Voltar
Notícias
29
dez
2005
(GERAL)
Balança deve surpreender em 2006
O resultado da balança comercial no ano que vem deve contrariar as previsões pessimistas, como em 2005. Segundo estudo do economista Roberto Giannetti da Fonseca, da Funcex, em 2006, o saldo comercial deve ficar em US$ 42,2 bilhões. Neste ano, o valor deve alcançar US$ 44,5 bilhões.
"Exceto em condições absolutamente anormais e inesperadas nos cenários doméstico e externo, o saldo comercial de 2006 não deverá se afastar muito do número relativo a 2005", afirma. Do lado das exportações, a estimativa conservadora é a de que elas atinjam US$ 129 bilhões, um crescimento de 8,9%. Tal desempenho se escora nas perspectivas de ampliação de 7% das vendas externas mundiais.
Mesmo valorizado, ele diz que o câmbio não deverá assustar. "O mais provável é que ele se mantenha em patamares não muito diferentes dos atuais. Não é provável que caia abaixo de R$ 2,00, mas também não deve retornar a valores superiores a R$ 2,50."
A explicação para o movimento no câmbio, segundo ele, está na manutenção de fluxos positivos de moeda estrangeira para o país. O Brasil ainda será capaz de obter um saldo positivo na balança de transações correntes; não deverá haver maiores pressões para o refinanciamento da dívida externa, e a taxa de juros ainda elevada irá manter a atração de recursos externos.
A valorização, porém, deve ter alguma influência sobre as importações. Pelos cálculos de Giannetti da Fonseca, elas devem crescer a uma taxa de 10,5%. O efeito cambial poderá dar um estímulo adicional e elevar essa taxa para 15% no ano que vem. O valor importado deve chegar a US$ 86,8 bilhões.
Ainda a favorecer o crescimento das importações, o economista cita três fatores: queda da taxa de juros, aumento do rendimento do trabalhador e da disponibilidade de crédito. Esses fatores deverão ter peso mais forte sobre as compras de bens de capital e de consumo.
Fonte: Folha de S. Paulo
"Exceto em condições absolutamente anormais e inesperadas nos cenários doméstico e externo, o saldo comercial de 2006 não deverá se afastar muito do número relativo a 2005", afirma. Do lado das exportações, a estimativa conservadora é a de que elas atinjam US$ 129 bilhões, um crescimento de 8,9%. Tal desempenho se escora nas perspectivas de ampliação de 7% das vendas externas mundiais.
Mesmo valorizado, ele diz que o câmbio não deverá assustar. "O mais provável é que ele se mantenha em patamares não muito diferentes dos atuais. Não é provável que caia abaixo de R$ 2,00, mas também não deve retornar a valores superiores a R$ 2,50."
A explicação para o movimento no câmbio, segundo ele, está na manutenção de fluxos positivos de moeda estrangeira para o país. O Brasil ainda será capaz de obter um saldo positivo na balança de transações correntes; não deverá haver maiores pressões para o refinanciamento da dívida externa, e a taxa de juros ainda elevada irá manter a atração de recursos externos.
A valorização, porém, deve ter alguma influência sobre as importações. Pelos cálculos de Giannetti da Fonseca, elas devem crescer a uma taxa de 10,5%. O efeito cambial poderá dar um estímulo adicional e elevar essa taxa para 15% no ano que vem. O valor importado deve chegar a US$ 86,8 bilhões.
Ainda a favorecer o crescimento das importações, o economista cita três fatores: queda da taxa de juros, aumento do rendimento do trabalhador e da disponibilidade de crédito. Esses fatores deverão ter peso mais forte sobre as compras de bens de capital e de consumo.
Fonte: Folha de S. Paulo
Fonte:
Notícias em destaque

As exportações de madeira da Malásia podem ganhar vantagem competitiva nos EUA?
As exportações de madeira da Malásia podem ganhar vantagem competitiva no mercado americano devido às tarifas mais...
(INTERNACIONAL)

Onde está localizada a maior árvore do mundo? Sua altura supera a do Cristo Redentor
Com um tamanho gigantesco, essas árvores podem ser consideradas verdadeiros arranha-céus verdes. Algumas delas têm o dobro da...
(GERAL)

O Brasil se tornou o maior fornecedor de aglomerados de madeira da China
De acordo com a Alfândega da China, as importações de aglomerados de madeira da Tailândia caíram 51% no primeiro...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Governo de Ontário lança "Plano de Ação para Construção Avançada em Madeira"
O governo de Ontário lançou o Plano de Ação para Construção Avançada em Madeira para aumentar a...
(GERAL)

Construção do arranha-céu de madeira maciça ‘mais alto do mundo’ está em andamento
Começou a construção do Neutral Edison (The Edison), uma torre de madeira maciça de 31 andares no centro de Milwaukee,...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Construção em madeira em massa atingirá US$ 1,5 bilhão até 2031
A indústria global de construção em madeira em massa gerou US$ 857,1 milhões em 2021 e a previsão...
(MADEIRA E PRODUTOS)