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(GERAL)
Vale propõe plano de reflorestamento
A Companhia Vale do Rio Doce apresentou nesta semana à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, projeto de recuperação de áreas e reflorestamento em algumas regiões em que atua a companhia, principalmente na Amazônia e em Minas Gerais. Fruto de estudos realizados por mais de três anos, o programa sugere mudanças na atual legislação ambiental - que estipula que apenas 20% da área já utilizada por diversas atividades econômicas sejam revitalizadas.
Essa proporção varia de região para região, até 50%/50%, mas na Amazônia a exigência chega a 80% de preservação da área nativa, mesmo que já esteja degradada por outras atividades.
O plano também prevê fomentar uma nova atividade econômica nessas regiões para utilizar a mão-de-obra local. “É possível regenerar essas áreas sem afetar o meio ambiente”, afirmou ao Valor Roger Agnelli, presidente da mineradora. Segundo o executivo, a ministra se mostrou bastante “receptiva” à idéia apresentada pela companhia.
A Vale não revelou quanto investirá nesse projeto, que deverá ser desenvolvido no médio e longo prazo. O plano, segundo detalhou Agnelli, prevê a revegetação (com espécies nativas) de 50 mil hectares, além de outros 150 mil hectares de reflorestamento com eucaliptos. A mineradora possui um banco genético, localizado no Espírito Santo, com 13 milhões de mudas de plantas nativas e 23 milhões de eucaliptos. “Hoje, dispomos de tecnologia moderna para retirar e devolver, revitalizada, as áreas operadas.”
O projeto também quer estimular o comportamento ambiental responsável dos produtos ferro-gusa no entorno da mina de ferro de Carajás. De acordo com Agnelli, a vale quer restringir a venda de minério de ferro apenas a guseiros que utilizem carvão vegetal proveniente de florestas plantadas, ao invés de madeira nativa. “A falta de fiscalização contribui para o desmatamento na região”, disse.
Segundo o executivo, hoje no país há “centenas de milhares de pessoas” que dependem da atividade de produção de carvão para fabricação de gusa. “Queremos oferecer uma alternativa econômica a essas famílias, que chegaram a região, estimuladas por planos ambiciosos de ocupação e assentamento, mas foram abandonadas”. A Vale se propôs garantir a compra da madeira, firmados em contratos de longo prazo.
O presidente da Vale afirmou que está seguindo os mesmos padrões de excelência ambiental adotados no Brasil em seus projetos de investimento no exterior, a despeito das legislações mais flexíveis nesses países. Segundo ele, os governos elaboraram normas que visam facilitar o crescimento econômico local. “Mas temos que adotar um padrão em âmbito global porque as organizações não governamentais (ONGs) “pegam no pé´”.
A Vale possui projetos em andamento em Moçambique e Austrália (carvão e manganês), África do Sul, Gabão (manganês), Angola, Mongólia, Venezuela, Peru (fosfato), Chile e Argentina (potássio).
Patrícia Nakamura e Vera Saavedra Durão, de São Paulo
Essa proporção varia de região para região, até 50%/50%, mas na Amazônia a exigência chega a 80% de preservação da área nativa, mesmo que já esteja degradada por outras atividades.
O plano também prevê fomentar uma nova atividade econômica nessas regiões para utilizar a mão-de-obra local. “É possível regenerar essas áreas sem afetar o meio ambiente”, afirmou ao Valor Roger Agnelli, presidente da mineradora. Segundo o executivo, a ministra se mostrou bastante “receptiva” à idéia apresentada pela companhia.
A Vale não revelou quanto investirá nesse projeto, que deverá ser desenvolvido no médio e longo prazo. O plano, segundo detalhou Agnelli, prevê a revegetação (com espécies nativas) de 50 mil hectares, além de outros 150 mil hectares de reflorestamento com eucaliptos. A mineradora possui um banco genético, localizado no Espírito Santo, com 13 milhões de mudas de plantas nativas e 23 milhões de eucaliptos. “Hoje, dispomos de tecnologia moderna para retirar e devolver, revitalizada, as áreas operadas.”
O projeto também quer estimular o comportamento ambiental responsável dos produtos ferro-gusa no entorno da mina de ferro de Carajás. De acordo com Agnelli, a vale quer restringir a venda de minério de ferro apenas a guseiros que utilizem carvão vegetal proveniente de florestas plantadas, ao invés de madeira nativa. “A falta de fiscalização contribui para o desmatamento na região”, disse.
Segundo o executivo, hoje no país há “centenas de milhares de pessoas” que dependem da atividade de produção de carvão para fabricação de gusa. “Queremos oferecer uma alternativa econômica a essas famílias, que chegaram a região, estimuladas por planos ambiciosos de ocupação e assentamento, mas foram abandonadas”. A Vale se propôs garantir a compra da madeira, firmados em contratos de longo prazo.
O presidente da Vale afirmou que está seguindo os mesmos padrões de excelência ambiental adotados no Brasil em seus projetos de investimento no exterior, a despeito das legislações mais flexíveis nesses países. Segundo ele, os governos elaboraram normas que visam facilitar o crescimento econômico local. “Mas temos que adotar um padrão em âmbito global porque as organizações não governamentais (ONGs) “pegam no pé´”.
A Vale possui projetos em andamento em Moçambique e Austrália (carvão e manganês), África do Sul, Gabão (manganês), Angola, Mongólia, Venezuela, Peru (fosfato), Chile e Argentina (potássio).
Patrícia Nakamura e Vera Saavedra Durão, de São Paulo
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