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(GERAL)
Estudo mostra que as florestas se fortalecem com o aumento dos níveis de CO2
A produtividade florestal pode aumentar significativamente em uma atmosfera enriquecida com dióxido de carbono, de acordo com novos estudos que desafiam relatórios recentes que questionam a importância da fertilização das florestas por dióxido de carbono.
O estudo, realizado por pesquisadores do Laboratório Nacional de Energia de Oak Ridge (ORNL – Oak Ridge National Laboratory) e dez outras instituições dos EUA e da Europa, revelou uma forte relação entre a produtividade de uma floresta sob as condições atuais da atmosfera e sob condições de enriquecimento por dióxido de carbono.
“A resposta indica que um há um aumento de 23% na produtividade em uma atmosfera futura”, disse Rich Norby, do ORNL, principal autor do estudo. “O que foi especialmente surpreendente para os pesquisadores foi a consistência da resposta”.
Os pesquisadores analisaram dados de quatro experimentos nos quais uma floresta jovem foi exposta por vários anos a uma atmosfera com a concentração de dióxido de carbono provável para a metade deste século. Os experimentos ocorreram em uma floresta decídua do Tennessee, em uma floresta de pinheiros da Carolina do Norte, uma floreta de Wisconsin e em uma plantação de alta produtividade na Itália.
O time de pesquisadores calculou a produtividade primária (a fixação anual de carbono por plantas para matéria orgânica) para cada local através da : madeira, folhas e produção de raízes finas. Os resultados foram surpreendentes.
Análises mais detalhadas das informações revelaram os mecanismos das respostas de produtividade das florestas. Nas florestas que possuem uma quantidade relativamente pequena de área por folhas, a resposta aos níveis elevados de carbono foram explicads pelo aumento da absorção da luz. Com uma área maior nas folhas, entretanto, a resposta foi um aumento na eficiência da conversão da energia da luz para matéria orgânica. Separando as respostas em área da folha e eficiência na utilização da luz, a análise combina muito bem com análises feitas em larga escala baseadas em imagens de satélite, disse Norby.
Norby diz que esta análise será de extrema importância como benchmark para avaliar as previsões dos ecossistemas e modelos globais, alarmando que estes estudos não devem ser razão para ignorar as crescentes emissões de dióxido de carbono para a atmosfera.
“Apesar de a fertilização por dióxido de carbono das florestas pode diminuir a velocidade do aumento da concentração de CO2 na atmosfera, um aumento de 23% na produtividade não é suficiente para estabilizar esta concentração”, disse ele. “Entender o processo do carbono nos ecossistemas continua sendo um desafio prioritário para as pesquisas”.
Este estudo, financiado principalmente pela divisão de Ciência e Pesquisas Biológicas e Ambientais do DOE (Departamento Of Energy) e pela National Science Foundation.
Fonte: Fernanda B Muller - CarbonoBrasil, com informações de GreenBiz.com
O estudo, realizado por pesquisadores do Laboratório Nacional de Energia de Oak Ridge (ORNL – Oak Ridge National Laboratory) e dez outras instituições dos EUA e da Europa, revelou uma forte relação entre a produtividade de uma floresta sob as condições atuais da atmosfera e sob condições de enriquecimento por dióxido de carbono.
“A resposta indica que um há um aumento de 23% na produtividade em uma atmosfera futura”, disse Rich Norby, do ORNL, principal autor do estudo. “O que foi especialmente surpreendente para os pesquisadores foi a consistência da resposta”.
Os pesquisadores analisaram dados de quatro experimentos nos quais uma floresta jovem foi exposta por vários anos a uma atmosfera com a concentração de dióxido de carbono provável para a metade deste século. Os experimentos ocorreram em uma floresta decídua do Tennessee, em uma floresta de pinheiros da Carolina do Norte, uma floreta de Wisconsin e em uma plantação de alta produtividade na Itália.
O time de pesquisadores calculou a produtividade primária (a fixação anual de carbono por plantas para matéria orgânica) para cada local através da : madeira, folhas e produção de raízes finas. Os resultados foram surpreendentes.
Análises mais detalhadas das informações revelaram os mecanismos das respostas de produtividade das florestas. Nas florestas que possuem uma quantidade relativamente pequena de área por folhas, a resposta aos níveis elevados de carbono foram explicads pelo aumento da absorção da luz. Com uma área maior nas folhas, entretanto, a resposta foi um aumento na eficiência da conversão da energia da luz para matéria orgânica. Separando as respostas em área da folha e eficiência na utilização da luz, a análise combina muito bem com análises feitas em larga escala baseadas em imagens de satélite, disse Norby.
Norby diz que esta análise será de extrema importância como benchmark para avaliar as previsões dos ecossistemas e modelos globais, alarmando que estes estudos não devem ser razão para ignorar as crescentes emissões de dióxido de carbono para a atmosfera.
“Apesar de a fertilização por dióxido de carbono das florestas pode diminuir a velocidade do aumento da concentração de CO2 na atmosfera, um aumento de 23% na produtividade não é suficiente para estabilizar esta concentração”, disse ele. “Entender o processo do carbono nos ecossistemas continua sendo um desafio prioritário para as pesquisas”.
Este estudo, financiado principalmente pela divisão de Ciência e Pesquisas Biológicas e Ambientais do DOE (Departamento Of Energy) e pela National Science Foundation.
Fonte: Fernanda B Muller - CarbonoBrasil, com informações de GreenBiz.com
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