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(GERAL)
Investimento na China ultrapassa US$ 100 bi, diz IIF
A China foi o primeiro país a superar a marca de US$ 100 bilhões em investimento estrangeiro líquido, segundo o Institute of International Finance (IIF), que reúne os maiores bancos globais. Sozinha, a China recebeu 27% do investimento externo em países emergentes em 2005, o dobro dos recursos aplicados em toda América Latina (cerca de US$ 44 bilhões líquidos) e dez vezes mais que os US$ 10,5 bilhões líquidos no Brasil.
Cerca de US$ 50 bilhões foram investidos em atividades produtivas no país (investimento direto). Para o presidente do IIF, Charles Dallara, o que vem atraindo as multinacionais para a China não é tanto a perspectiva de valorização cambial que pode beneficiar os balanços no futuro, mas o gigantesco mercado interno, aliado à eficiência do país como plataforma de exportação.
Além disso, a China tem um contingente gigantesco de mão-de-obra qualificada (o país forma anualmente mais engenheiros que os EUA). Esses fatores positivos "compensam", segundo Dallara, pontos negativos para o investidor internacional na China, como o desrespeito à propriedade intelectual. "Acho que os governos da América Latina podem aprender com o exemplo chinês que um real compromisso com atração de recursos externos funciona", diz Dallara. Deng Xiaoping lançou o plano de atração de investimentos externos no setor produtivo na década de 90, reduzindo a burocracia e facilitando parcerias com os estrangeiros.
Além do investimento direto, a China recebeu US$ 18 bilhões em investimento de portfólio, mas parte disso poderia também ser considerado investimento direto porque representa compra de participações em instituições financeiras do país. O país também vem recebendo grande fluxo de crédito bancário (US$ 13 bilhões no ano passado) e captação de bônus (US$ 24 bilhões líquidos).
No ano passado, o Brasil recebeu cerca de US$ 12 bilhões em investimento direto, número que deve ficar estável este ano. Mas há um fator positivo na estabilidade: há um aumento de investimento estrangeiro no país, mas que está sendo compensado por recursos investidos no exterior pelas novas multinacionais brasileiras, como AmBev, Embraer ou Coteminas. O IIF não tinha ontem disponíveis os detalhes de investimentos brasileiros no exterior. O resultado líquido de investimento privado foi de US$ 10,5 bilhões, e deve crescer cerca de 30% este ano, para US$ 14 bilhões.
Pela primeira vez em seis anos, em 2006 o Brasil pode voltar a receber crédito bancário externo em termos líquidos. A previsão é de uma entrada de US$ 700 milhões, depois de uma redução de linhas de crédito de US$ 7 bilhões no ano passado. O resultado líquido de emissão de bônus foi de US$ 3,6 bilhões, mas o IIF prevê que este ano esse resultado fique perto de zero ou seja negativo, porque tanto o governo quanto empresas privadas aproveitaram as boas condições de mercado para pré-financiar as necessidades externas em 2006. Os investimentos de porfólio ficaram positivos em US$ 3,6 bilhões.
O ano passado bateu todos os recordes de investimento em mercados emergentes, com a pressão de baixas taxas de juros nos países desenvolvidos. O IIF revisou para cima o total investido e acredita que 2005 tenha fechado com um total de US$ 358 bilhões em investimento, 12% acima do ano anterior
A revisão ocorreu, segundo relatório do IIF, por causa do crescimento de empréstimos de bancos comerciais no fim do ano para a Rússia e China.
Em investimentos diretos, a Ásia concentrou 41% do total, seguida de perto pela Europa do Leste. A América Latina manteve a proporção de 12% do total.
Os maiores bancos esperam que o ritmo de crescimento continue acelerado nos mercados emergentes este ano - 5,9%. A América Latina terá uma taxa de crescimento menor que a média, de apenas 3,9%, e a previsão do para o Brasil é de 3,5%.
A Argentina deve continuar recebendo o mesmo volume de recursos externos em 2006 que recebeu em 2005- cerca de US$ 4,3 bilhões. Dallara diz que é difícil separar o que é realmente investimento estrangeiro e o que são investimentos de argentinos que haviam mandado dinheiro para fora do país antes da crise, e agora começa a retornar ao país.
Fonte:Global 21
Cerca de US$ 50 bilhões foram investidos em atividades produtivas no país (investimento direto). Para o presidente do IIF, Charles Dallara, o que vem atraindo as multinacionais para a China não é tanto a perspectiva de valorização cambial que pode beneficiar os balanços no futuro, mas o gigantesco mercado interno, aliado à eficiência do país como plataforma de exportação.
Além disso, a China tem um contingente gigantesco de mão-de-obra qualificada (o país forma anualmente mais engenheiros que os EUA). Esses fatores positivos "compensam", segundo Dallara, pontos negativos para o investidor internacional na China, como o desrespeito à propriedade intelectual. "Acho que os governos da América Latina podem aprender com o exemplo chinês que um real compromisso com atração de recursos externos funciona", diz Dallara. Deng Xiaoping lançou o plano de atração de investimentos externos no setor produtivo na década de 90, reduzindo a burocracia e facilitando parcerias com os estrangeiros.
Além do investimento direto, a China recebeu US$ 18 bilhões em investimento de portfólio, mas parte disso poderia também ser considerado investimento direto porque representa compra de participações em instituições financeiras do país. O país também vem recebendo grande fluxo de crédito bancário (US$ 13 bilhões no ano passado) e captação de bônus (US$ 24 bilhões líquidos).
No ano passado, o Brasil recebeu cerca de US$ 12 bilhões em investimento direto, número que deve ficar estável este ano. Mas há um fator positivo na estabilidade: há um aumento de investimento estrangeiro no país, mas que está sendo compensado por recursos investidos no exterior pelas novas multinacionais brasileiras, como AmBev, Embraer ou Coteminas. O IIF não tinha ontem disponíveis os detalhes de investimentos brasileiros no exterior. O resultado líquido de investimento privado foi de US$ 10,5 bilhões, e deve crescer cerca de 30% este ano, para US$ 14 bilhões.
Pela primeira vez em seis anos, em 2006 o Brasil pode voltar a receber crédito bancário externo em termos líquidos. A previsão é de uma entrada de US$ 700 milhões, depois de uma redução de linhas de crédito de US$ 7 bilhões no ano passado. O resultado líquido de emissão de bônus foi de US$ 3,6 bilhões, mas o IIF prevê que este ano esse resultado fique perto de zero ou seja negativo, porque tanto o governo quanto empresas privadas aproveitaram as boas condições de mercado para pré-financiar as necessidades externas em 2006. Os investimentos de porfólio ficaram positivos em US$ 3,6 bilhões.
O ano passado bateu todos os recordes de investimento em mercados emergentes, com a pressão de baixas taxas de juros nos países desenvolvidos. O IIF revisou para cima o total investido e acredita que 2005 tenha fechado com um total de US$ 358 bilhões em investimento, 12% acima do ano anterior
A revisão ocorreu, segundo relatório do IIF, por causa do crescimento de empréstimos de bancos comerciais no fim do ano para a Rússia e China.
Em investimentos diretos, a Ásia concentrou 41% do total, seguida de perto pela Europa do Leste. A América Latina manteve a proporção de 12% do total.
Os maiores bancos esperam que o ritmo de crescimento continue acelerado nos mercados emergentes este ano - 5,9%. A América Latina terá uma taxa de crescimento menor que a média, de apenas 3,9%, e a previsão do para o Brasil é de 3,5%.
A Argentina deve continuar recebendo o mesmo volume de recursos externos em 2006 que recebeu em 2005- cerca de US$ 4,3 bilhões. Dallara diz que é difícil separar o que é realmente investimento estrangeiro e o que são investimentos de argentinos que haviam mandado dinheiro para fora do país antes da crise, e agora começa a retornar ao país.
Fonte:Global 21
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