Voltar
Notícias
26
dez
2005
(GERAL)
Estudo diz que EUA transferiram poluição para a China
Uma pesquisa mostra que os Estados Unidos reduziram ligeiramente as suas emissões de carbono às custas do aumento das importações da China, onde dobrou a liberação de gases do efeito estufa.
Divulgado neste mês nos Estados Unidos pelo NCAR - Centro Nacional para Pesquisa Atmosférica, o estudo mostra que o comércio pode afetar significativamente as emissões de gases do efeito estufa, que provocam o aquecimento do planeta.
Entre 1997 e 2003, os Estados Unidos deixaram de emitir 1,711 milhão de toneladas de dióxido de carbono (CO2) ao importar produtos da China, em vez de fabricá-los em seu território. Pelos cálculos da pesquisadora Shui Bin, do NCAR, nesse período, a redução nas emissões de carbono dos Estados Unidos foi pouco superior a 3%.
No entanto, essa diminuição nas emissões americanas foi mais que compensada por um aumento nas emissões da China. Em 1997, as exportações chinesas para os Estados Unidos responderam por 7% da geração de CO2 no país asiático. Sete anos depois, o percentual tinha dobrado para 14%. Fábricas nos países em desenvolvimento tendem a usar mais energia que nos países desenvolvidos.
Déficit comercial e emissões - “Os Estados Unidos possuem o maior déficit comercial do mundo, o que nos levou a suspeitar que suas emissões de poluentes fossem maiores do que as que normalmente são consideradas”, contou Shui à BBC.
Os números podem ser ainda mais elevados, pois a análise exclui o combustível usado para transportar os produtos importados pelos Estados Unidos. Os pesquisadores usam o conceito de “vazamento de carbono” para explicar a relação entre comércio e emissões.
Um país desenvolvido pode, em tese, cumprir metas de redução de carbono ao elevar suas importações de países que não precisam seguir compromissos obrigatórios de corte nas emissões, como é o caso da China. É como se a geração de carbono fosse transferida ("vazada") de um país a outro via comércio.
Há quem argumente que os países ocidentais deveriam ser responsáveis por todas as emissões dos produtos que consomem, sejam eles fabricados domesticamente ou importados.
Michael Grubb, do Imperial College, de Londres, acredita que as taxas de “vazamento de carbono” provavelmente são pequenas. Ele assinala que é difícil medir e calcular as emissões de acordo com o usuário final em vez do produtor.
(BBC Brasil/ Estadão Online)
Divulgado neste mês nos Estados Unidos pelo NCAR - Centro Nacional para Pesquisa Atmosférica, o estudo mostra que o comércio pode afetar significativamente as emissões de gases do efeito estufa, que provocam o aquecimento do planeta.
Entre 1997 e 2003, os Estados Unidos deixaram de emitir 1,711 milhão de toneladas de dióxido de carbono (CO2) ao importar produtos da China, em vez de fabricá-los em seu território. Pelos cálculos da pesquisadora Shui Bin, do NCAR, nesse período, a redução nas emissões de carbono dos Estados Unidos foi pouco superior a 3%.
No entanto, essa diminuição nas emissões americanas foi mais que compensada por um aumento nas emissões da China. Em 1997, as exportações chinesas para os Estados Unidos responderam por 7% da geração de CO2 no país asiático. Sete anos depois, o percentual tinha dobrado para 14%. Fábricas nos países em desenvolvimento tendem a usar mais energia que nos países desenvolvidos.
Déficit comercial e emissões - “Os Estados Unidos possuem o maior déficit comercial do mundo, o que nos levou a suspeitar que suas emissões de poluentes fossem maiores do que as que normalmente são consideradas”, contou Shui à BBC.
Os números podem ser ainda mais elevados, pois a análise exclui o combustível usado para transportar os produtos importados pelos Estados Unidos. Os pesquisadores usam o conceito de “vazamento de carbono” para explicar a relação entre comércio e emissões.
Um país desenvolvido pode, em tese, cumprir metas de redução de carbono ao elevar suas importações de países que não precisam seguir compromissos obrigatórios de corte nas emissões, como é o caso da China. É como se a geração de carbono fosse transferida ("vazada") de um país a outro via comércio.
Há quem argumente que os países ocidentais deveriam ser responsáveis por todas as emissões dos produtos que consomem, sejam eles fabricados domesticamente ou importados.
Michael Grubb, do Imperial College, de Londres, acredita que as taxas de “vazamento de carbono” provavelmente são pequenas. Ele assinala que é difícil medir e calcular as emissões de acordo com o usuário final em vez do produtor.
(BBC Brasil/ Estadão Online)
Fonte:
Notícias em destaque

Exportações brasileiras de produtos madeireiros (exceto celulose e papel) diminuíram 12 por cento em valo
Em maio de 2025, as exportações brasileiras de produtos madeireiros (exceto celulose e papel) diminuíram 12% em valor em...
(MERCADO)

Suzano e SEST/SENAT impulsionam qualificação profissional e geração de empregos no setor florestal em Três Lagoas (MS)
Programa Escola de Motoristas já formou 57 motoristas, dos(as) quais 47,37% foram contratados pelas operações florestais da...
(GERAL)

As exportações de madeira da Malásia podem ganhar vantagem competitiva nos EUA?
As exportações de madeira da Malásia podem ganhar vantagem competitiva no mercado americano devido às tarifas mais...
(INTERNACIONAL)

Onde está localizada a maior árvore do mundo? Sua altura supera a do Cristo Redentor
Com um tamanho gigantesco, essas árvores podem ser consideradas verdadeiros arranha-céus verdes. Algumas delas têm o dobro da...
(GERAL)

O Brasil se tornou o maior fornecedor de aglomerados de madeira da China
De acordo com a Alfândega da China, as importações de aglomerados de madeira da Tailândia caíram 51% no primeiro...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Governo de Ontário lança "Plano de Ação para Construção Avançada em Madeira"
O governo de Ontário lançou o Plano de Ação para Construção Avançada em Madeira para aumentar a...
(GERAL)