geração de energia de 2MW utilizando resíduos industriais como combustível.
“Todas as sobras serão queimadas em um incinerador. O vapor vai gerar calor suficiente para acionar uma turbina. Desta maneira vamos produzir energia elétrica”, explica Moser. “Hoje usamos na caldeira, cavacos – restos de madeira – e ainda somos obrigados a mandar os resíduos plásticos para os aterros”, finaliza Moser.
Fonte: Diário da Manhã (Chapeco, SC)
Para que os aterros não sejam mais a única alternativa, o setor estuda soluções ambientalmente mais adequadas e economicamente viáveis para resolver o problema. A idéia e criar um projeto em conjunto com as varias indústrias de papel e celulose do Estado para começar a produção de materiais com os resíduos gerados pelo segmento.
O Sindicato das Indústrias de Celulose e Papel de Santa Catarina – Sinpesc – está promovendo encontros entre empresas de Santa Catarina, Paraná e do Rio Grande do Sul para trocar experiências e conhecer as diferentes alternativas utilizadas nos três estados. “A troca de experiências é muito importante para encontramos soluções. A destinação de resíduos é um problema comum em vários estados, e não só em Santa Catarina”, explica o presidente do Sinpesc, Flávio José Martins.
O engenheiro químico e coordenador técnico do Sinpesc, José Eliseu Kurpiel, diz que os empresários estão muito preocupados com o assunto. “Já faz algum tempo que estudamos a questão dos resíduos sólidos. O que queremos agora é procurar soluções comuns que fiquem disponíveis para todo o segmento”, argumenta. Para Kurpiel, este é um projeto inovador, que vai mudar a cultura de que o aterro é a única solução para as sobras da indústria. “Podemos agregar valor a tudo que está indo para o lixo.
A produção de energia é uma das alternativas para isso, e energia é um produto muito valorizado no mercado”, avalia Kurpiel. A madeira é o ciclo inicial de uma indústria que é a principal geradora de riquezas em Santa Catarina. A indústria de base florestal conta com 5280 estabelecimentos e emprega quase 85 mil trabalhadores, segundo pesquisa da Fiesc . O Estado é o primeiro exportador de móveis do País, o segundo em madeira e o terceiro em exportação de papel.
Resíduos podem gerar energia elétrica
A Valpasa, empresa de papel de Santa Catarina com unidade em Tangará, já estuda a possibilidade de produzir energia a partir da queima dos resíduos que será usada no processo produtivo dentro da própria indústria. Luiz Moser, Engenheiro Sanitarista e Ambiental, diz que a atividade consiste em um projeto de energia renovável, que visa à construção e a operação de uma usina de geração de energia de 2MW utilizando resíduos industriais como combustível.
“Todas as sobras serão queimadas em um incinerador. O vapor vai gerar calor suficiente para acionar uma turbina. Desta maneira vamos produzir energia elétrica”, explica Moser. “Hoje usamos na caldeira, cavacos – restos de madeira – e ainda somos obrigados a mandar os resíduos plásticos para os aterros”, finaliza Moser.
Fonte: Diário da Manhã (Chapeco, SC)
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